Um sonho Para Mim

By kaya1000

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Desesperado para evitar a vergonha de ser plantado no altar, Colin Vaughn escolhe a pessoa mais aleatória qu... More

Nota da Autora
1. Uma Versão Diferente
2. Noiva Por Acaso
3. A Dama e a Vagabunda
4. Pode Beijar a sua Esposa... Ou não!
5. Até que o prazo nos separe
6. Prometo estar aqui
7. Uma Dama condenada
8. Prometo proteger-te
9. Lar, doce Lar?
10. Sua Nova e maravilhosa Família
11. Cabeça contra a Parede
12. Um passo em Falso
13. Depois do Fim
14. Donos das Próprias Histórias
15. A última Mulher em Pé
16. Um Óptimo Dia
17. Uma Visita Inesperada
18. Simplesmente Acontece
19. Um convite acima da Hora
20. E Se Não Fôr Mais Uma Mentira?
21. Isto Não Está Certo!
22. Conversas Tensas e Duras Confissões (round 1) - Parte 1
23. Conversas Tensas e Duras Confissões (round 1) - parte 2
24. Em Apuros
25. A Única Saída
26. Na Teia do Aranha
27. Ponto e Vírgula
29. Guerreiros e Caídos
30. Afundando por dentro
31. Duros de Derrubar
32. Uma Simples Recepção - parte 1
33. Uma Simples Recepção - parte 2
34. Uma Dama Em Evasão - parte 1
35. Quem te tornas
36. Mortas-Vivas
37. Uma Simples Demonstração
38. Um Monstro na Cidade
39. Bad Lovers
40. Capuchinho Preto perdida na Floresta
41. Tempo de Antena
42. Into the Woods
43. Serenidade e Tolerância
44. Bom trabalho, querida
45. Ares do Ocidente
46. Dançando com o inimigo
47 - Game on
48. A Cláusula
49. O Peão Mais Sortudo Da História
50. Casados Para O Caso
51. A Falsa Loira
52. O Preço Da Liberdade
53. O peso das escolhas
54. Mas que inf...🤷🏾‍♀️🤷🏾
55. plano A
56. Jogadas Desesperadas

28. Desesperados

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By kaya1000

Depois de muito tempo a porta do quarto se abriu e Monique levantou-se para ver Colin entrar com uma tábua de jantar nas mãos.

Ele se deteve na entrada e olhou para ela como se a avaliasse e tentasse ler suas intenções, vagarosamente fechou a porta com o pé e, sem tirar os olhos dela, se dirigiu á cómoda para deixar a tábua.

Monique tomou a chance e correu para abrir a porta antes de Colin se desfazer da tábua, mas as mãos dele a agarraram de trás e puxaram novamente para dentro.

- Larga-me! Larga-me já, Colin, ou eu acabo contigo. - ela gritou a espernear.

- Fica quieta, Monique. Não aja como louca.

- Eu juro que te vais arrepender por isto, eu vou te fazer pagar - ela gritou e abaixou a cabeça para morder a primeira parte dele que alcançou.

Colin a soltou devido a dor, mas logo a agarrou quando voltava a tentar fugir e empurrou para dentro. Trancou a porta e segurou a chave na sua mão no exacto momento em que ela corria para mais uma luta.

- Chega! Pára aí - ele gritou de volta e ela parou - Não torre a minha paciência, Monique, não estou no espírito para brincar.

- Como se atreve a fazer isso comigo? Hã? Como se atreve a me trancar aqui como sua prisioneira? Comment oses-tu? (Como ousas?) - ralhou a francesa, revoltada.

- Porque eu não podia lidar contigo naquele momento, Monique. Estou com um problema agora, se você não percebeu.

- Você está com vários problemas agora, Colin, mas aquela mulher é o menor deles, acredite em mim. Ela é simples de despachar, você simplesmente se livra dela e foca no que realmente importa.

- Eu não sei porquê você veio aqui, Monique. Na verdade não sei porquê você voltou, mas as coisas mudaram desde que você decidiu fazer o que fez e nunca voltarão a ser iguais. Ariela e eu...

- Eu não importo com essa mulher, não estou aqui por ela e quero que ela exploda. Estou aqui por ti, Colin, para explicar o que aconteceu, o que está a acontecer e vai acontecer, mas como fez na casa da sua mãe naquele dia, você não me está a dar ouvidos.

- Porque eu não quero te ouvir. Como eu disse na casa da minha mãe, não quero ouvir nenhuma das suas histórias. Eu amo a Ariela, Monique. Acho que essa parte você ouviu também. Eu me apaixonei por ela e quero que o meu futuro seja com ela. Só que para a minha desgraça, agora está tudo nas tuas mãos.

- Pois está. Está tudo nas minhas mãos e eu nunca vou abrir mão de ti para essa mulher.

- Mas isso é idiota, não percebes? Tu fazeres o braço de ferro connosco não vai me fazer voltar para ti. Tú me abandonaste, Monique. Desististe de nós quando estávamos... - ele desiste, jurou para si que não revisitaria tudo o que estava perdido. Não abriria velhas feridas - Não tens o direito de embargar o meu amor, muito menos de...

