Um sonho Para Mim

By kaya1000

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Desesperado para evitar a vergonha de ser plantado no altar, Colin Vaughn escolhe a pessoa mais aleatória qu... More

Nota da Autora
1. Uma Versão Diferente
2. Noiva Por Acaso
3. A Dama e a Vagabunda
4. Pode Beijar a sua Esposa... Ou não!
5. Até que o prazo nos separe
6. Prometo estar aqui
7. Uma Dama condenada
8. Prometo proteger-te
9. Lar, doce Lar?
10. Sua Nova e maravilhosa Família
11. Cabeça contra a Parede
12. Um passo em Falso
13. Depois do Fim
14. Donos das Próprias Histórias
15. A última Mulher em Pé
16. Um Óptimo Dia
17. Uma Visita Inesperada
19. Um convite acima da Hora
20. E Se Não Fôr Mais Uma Mentira?
21. Isto Não Está Certo!
22. Conversas Tensas e Duras Confissões (round 1) - Parte 1
23. Conversas Tensas e Duras Confissões (round 1) - parte 2
24. Em Apuros
25. A Única Saída
26. Na Teia do Aranha
27. Ponto e Vírgula
28. Desesperados
29. Guerreiros e Caídos
30. Afundando por dentro
31. Duros de Derrubar
32. Uma Simples Recepção - parte 1
33. Uma Simples Recepção - parte 2
34. Uma Dama Em Evasão - parte 1
35. Quem te tornas
36. Mortas-Vivas
37. Uma Simples Demonstração
38. Um Monstro na Cidade
39. Bad Lovers
40. Capuchinho Preto perdida na Floresta
41. Tempo de Antena
42. Into the Woods
43. Serenidade e Tolerância
44. Bom trabalho, querida
45. Ares do Ocidente
46. Dançando com o inimigo
47 - Game on
48. A Cláusula
49. O Peão Mais Sortudo Da História
50. Casados Para O Caso
51. A Falsa Loira
52. O Preço Da Liberdade
53. O peso das escolhas
54. Mas que inf...🤷🏾‍♀️🤷🏾
55. plano A
56. Jogadas Desesperadas

18. Simplesmente Acontece

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By kaya1000

malta!

Sinto muito pela falha de obtém, adormeci a escrever.🙈

Olha, muitos de vocês devem estar ansiosos para saber sobre o encontro de Monique e Colin, eu também, mas não vai ser neste capítulo, Sorry again😬. Dei um pequeno salto, mas ainda iremos OK?

Sorry pela demora, e obrigada pela espera de todos.

Beijos de Mel
Kaya Munguambe


Não estava pronto para aquele encontro, por isso havia sido afectado daquele jeito intenso.

Que ela voltaria, ele sabia, Monique não deixava as coisas pela metade. Já havia pensado antes em como a enfrentaria quando a visse, mas o melhor desempenho nos confrontos acontece melhor na nossa imaginação do que na realidade. Quando chegou a hora, sua dor, sua raiva, seu assombro e toda a confusão de sentimentos que sentiu no dia do seu casamento vieram a tona e tudo foi diferente, tão fora do seu controle como naquele dia, e se odiava por ter deixado ela conseguir lhe afectar. Outra vez.

Ainda estava tão desnorteado quando chegou a casa que ficou no carro, sozinho, para se recompor antes de entrar.

Já estava tarde demais, mas a luz da área de estar da sala estava ainda acesa e enquanto se aproximava viu a mesa de jantar preparada e decorada com um toque romântico. Quatro velas mantinham a chama acesa e outras já haviam apagado. Enquanto se aproximava, surpreso, adormecida no sofá estava a sua esposa. Adormeceu a esperar por ele.

Seu peito apertou um pouco mais.

Ariela!

Havia preparado um jantar romântico para eles? Porquê? O que estava a acontecer? Por que tudo estava a acontecer daquele jeito e no mesmo dia?

Pôs sua pasta no sofá ao lado e se agachou ao lado dela. Observou-a dormir, leve e serena, completamente alheia ao avalanche que estava a acontecer. Devia conta-la sobre a volta de Monique para que não fosse apanhada em fogo cruzado e despreparada.

- Ariela! Ariela, acorda.

Ariela se remexeu no sofá, murmurrou algo imperceptível e continuou a dormir.

