♡Primeira Temporada: Capítulo 12♡

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Milena Santinni 😇

Depois que eu dispensei o Hugo e em seguida o Caio, corri pra sala. Estava atrasada e ainda assim, o professor não reclamou, foi uma benção.

Ambos os garotos não voltaram para sala. Eu fiquei com medo de, por acaso, saírem no soco na frente da escola. Mas respirei aliviada ao ver o Diego e o Guto saírem da sala também.

Mas esse alívio durou segundos.

O Diego era bom de briga e o Guto não fugia de uma, ainda mais deixando seus amigos. Não preciso comentar sobre o Hugo.

Meu medo até dobrou de tamanho quando vi o Hugo chegar no dia seguinte com um band-aid no rosto e um olho amarelado, e nada do Caio. Aproveitei que o professor ainda não tinha chegado e corri até o seu encontro, no fundo da sala.

Apenas como desculpas, eu queria saber o que tinha acontecido, saber que eu não tinha nada a ver e garantir que ele não seria preso por assassinato, apenas isso. Não foi porquê meu coração estúpido acelerou de preocupação por ele, nada disso.

O Guto e Diego saíram de fininho quando me viram se aproximar e até me cumprimentaram, disseram que ele estava puto da vida e que eu devia ter cuidado. Eu, claro, ignorei. Ele era capaz de muita coisa, mas eu confiava nele ainda.

- Oi - me sentei na cadeira em frente a dele. Ele só me olhou e ignorou. - Eu sei que está me odiando provavelmente, mas eu quero saber o que aconteceu - me expliquei, usando o tom mais doce da minha voz.

- Por quê? - ele ainda olhava pra mim, mas com muita raiva.

- Não sei, - dei de ombros. - Talvez formular antecipadamente a sua defesa caso seja acusado de assassinato.

- Se é isso, pode relaxar, não matei ninguém. Nem encontrei com aquele desgraçado ainda - ele desviou o olhar.

- Ainda estou esperando - cruzei os braços.

- Tá grávida? Desculpa, mas o filho não é meu - reviro os olhos, e um pouco da minha paciência se vai.

- Hugo! - chamo-o repreendendo.

- Milena! - ele diz no mesmo tom. - Agora eu tô preocupado. Até ontem, você não queria saber de mim, e agora me aparece aqui, toda preocupada?! Faça-me o favor!

O olho culpada. Eu sei que exagero, mas não era pra tanto.

- Desculpas... Talvez eu tenha agido de maneira errada, mas você também mereceu né?! Você não é nenhum santo e você querendo ou não, não manda em mim, nem têm algum tipo de intimidade. - O discurso não devia tomar o rumo que tomou, mas fazer o quê, eu explodi e quase o engoli. Ele se manteve calado, me olhando, ousou até soltar um sorriso de canto. - Do que você tá rindo? - perguntei, ainda rude

- Na boa querida, se você quer torrar o saco de alguém, que seja o do Caio! - ele se aproximou do meu rosto e apontou pro Caio em sequência, que entrava na sala.

Eu recuei um pouco, hesitante. E o Caio não demorou muito para vir até nós.

- Bom dia família! Tudo na paz? - Tanto o Hugo quanto eu olhamos pro Caio, juntos. Ele estava pegando uma cadeira, pra sentar entre a gente.

- Vaza Caio - ele falou.

- Agora - complementei, no meu melhor tom sério.

- Tudo bem! - ele saiu de cena com as mãos erguidas.

- Quer saber? Dane-se! Não deveria ter ficado preocupada com você, seu babaca egoísta. Fica aí, se remoendo no seu ódio de merda. Mas não me venha com drama mais tarde, idiota - Eu sai dali mais irritada que ontem.

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