Capítulo 32

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Mérida- Verão, Setembro de 833 d.C.

Juan apertou, com força, o cinto de couro onde estavam sua espada e punhal embainhados. Conferiu se o elmo estava bem firme na cabeça e girou ambos os braços para ver se a cota de malhas não atrapalhava seus movimentos.

Satisfeito, pegou o escudo de metal em forma de lágrima e colocou no braço apertando com força a correia no antebraço.

Olhou novamente para o horizonte, o exército do Emir se aproximava com passos lentos, soldados carregavam longas escadas para alcançarem as ameias do muro. Um enorme aríete se dirigia até o grande portão de ferro.

Uma semana depois do início da rebelião, batedores informaram que o próprio Emir em pessoa comandava seu exército para cercar Mérida.

As tropas do Sheik se espalhavam pelos muros, arqueiros com flechas preparadas em seus arcos, alguns caldeirões possuíam óleo fervendo prontos para serem despejados nos sitiantes. Um vento quente do começo de tarde soprava secando o suor que escorria por seu rosto.

Não muito distante, avistou Jamila, usando seu traje de batalha, ao lado dos irmãos no parapeito do muro observando atentamente o movimento inimigo.

Ele engoliu em seco e aceitou um odre com água que um soldado ao seu lado ofereceu, tomou um grande gole para matar a sede.

Aquela seria sua primeira guerra e já começava com um cerco. Padre Paulus tentara impedi-lo, mas o jovem fora irredutível e se apresentara no palácio do Sheik na tarde anterior, quando soubera da aproximação do exército inimigo.

Recordou-se do momento quando fora admitido no palácio após se despedir do sacerdote. Servos atarantados circulavam por todo o lado, servindo os comandantes que entravam e saíam, um deles o levou até a sala de audiências, um grande salão com piso de pedra e enormes janelas retangulares que permitiam a entrada da luz do final do dia.

Abd al-Ŷabbãr estava em pé, defronte de uma mesa retangular onde vários mapas da região e da cidade estavam dispostos, usava um traje de batalha berbere, composto de túnica por cima de uma cota de malha, em sua cintura, um pouco avantajada, havia um cinto com uma cimitarra embainhada. Em volta dele, os principais comandantes, entre eles Jamal que lhe lançou um olhar rancoroso, Yusuf e os filhos do Sheik; Mahmud, Ibrahim e Jamila.

A guerreira vestia uma cota de malha por cima de uma túnica árabe branca, além de calças, também brancas, e botas. Sua cimitarra estava pendurada na cintura, presa por uma bainha de couro, um turbante preto cobria sua cabeça, envolvendo um elmo.

— Juan Iglesias Martinez Cervantes – anunciou o servo.

— Aproxime-se, jovem mestre – chamou o Sheik.

A GUERREIRA INDOMÁVELOnde as histórias ganham vida. Descobre agora