Colin sorriu. Ela lhe lembrava Rupert, dormia como uma pedra e ele sofria bastante para lhe arrastar para a sua cama quando dormisse fora do lugar que passou a lhe abandonar onde estivesse.

Carregou Ariela nos braços e subiu as escadas com ela para pô-la a dormir na cama. No meio do percurso ela despertou, assustada.

- O que está a acontecer? Põe-me no chão. Põe-me no chão agora! - ela implorou, a se debater nos seus braços.

Colin pousou-a no chão a tentar calma-la.

- Calma! Calma, Ariela, sou eu.

Ariela encosta-se a parede, seu coração agride estrondosamente seu peito e respira com intensidade buscando se recompor e assimilar a realidade.

- Colin! - ela diz, aliviada. - Me desculpe, eu...

- Teve pesadelo? Não parecias estar a ter um sonho ruim.

- E não estava. Eu... Eu não sei, às vezes me assusto com coisas. Não é algo com que se preocupar, estou bem.

- Ariela, você pode falar comigo. Teu susto não pode não ser nada. Assustou-me.

- Eu não gosto de estar sozinha. Casa grande. Silêncio. Eu estava a dormir e me assustei, só isso. - ela mente. Procura uma maneira de desviar o assunto - Agora que comprovamos que não é um invasor sequestrador, pode me levar para onde ia?

- Está a falar sério? - Colin perguntas sobrancelhas arqueadas.

Ariela abre os braços, pronta para ser carregada. Colin sorri e maneira a cabeça a se render. Toma-a nos braços e segue para o quarto dela.

De braços entrelaçados no pescoço dele, Ariela não consegue evitar admirar-lo e sentir o arrepio de estar nas mãos dele, literalmente.

- Você voltou! - ela diz.

- Estava a minha espera?

- Não! Eu só queria diversificar o lugar onde durmo. Me aborreço fácil.

Ele sorri.

- Sinto muito por frustrar seus planos - ele diz enquanto empurra com o pé a porta do quarto dela e a põe na cama - Pronto, missão cumprida.

Ela vira de lado apoiando seu tronco no braço.

- Sente muito por boicotar meu sono na sala ou está a tentar se redimir por me deixar plantada com o jantar a arrefecer e sem uma satisfação sequer? Minhas velas derreteram. - ela diz.

- Está a tentar me cobrar satisfações sem dar na cara?

- Posso ir pela transparência e não ser apedrejada? Não sei se tenho o direito.

Pouco importava se ela tinha o direito ou não, ele se sentia péssimo por ter ido a casa de sua mãe.

- Minha mãe ligou e não achei que não fosse demorar. Sequer devia ter ido. Me desculpe.

- Deve-me um jantar. Requintado, como o que me fez perder hoje. - esperava que ele sorrisse e alinhasse na sua proposta, mas Colin desviou o olhar de si e sem que tivesse se afastado muito sentiu-lhe muito distante. Ariela lhe avaliou um pouco mais - Aconteceu alguma coisa?

Colin toma um tempo antes de responder. Se falasse naquele momento, sua fragilidade perante Monique ficaria evidente e não queria que Ariela tivesse essa imagem dele.

- Aconteceu, Ariela. Mas falamos sobre isso amanhã. Eu preciso de descansar agora. Boa noite.

Ela segura a mão dele quando ia sair.

- Se arrepende outra vez? De nos termos envolvido? - ela pergunta, o receio evidente na sua voz e a inquietação no seu semblante.

Colin levanta sua mão e acaricia o rosto dela com a costa dos dedos. Os olhos dela brilham e pedem que fale que não, que não se arrepende. Ele quer dizer isso, mas aí está outro problema. O que sentiu na noite anterior era algo que não devia acontecer. O que sente quando está com ela são coisas tão boas que simplesmente acontecem e ele não consegue perceber sem que já seja tarde demais para parar... é paz, bem estar, serenidade, liberdade e plenitude. Sente um desejo electrizante como o que, naquele momento, lhe conduz para mais perto dela e lhe faz beijar seus lábios com ternura. As coisas simplesmente acontecem.

- Você é a melhor parte dos meus dias, Ariela. O facto de não podermos continuar a fazer isto não tem a ver com não gostar de estar contigo. É prudência, ou vamos bagunçar tudo e acabar mal. Temos que seguir as regras.

- Teme por mim ou por si?

- Ariela...

