Eriberto abre a boca

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Amanda

Depois de uma manhã enroscada naquele corpo maravilhoso, conhecer um pouco sobre ele, tinha que sair e ir para casa, não dava para passar o dia com Nelson, me vesti sob a observação daquele deus africano, ele mordia o lábio inferior com desejo, ainda enrolado no lençol, eu sabia que ele ainda estava completamente nu, mas não dava pra ficar ali.

- Para de me olhar assim! - pedi, colocando o vestido no corpo.

Nelson, pela primeira vez sentiu que estava apaixonado sem conhecer de verdade uma mulher, e ainda mais em país diferente. Amanda é linda, madura, completamente diferente. Enquanto ela se vestia para ir embora, ele a comia com os olhos. Enrolado no lençol ele se levantou e a beijou novamente, queria tê_la mais uma vez na sua cama, mas sabia que ela precisava ir,então Nelson foi para o banheiro rapidamente fazer suas higiene saúde e pediu que ela o espera se.

Todo vestido e pronto ele ainda admirava aquela beleza.

- Ai Amanda não queria te deixar ir mas,... acho que ao menos posso me despedir de ti.

- Eu também não queria ir embora, mas você me disse que tem tempo para ficar aqui, me liga... E a gente sai pra tomar um shop. - O abracei, dando-lhe beijos gostosos, a porta do elevador se abriu, era hora de ir, - Promete que vai me ligar?

- Eu te prometo Amanda, acho impossível não te ligar. Ele a viu desaparecer com um sorriso nos lábios, e os olhos penetrando nos seus.

Acenei já la dentro, a porta se fechou e lá estava eu de novo, apaixonada e tendo que sair do país em uma semana.

"Droga"

Senti vontade de chorar, como alguém podia ser tão irresistível assim, a anos que não sabia o que era gostar de alguém.

Na porta do Hotel acenei para um táxi, entrei e antes dele sair comigo, olhei para cima, buscando sua janela, mas não dava para ver nada, me recostei e segui para casa.

Nelson volta para o quarto. Pega seu telemóvel e chama para o seu sócio no Brasil Eriberto, e combinam de se encontrarem mais tarde.

*Eriberto*

Olhei para aquela mensagem, bufei, estava puto, simplesmente Nelson tinha estragado a noite perfeita para a morte da policial, destemido como ele é, vai gostar de saber com quem ele trepou.

Dei risada, a policial e chefe foi comida pelo maior traficante de Cabo verde, queria poder ver a cara dela quando estivesse na mira da minha arma, e contar a ela quem ele era de verdade, mata-la era como adocicar a minha boca.

- Vamos la contar ao Rei da coca quem é a amiguinha dele. - Puxei a cave do carro e segui para o hotel.

Encontrei Nelson almoçado no restaurante do Hotel, me sentei a sua frente.

- Pelo jeito a trapada te deu muita fome.

Nelson, deu um sorriso de leve mas, não gostou da brincadeira. Homem quando se apaixona qualquer brincadeira besta em relação à sua paixão é ofensiva.

 _ Não te dou a liberdade de falar assim comigo.

_ E sim, a noite foi boa, a melhor.

Agora diz alguma novidade para mim?

- Hummmm... E... Você sabe quem é ela? - Ignorei a troca de assunto.

_ E isso te interessa? O que eu tiver que saber dela, já sei e saberei. _ Porquê a pergunta?

- Essa é a chefe da policia federal... a que vem desmantelando todos os nossos planos e distribuição... E essa noite era pra ela estar morta.

Nelson arregala os olhos, e se engasga. Ficou confuso, sua face estava totalmente desfigurada, mil coisas passavam pela sua cabeça. Várias hipóteses, mas daí ele pensa:não, aquela mulher que ele conheceu é muito pura.

Nelson já não sabia o que sentir, só conseguia lembrar daquele perfume, dos olhos dela. A forma como a conheceu. Só podia ser a armadilha do destino, ela não tinha como saber dele.

Ele bate na mesa com muita  força. - Puta que pariu, e tu me falas isso assim?

- Você sumiu... só vi quando a levou para o carro... meus homens ficaram sem saber o que fazer.

- Meu Deus. - Ele se lamentava o tempo todo. E se perguntava e agora?

- Dá para se sentar e se acalmar, por favor? - Pedi encarando-o. - Agora não tem mais jeito... você comeu a garota... agora é esquecer e deixar comigo.

- Sério cara, me deixa pensar. Ele se mostrava decepcionado. - Preciso de um tempo para pensar.

Nelson, pediu um tempo para ficar sozinho e pensar sobre o que fazer com a informação. Subiu para o seu quarto e deixou pensativo. Ele sempre foi muito direto e objetivo sobre as sua decisões.


O Nome da RosaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora