No departamento de inteligência da PJ, o dia nunca fora calmo, mas naquela tarde tudo parecia normal, casos de assassinatos desvendados e assaltos com suspeitos presos.
Os agentes circulavam no corredor com mais calma, pegando e entregando papéis uns aos outros. Outros sairam para tomarem um café, enquanto que o grupo de inteligência estava reunida para traçar novas estratégias de operação.
_ A frota dos narcotraficantes não têm como objetivo principal vender seus produtos em Cabo Verde, mas sim, usar-nos como ponto de passagem para exportação de seus produtos para outros países da África, América Latina e EUA, por isso o que nós temos de fazer é reforçar a segurança e vigiar os portos e aeroporto, as cidades piscatórias rurais e controlar a entrada e saída de turistas nacionais e internacionais. Dizia Inspetor Célio.
_ E não só, não se esqueçam que ultimamente os traficantes no Brasil estavam a usar nossos estudantes como mulas, então devemos reforçar vivamente a revista nos aeroportos internacionais. Os pequenos empresários também são os nossos alvos. Nuno Fonseca reforça a sugestão do inspetor. _ E, eu continuo a dizer e a pedir que precisamos de mais agentes, o crime está aumentar. Na minha equipa precisaríamos de mais 3 agentes.
O Diretor ouvia-os com atenção e sua secretária anotava minuciosamente cada palavra dita na sala. Até que ele se levanta e começa a falar: concordo plenamente convosco, mas, antes de darmos procedimentos na contratação de novos agentes, solicito a cada um vós encarecidamente que se engajem vivamente nas operações e sejam o mais sigilosos possíveis. Estamos a investigar um grupo bem organizado, com capacidade e condições suficiente para corromper qualquer um de nós.
_ E quanto aos casos dos violadores inspetor Miguel qual o resultado?
Miguel estava vermelho, sua vontade de gargalhar era tanta, mas ele sabia ser profissional. Além de detestar o seu Diretor ele também achava muita graça nos gestos descontrolados que fazia ao falar. Ele imitava cada gesto que aquele homem fazia com o seu corpo, o style que fazia ao falar, subindo os ombros,esticar o dedo mindinho.
Ao ouvir a pergunta ele sacudiu a cabeça num ato desesperado de se controlar, e abriu sua pasta e começou a passar os relatórios para cada um dos presentes em papéis já impressos.
Todos ficaram surpresos com a morosidade da justiça e ainda a falta de provas contra alguns dos suspeitos que não existia, então ficou anulado a acusação contra eles.
Satisfeitos com as sugestões lançadas terminaram a reunião , e ao abrirem a porta da sala havia um tumulto na departamento, pessoas falavam alto, inspetores tentavam acalmá-los.
Nuno e Miguel saíram correndo para verem o que estava a acontecer.
_ Carlos o que é essa confusão toda? Perguntou Miguel segurando no ombro do rapaz.
_ Inspetor mataram o barão na cadeia.
_ o quê? A dupla se assustou com a resposta. Vamos para a cadeia central agora Nuno.
Saíram as pressas com dois inspetores e uma viatura da polícia nacional que os acompanhavam.
***
O "barão" era um jovem de 28 anos de descendência guineense mas vivia em Cabo Verde há mais de 10 anos. Após ser preso por tráfico internacional de drogas, esperava o julgamento na prisão. A sua morte é quase que um mistério, além de ser o principal suspeito na morte de mais de três pessoas na cidade da Praia.
Tudo indicava um suicídio, mas a polícia tinha suspeita de ser um queima de arquivo, por isso logo naquela mesma tarde foi decretada uma ordem de busca e apreensão na casa do falecido e de seus familiares e amigos mais chegados. Os inspetores que estavam em casa de licença foram chamados, a capital do país se transformou num tumulto de buzinas, uma correria da PJ, PN e BAC.
PJ- polícia judiciaria
PN- policia nacional
BAC- brigada anti-crime
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O Nome da Rosa
RomanceAmanda é uma policial dedicada, trabalha no departamento da Policia Federal, a anos está a traz de um Cartel de trafico de Drogas, mas o problema maior e por as mãos no cabeça da organização, o único jeito é passar pelas provas e testes para se torn...