- Responde. Quer se afastar de mim para me proteger ou a si mesmo? Vamos passar uma merda de cinco meses juntos, Colin, isso é muito tempo, caramba. O que há de errado em tornar esse tempo prazeroso enquanto durar?

- Tudo pode dar errado, Ariela. Sentimentos podem nascer e isso estraga tudo.

- Sentimentos já existem, Colin. - ela grita e lhe encara seu espanto com firmeza - Você sente algo, não sente? - Colin hesita responder, mas nem por isso ela pára - Eu não consegui pensar noutra coisa hoje senão no que aconteceu ontem e em todos os outros dias. Não pode ter sido coisa só do momento. Não foi só actuação. Eu senti algo. Sinto essa coisa desde o dia em que nos casamos e vi a pessoa que és. Diz que não sentiu isso, Colin. Diz que de todas as vezes que nos tocamos, beijamos e transamos você não sentiu nada crescer em si. Diz que para ti tudo isto é um contrato apenas. Diz...

- Ariela, não é suposto termos essa conversa. Achei que tivesse sido claro sobre a nossa relação.

- Para o inferno esse contrato, Colin. Já é tarde para ele. Eu me apaixono fácil, o que queres que eu faça? Eu me apaixonei e não vou esconder isso por medo, nem vão ser aquelas cláusulas a mandar no meu coração. Não te estou a pedir um casamento de verdade ou tempo indeterminado. Eu irei embora da tua vida quando o tempo chegar como me comprometi a fazer. Eu nunca tive sonhos de amor eterno nem algo parecido e não comecei a ter agora, só quero que estes sejam os melhores seis meses da minha vida. - Ariela diz enquanto avança para Colin e lhe envolve num abraço que ele não corresponde.

- Eu sei que prometeu não me tocar de maneira que eu não permitisse. Estou a permitir que me toque agora, senhor Vaughn. - ela sussura no seu ouvido. Embora paralisado por se ver confrontado a avaliar seus sentimentos por ela, que naquele momento estão mais confusos do que nunca, Colin corresponde o abraço e a vontade de termina-lo anda longe dele.

O que era suposto dizer? Negar que sente algo quando sente seu coração bater forte pela simples razão de te-la coloca a ele? Que sente-se feliz e pleno quando está com ela ao seu lado a falar de qualquer coisa sem importância e sorri simplesmente por se lembrar do sorriso?

Não. Não podia negar.

Mas também podia afirmar com a mesma segurança que ela. Conheceu Ariela num momento de turbulência e suas decisões foram feitas no calor da emoção... Esses sentimentos também podiam ser resultado de sua decepção, criar um amor novo para cobrir o vácuo
Que ficou na sua vida após o abandono daquela que amava.

Monique!

Embora estivesse com raiva dela e a quisesse longe dele, seu coração ainda se descontrolava e seu discernimento se emburrecia quando estava diante dela. Sentiu isso naquela noite. E odiava que não tenha conseguido odiá-la quando a viu e todas as coisas que se sentiu tentado a fazer.

Colin afastou-se de Ariela e limpou o fio de lágrimas que caia dos olhos dela.

- Sinto muito, Ari.

Ela sentiu garganta apertar como se duas mãos a torcessem quando lhe viu sair e fechar a porta atrás de si.

Havia ficado o dia todo a se debater entre falar para Colin o que sentia ou não. Nunca havia sido mulher de receios e segundos pensamentos nos seus relacionamentos, gostava, dizia e ia dentro, mas nunca sem se apegar demais.

Não entendia Colin. Não a queria? Claro que a queria, sabe bem perceber quando num homem a okha com desejo e sente algo por ela. Colin tinha todos os sinais em si. Cuidava dela, embora fosse bruto e frio, às vezes, mais eram os momentos que partilhavam e a punham a duvidar se seu casamento ainda era uma mentira.

Ariela deixou suas lágrimas caírem, pegou sua agenda e riscou o dia no calendário. Era um dia mais perto de terminar tudo aquilo. Neste jogo da vida nem sempre que há um sentimento nobre haverá felidade. Nunca sabemos com certeza quando iremos suceder, mas a bravura das pessoas reside exactamente na sua ousadia de tentar mesmo com o risco de sair com a alma em pedaços. Doía tudo dentro de si, mas estava em pé. Amores e dessabores são coisas da vida e não há como fugir disso quando buscamos a felicidade.©💐

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