Capítulo 88

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Kaylla on:
Desligo o despertador no celular e volto a colar minha bochecha no travesseiro. Fecho meus olhos e tento voltar a dormir.

Ontem saímos do parque no resto, na bagunça, no lixo, lá pelas onze da noite. Vinhemos em casa, trocamos de roupa, por uma mais leve e confortável e fomos para a praia, com uma bola de vôlei em mãos.

Todos sem exceção foram e ficamos até duas da manhã. E agora, o que creio ser dez de uma manhã de um domingo, está bem difícil de levantar da cama. Que só para constar, é muito confortável para uma beliche.

Mas, contrariando meu ser, alguém dos infernos colocou um som bem alto. Que pode ser ouvido por toda a casa, aposto. E ele também parecia aumentar e diminuir, como se estivesse em movimento.

O som se aproxima mais da porta do quarto e ela é escancarada. No susto, vejo a Mily caí da cama da beliche de baixo. De bunda no chão, com os cabelos desgrenhados.

- Mas que porra é essa? - me espantei. É algo raro vê ela xingar e quando isso acontece, ela tem que estar muito brava.

Encaro o intruso na porta. De repente ele corre. A Mily levanta cambaleando e corre atrás dele. Acho que dessa o Hugo não escapa. As outras no quarto também se assustaram, mas não ao ponto de cair como ela.

- Por que acordar tão cedo, quando a gente dormiu tão tarde? - indaga a Marina. Ela bochecha em seguida. Minutos depois a Dulce e eu estamos  bocejando.

- Eu não faço a menor ideia. - respondo me sentando na cama. - Mas de uma coisa eu sei, ou o Hugo vira o Flash ou ele morre!

[...]

Depois que os dois acabaram de acordar o resto da casa aos gritos, fomos tomar café. Frutas, pão, café, suco e vitamina.

Não sei pra quê tanta coisa em uma mesa só. Tudo bem que eu comi e repeti, mas não precisava de tanta, né minha gente.

É um povo exagerado esse.

Depois do café fomos nos trocar. Hoje era dia de praia e estávamos animados. Arrumei minha bolsa transparente, com roupas, protetor solar e toalha, minhas e das meninas do meu quarto.

Às outras, dos outros quartos, fizeram o mesmo e nos encontramos na frente de casa. A Milena tava com a parte de cima do biquíni a mostra. Um azul royal com estampada de constelações. Com um short jeans claro curto e um chapéu de palha amarela, que mais parecia um guarda-sol.

O Hugo apareceu na porta, à olhou de cima a baixo. Ela não viu, pois estava encarando a praia. Ele cruzou os braços e a chamou.

- Você vai assim? - ela virou, para saber com quem ele estava falando. Apontou para si mesma, pergunta se era com ela e ele concordou.

- Mas é claro que vou! - respondeu.

- Mas é claro que não! - ele respondeu.

- E por que não? - ela cruzou os braços fazendo o decote do biquíni mostrar mais.

O Hugo olhou por uns dez segundos e começou a gesticular para todos os lados. Ela tentava desvendar o que ele queria dizer, e até a gente que tava vendo a cena também. Ela o imita e ponhe as mãos no quadril.

- Querido, o que é bonito tem que ser mostrado! - ela falou a ele.

Virou as costa e começou à andar até a praia.

O Hugo primeiro secou a bunda dela, pra depois correr atrás dela e por o braço nos ombros dela. Ela largou o braço dele e o empurrou no chão.

Não só ela, mas como a gente que tava observando tudo, riu da cara dele. Para revidar, ele puxou a perna dela, fazendo ela cair pra trás, de bunda no chão.

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