03.87

86 32 13
                                    

—Eles estão cada vez mais próximos! —Cochichou-me Erick olhando Sol e Ariel Dormir amontoados.

—Acho que os dois se amam como irmãos!

—Eu estou começando a achar que não, lembra aquela vez que os pegamos se olhando as intimidades?

—Lembro, tadinhos ficaram tão constrangidos, mas isso é coisa inocente, eles estão sempre juntos, talvez Ariel preencha a falta de seu irmão!

—Acho que estás tentando te enganar amor...

—Pode ser, mas não vejo nada de mais, eles não têm nada de sangue que interfira no amor deles!

—Então você apoia?

—Claro, não se lembra como foi conosco?

—Lembro de cada detalhe!

...

Chegando ao Brasil deixamos as coisas no apartamento do centro que eu não tinha me desfeito dele, pois iria dar de presente a Ariel, só não vou dar mais porque o quero perto de mim, deixamos nossas coisas e fomos para a casa da dna Ju.

—Meninos tem uma praça aqui perto! —Falei. —É só seguir nesta reta, dá umas cinco quadras daqui, depois voltem até esta casa, estão todos com telefone?

—''Sim!''

............................................................................................

Narrado por Sol;

Mel enfiou o braço em mim, e eu no do Ariel, fomos até a tal praça.

—Eu queria mesmo era conhecer o centro! —Disse Mel.

—Eu também! —Falei.

—E se nós conseguíssemos um guia turístico? —Disse Ariel.

—Fala sério onde vamos achar alguém aqui que fale inglês perfeitamente e nos leve e traga são e salvos! —Disse Mel.

—É, ainda bem que eu falo português!

—Segundo sua mãe ainda não é um português perfeito!

—Mas dá pra se virar!

Chegando à praça, tem alguns skatistas, crianças, adolescentes.

—Onde estão os adultos? —Perguntou Mel olhando pros lados.

—Não sei, mas achei legal ver todos brincando assim sem medo de serem sequestrados! —Falei.

Nos sentamos em um banco para observar, tinha um garoto bonito sentado lendo um livro em cima de uma árvore, Mel estava encantada nele, quando percebeu que nós a olhávamos ficou vermelha e mudou de posição.

—Que tal uma competição? —Disse Ariel sabendo como nos distrair.

—Fala! —Disse Mel que adorava uma competição.

—Que tal... quem faz mais estrelinhas seguidas?

—Perfeito, eu começo. Disse ela.

Ela começou a sua exibição e Ariel brincava com meus cabelos o que me causavam arrepios quando ele fazia isso, meu coração acelerava, minha boca ficava seca e eu automaticamente tinha que umedecer meus lábios, Ariel olhava para minha boca e eu para seus olhos.

—Au, ai... —Mel caiu e se machucou, o garoto da árvore desceu correndo e a ajudou.

—Você está bem? —Perguntou ele em português.

Nos levantamos e fomos a ajudar, Mel estava hipnotizada nos olhos do garoto que aparentava ser pouca coisa mais velho do que ela, ele parecia bem preocupado e muito familiar.

TiesOù les histoires vivent. Découvrez maintenant