Aniversário de Amanda

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Depois de uma semana de suspensão, finalmente estava de volta ao trabalho, e hoje é meu dia de comemorar, tanto a volta como o meu aniversário, Marcelo não poderá ir por causa da esposa que anda de bico e ciúmes bobo, uma pena, gostaria que os dois fossem ao bar-danceteria para se divertirem um pouco.

Hoje foi um dia de burocracia para mim, Reinaldo não deixou que eu saísse para campo, mesmo sendo a chefe de equipe, ainda estava de castigo, só me restava aquela pilha de papeis sobre minha mesa para ler, analisar e bater o carimbo para arquivar.

Faltava pouco para ir embora do brasil e me juntar a equipe da INTERPOL, queria a emoção de poder exercer meu trabalho sem maiores problemas.

Final de tarde meu pai estava a minha espera na frente do prédio da Receita federal, torci a boca, podia muito bem pegar um táxi ou pedir a alguém para me levar até em casa, Marcelo não tina voltado de uma diligencia com o pessoal, ele é quem estava fazendo o meu trabalho, delegando ordens e montando estratégia junto com Reinaldo.

- Oi pai. - Disse abrindo a porta e entrando. - Não precisava vir me buscar. - Dei um beijo em seu rosto.

- Estava passando aqui perto, resolvi esperar, não custa nada... aproposito, feliz aniversário.

- Ôhhhhhh...  Estiquei os braços para ele o puxando para um abraço. - Obrigada!

- Eu comprei isso para você. - Papai esticou uma sacolinha pequena.

- Olhei dentro e sorri encantada.

- Você lembrou? - Puxei de lá de dentro um perfume que só ele sabia onde vendia, iria sentir falta de quando fosse embora e não ter aquele perfume adocicado em mina bagagem. - Abri a embalagem, tirei o recipiente de dentro e borrifei no meu pescoço para sentir o cheiro.

- Adoro esse perfume.

- Fiquei sabendo que a dona deste perfume, vendeu a formula, logo vai acha-lo em perfumarias de marca.

- Uau... ela deve ter ganhando uma bolada.

- Com certeza. - Papai riu.

Seguimos para casa conversando, e mal sabia que em casa estaria todo o pessoal da delegacia esperando para cantar parabéns, foi lindo aquele carinho, mal acreditei quando entrei e a casa estava lotada de gente, até Marcelo com a esposa, que me deu um abraço apertado, no fim era tudo conversa para disfarçar o que eles estavam preparando.

Ficamos até quase 22 horas dançando um pagode e bebendo, quem tina que ir para casa, foi, quem ia para o Bar-danceteria ficou em casa.

Me arrumei perfeitamente para aquela noite, e de verdade, queria arrumar alguém para levar para cama e me sentir amada, desde que fosse alguém bom e aceitasse uma noite de amor, apenas uma noite, pois não podia jurar amor eterno, pois não ficaria no Brasil, não dava para se amarrar.

Me despedi dos meus pais, e junto com o pessoal seguimos para Perdizes, o local onde seria a nossa noite de comemoração completa. Já tinha bebido bastante, mas para quem convive com a morte de perto, beber era apenas uma das praticas para se sentir melhor consigo mesmo.

Parei ao balcão, pedindo uma tequila, Marcelo, Durval e Souza pararam ao meu lado, cada um pediu a sua, e apostamos quem tomaria mais rápido o seu drinque, eu sabia onde aquilo iria chegar, mesmo assim aceitei, e no três viramos todos juntos, batendo o copinho no balcão praticamente todos juntos, gargalhamos e muito.

Até que ao olhar para o meu lado, um homem lindo, negro, sorriso encantador, boca bem delineada sorria para mim, ainda olhei para os lados para saber se realmente era comigo, pois ele não parecia ser brasileiro, estava muito bem vestido, seu relógio Rólex reluzia em seu braço esquerdo, lado do coração, novamente olhei para ele, e meus olhos pararam em sua boa, já tina me atraído por homens que exalavam sexo, mas aquele era bem diferente, até que sua boa se moveu, ele falou algo, não escutei, eu estava hipnotizada pela sua boca, ele coçou a testa, riu sem jeito, me olhou novamente e eu devia estar muito, mas muito bêbada, O envolvi nos meus braços e o beijei, sem dó, com vontade e ele tinha um gosto maravilhoso.

O Nome da RosaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora