Capítulo 26

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Lebrando que A Sniper está completa no wattpad (menos o capítulo bônus da Amazon)

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Mérida- Verão, Agosto de 833 d.C.

Brunilde, ao ser derrotada no desafio que ela mesma lançara, se tornara refém de uma dívida de honra para com a jovem guerreira árabe.

Com a anuência de suas companheiras juraram fidelidade à Jamila, como se ela fosse uma Jarl escandinava.

Não podia negar que ela era surpreendente, mais jovem que Brunilde, uma guerreira habilidosa e inteligente, sabia inclusive falar escandinavo, embora com um sotaque horrível.

Ela perguntara onde a jovem aprendera, mas Jamila fora vaga em sua explicação.

Ao serem libertadas lhes devolveram seus trajes e armas, as embarcações de sua tia Varda e do Jarl Kristoff desceram o rio e navegaram para o alto mar, lhe informaram.

Provavelmente estariam voltando para a Escandinávia e Brunilde não os culpava por isso, deviam imaginar que ela, suas companheiras escudeiras e os guerreiros, estivessem mortos.

Não se surpreendera ao saber que o irmão de Jamila, um guerreiro rude de nome Mahmud, crucificara os guerreiros, a incursão dos vikings em Al-Andalus fora violenta, a resposta deles seria na mesma medida.

Era o estilo de vida viking. "O que tem que ser, será". Pensou, sua vida estava traçada nos fios das Nornes, e somente elas sabiam a hora em que ele seria cortado.

O importante era morrer como uma guerreira segurando o cabo de uma espada, somente assim as Valquírias viriam buscá-la para se reunir à sua mãe nos salões de Odin, no Valhala.

Dias depois estavam partindo da cidade em direção norte, outro irmão de Jamila, esse ao menos mais simpático, de nome Ibrahim, costumava vir conversar com ela.

Seu sotaque ainda era pior do que a da irmã, mas era gentil e começou a ensinar-lhe a estranha língua que eles falavam. Parecia genuinamente interessado nas histórias que ela contava, e a jovem se viu apreciando sua companhia quando ele emparelhava sua montaria ao lado da dela para conversarem.

Até mesmo as discussões que mantinham eram agradáveis, ela tentava convencê-lo da existência de vários deuses e deusas, que possuíam sentimentos humanos como amor e ódio e ele tentava convencê-la de que somente existia um Deus, que seu nome era Alá e seu maior profeta Maomé.

Ao chegarem a Mérida, ela e suas companheiras ficaram impressionadas, nunca viram uma cidade tão grande e limpa.

O mercado possuía uma mescla de aromas que ela nunca sentira, o clima às vezes era extremamente quente, para quem estava acostumada ao frio do norte era uma mudança e tanto.

Jamila a honrara e às suas companheiras dando-lhes quartos perto do dela no enorme palácio de seu pai, um Jarl poderoso com quem simpatizara, elevando-as à condição de guarda pessoal.

A GUERREIRA INDOMÁVELOnde as histórias ganham vida. Descobre agora