☆Segunda Temporada: Capítulo 31☆

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Sim, teremos uma segunda temporada. E começaremos de um modo... Diferente. Cheio de altos e baixos. Uma verdadeira montanha russa, ou roda gigante, de emoções.

Não vou fazer nenhum anúncio exclusivo, vou deixar minha nota por aqui mesmo, no primeiro capítulo, que aliás, espero que gostem.

O que sabemos, ou melhor, lembramos dessa fase/temporada é que a chegada dos nossos coreanos queridos e do primo incrivelmente ciumento, movimentam as coisas por aqui. Temos a Marina de um jeito que ninguém nunca viu e direto da terra da rainha, o filho do DJ mais bem pago da Europa (Acho que nunca comentei sobre as origens do James)

Enfim, além de todo o adicional, que são os personagens da fase/temporada anterior. E a melhor parte, não sei pra vocês, é o desenvolvimento do casal Dielin e Kaito. Ou pelo menos, uma tentativa.

Agora esqueçam casais sem sentido. Eu sou uma nova mulher e essa obra que eu estimo tanto, merece uma nova faceta.

Ps: O Gabe vem aí, e pra ficar!

Boa leitura!

Bjos, autora!

Milena Santinni 😇

Suspirei mais uma vez.

Ainda era difícil acreditar no que aconteceu. Eu não conseguia acreditar que minha avó realmente tinha morrido. Eu não queria acreditar.

De repente, senti que braços me rodearam e que lágrimas vazaram dos meus olhos. Acredite, eu estava prendendo essas lágrimas a muito tempo.

Um soluço. E depois outro.

Estava difícil. Eu simplesmente não queria mais estar respirando, só queria que minha avó estivesse aqui, como era o planejado. Mas infelizmente, não seria mais assim.

Não gosto de velórios. E eu não sabia porque. Não fui a muitos em minha vida, mas eu sabia que não queria ir a nenhum se pudesse. E meu pai entendeu, não me obrigou a ir para o da minha avó. Mas não escapei do enterro, e foi pior ainda.

Não vou mentir, eu não sentia absolutamente nada. Era apenas um vazio e uma necessidade de se manter forte. Naquela hora, nenhuma lágrima caiu dos meus olhos enquanto jogavam areia em cima do seu caixão.

No entanto, estava difícil segurá-las agora.

[...]

Abro meus olhos devagar, me acostumando com a luz que invadia meu quarto. As cortinas estavam abertas e o ar condicionado estava desligado. Meu irmão estava no meu lado da cama, todo encolhido e coberto pelos lençóis.

Suspirei.

Uma semana. Os dias estavam passando rápido demais.

— Bebê, levanta — sussurrei no pé do seu ouvido. — A mamãe vai vir até aqui e levantar nós dois com chibatadas.

— Ela não é louca pra fazer isso — resmungou, contorcendo-se nos lençóis.

— Com os últimos acontecimentos, talvez ela esteja — murmurei de volta.

Me levantei da cama e já fui procurando pela toalha e roupas íntimas, indo em direção ao banheiro. Pois é, agora eu tinha um banheiro apenas meu. Mais ou menos. Faz uma semana que meu irmão decidiu dormir comigo como se ainda tivesse quatro anos e dividir o meu banheiro.

Eu não me incomodava com isso.

Quando acabei, vesti um short jeans e a farda do colégio, coloquei o tênis e peguei minha mochila. Meu irmão já tinha levantado, e saído do quarto, o que era um milagre.

Reencontros e Encontros Where stories live. Discover now