♡Primeira Temporada: Capítulo 4♡

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Milena Santinni 😇

Depois da conversa com o Hugo, eu pensei seriamente sobre tudo.

Eu ainda gostava dele e isso ficou bem mais claro pra mim naquele dia. Poxa, depois do que ele fez, depois de seis meses, eu ainda nutria algum sentimento por ele! Vai ser trouxa assim só no universo de HP.

E nessas minhas constatações, eu sabia que podia contar com a ajuda das minhas amigas e do meu irmãozinho. Mas todos eles me abandonaram. Eu não vi meu irmão de jeito nenhum, e as meninas não trocaram mensagens no grupo do whatsApp. Estranho, definitivamente.

E para melhorar, segundona com o primeiro horário de história. Eu gostava da matéria, jurava que era a melhor que tinha, mas por algum motivo, eu nem sempre me dava bem nas provas. E para completar, o professor era um tarado. Ficava com gracinha pra cima de qualquer garota. Bate até um arrepio! Por sorte, nunca aconteceu comigo e se acontecesse, eu não saberia o que fazer.

- Prof, posso entrar? - perguntou o Guto da porta.

Como sempre, ele estava atrasado. Não era novidade que ele se perdia da sala com alguns amigos por aí e ficavam jogando. Mas ele era um garoto legal e que lutava sempre para se manter centrado, eu mesma acompanhava seu processo evolutivo.

Mas nunca o vi chegar na hora certa de forma alguma.

Após liberar sua entrada, ele caminhou pela sala, com sua pose de macho alfa convencido que eu tanto odiava, até a minha pessoa. Às vezes, eu esqueço que num passado distante, eu já beijei ele e o achava maneiro. Agora tô revendo meus conceitos.

- Oi - ele chega despretensioso, mexendo nas minhas coisas e nas da Lin, que estava dividindo o livro de história comigo.

- Oi... O que você quer? - perguntei meio desconfiada.

- O número da sua amiga - ele falou aquilo tão naturalmente, que eu engasguei. Ele, definitivamente, era um garoto direto e quando queria algo, ele simplesmente chegava e pegava. Raras as vezes que ele pedia.

- Não!

- Por que?

- O que aconteceu mesmo com a sua última ficante? - coloquei a mão no queixo, pensando. - Ah! Saiu por aí espalhando seus podres pra quem quisesse ouvir! Acha mesmo que eu vou entregar alguma amiga minha numa bandeja de prata e com uma maçã na boca? Vai sonhando moleque! - dei um peteleco na testa dele.

- Fala sério! Não iria doer sabia - resmungou mexendo no lugar em que eu dei o peteleco.

- Então vai atrás dela você. Não vou mais me envolver nos seus esquemas! - mandei um aceno para ele e voltei a me concentrar na atividade. Até Lin me cutucar.

- Você é sempre um amor com os amigos assim? Quem era?

- Mais garotos como ele, convencidos e espaçosos, tem que tratar desse jeito mesmo ou então vão arruinar a sua vida! - apontei pro Guto que ia na direção do Hugo, lá no fundo da sala.

- Como o Hugo?

- Si-sim! E aquele ali é o Gustavo. Não sei se você vai lembrar dele.

- Aquele que rolou escada abaixo no dia que a gente inventou de lavar? - concordo. - Pensei que ele tinha cortado laços de amizade.

- Em minha defesa, a culpa foi dele. Tinha um aviso! - ela deu de ombros e voltou ao que fazia antes.

Naquele dia, eu realmente fiquei preocupada com ele. Mesmo que a culpa fosse dele por não ler o aviso, eu também errei ao querer limpar as escadas em horário de aula.

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