- Ai, chega! - ela grita-lhe, não suportando mais ouvir-lhe medir seus direitos e humilha-la ao implorar por outra mulher - chega de me falares dessa mulher e do que fiz, estás a me distrair do verdadeiro problema aqui. Eu sei o que fiz. Sei o que fiz e sei por que fiz e você vai me pedir desculpas no final. Nós fomos vítimas, Colin. Fomos vítimas de um plano de dominação extremo e você tem que falar com o Rupert agora. Tem que impedir-lhe de firmar a parceria com os árabes ou tudo estará perdido.

Colin suspira, descrente e sem muita paciência para o jogo que vinha.

- Vitimização? Sério? Isso não te fica.

- Não estou a inventar.

- Não? Então o que vem a ser isso agora? De que estás a falar, Monique?

- Dos árabes. Colin, você me conhece, sabe como era forte o nosso amor. Eu lutei por si. Enfrentei ao meu pai, a minha família e todo o mundo quando acharam que eu era louca por voltar para si. Acha mesmo que eu ia jogar o nosso futuro fora por nada?

- Para me humilhar. Você sempre foi vingativa, Monique.

- Até que você fosse o sujeito em causa. Tudo é diferente quando é sobre você, Colin. Matou-me por dentro fazer aquela cena no dia do nosso casamento e me destruiu mais ainda ver-te casar com outra e ela viver tudo o que era para nós vivermos. É a minha vida que ela tomou e é por mim que devias estar a lutar agora, mas eles tiraram isso de mim. Eles endossaram o teu amor por mim a outra.

- De que estás a falar, Monique? Eles quem? O que está a acontecer?

- Eles criaram isto tudo. Tudo começou quando você me traiu e colocou a minha família em bancarrota eminente. Para nos salvar da falência o meu pai...

O som do motor de um carro a ser iniciado chamou a atenção deles. Ambos perceberam o que estava a acontecer.

- Ariela! - ele disse e saiu a correr do quarto.

Monique lhe seguiu e tentou lhe parar, mas ele chegou a porta do carro antes deste dar partida. Tentou abrir a porta, mas estava trancada e bateu a janela.

- Ariela! Ariela, abre essa porta. O que está a fazer?

Ela não respondeu. De dentro podia ver seu rosto molhado de lágrimas. Ela parecia perdida e sussurrou um pedido de desculpas inaudível e deu partida ao carro.

- Inferno! Ariela, você não pode conduzir assim. Mas o que há de errado convosco? - ele disse e entrou dentro da casa a correr com Monique novamente atrás. Foi no quarto onde ela estava trancada.

- Colin, pelo amor de Deus, deixe-a ir e me escuta.

- Onde estão as tuas chaves? - perguntou a procurar e as encontrou na cama.

- Colin, por favor...

Ele entrou no carro dela e ligou o motor. As luzes do carro onde Ariela estava já desapareciam da sua vista. Tinha que alcança-la.

Arrancou o carro e tudo foi de repente, uma voz a chamar seu nome, uma sombra a saltar em frente ao carro, um forte ruido do embate e então a figura dela a cair e o relinchar do dos pneus quando ele travou o carro, assustado.

Ele desceu do carro e Monique jazia estendida no chão. Ajoelhou-se diante dela, aterrorizado com sua imagem abatida e ferida.

- Colin... - ela chama seu nome com dificuldade e geme de dor.

- Monique. Eu sinto muito, eu... Oh, meu Deus, o que fiz? Como isto aconteceu? De onde vieste?

- Colin...

- Não se esforce. Não se esforce, por favor. Eu tenho que chamar uma ambulância, eu... - tirou o celular do bolso do casaco para ligar, mas sua aflição só aumentou ao perceber que não havia cobertura de rede de telefonia. Claro que não tinha, havia escolhido naquele lugar por isso, para poder se desligar de tudo. Rugiu, escarniçado - Oh Céus! Eu te levo para o hospital, aguenta, por favor.

Carregou-a para dentro do carro e esforçou-se para se concentrar na estrada enquanto tentava acalma-la pois , mesmo ferida e enfraquecida, Monique não parava de chamar seu nome e dizer que tinham que falar, era importante. Depois de um tempo sucumbindo com dor pelo acidente somada á sua aflição por falar com Colin, ela apagou. Colin se desesperou ainda mais, aumentou a velocidade e alcançou a estrada principal. Voltou ao celular e tentou ligar para Ariela - ela estava fora de cobertura, o celular provavelmente desligado.

Bateu o volante, frustrado.

- Droga, Ariela, onde estás? O que estás a fazer, por Deus?!💐

***

E aí sonhadores do meu coração

Olhem, eu sei que sumi por um mês e tal, e isso não foi bonito da minha parte, mas aqui estou eu, de volta e super excitada com esta fase da história.

Gente, eu amo a fase das confusões e intrigas e isto vai aquecer, viu?

Novos personagens vão entrar, as coisas vão desestabilizar - na verdade ja estão a desestabilizar e o ritmo vai ser diferente.

Be ready, guys... Preparem-se.

Amaria vos sentir mais nesta fase, vossos votos e comentários são muito importantes para esta autora aqui e mudam tudo no dia dela, então vamos lá fazer isso, né😻? Estrelinhas e balões?✨🎈🎈

Se vocês gostam da história, partilhem com seus amigos... Ajudem a divulgar este sonho para mim.

Beijos de mel para todos vocês
💐Kaya Mungumbe💐

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