O Nome da Rosa

Nelson e Eriberto se entendem

Nelson e Eriberto deram uma volta pela cidade, os dois se animaram na conversa, é estranho, mas Nelson estava muito empolgado com a possibilidade de fazer uma nova parceria, então pela primeira vez sentiu que afinal o Eriberto não era tão inútil assim.

Conversavam de tudo praticamente até da possibilidade dele colocar o brasileiro como seu braço direito na América latina.

(Eriberto)
Finalmente consegui o que eu queria, ganhar a confiança de Nelson, Sorri animado.

- O que acha de sair para beber no sábado?

(Nelson)
- Acho ótimo, preciso conhecer melhor o seu país. Nelson respondeu gargalhando animado e por fim concordou em sair para se divertir.

(Eriberto)
- Soube de uma festinha de aniversário em um Pub badalado da cidade... - Sorri sarcástico. - Acho que vai gostar!

(Nelson)
- Não ficarei muito exposto não ne.                       

-mas, me parece ótimo. Vamos então.

(Eriberto)
- Aqui ninguém te conhece, mas já vou adiantando que vai conhecer todos da operação Nome da Rosa... - Olhei para Nelson me divertindo. - Foi esse nome que batizaram a operação... Meu intuito nisso Nelson, é que conheça bem quem anda estragando a operação... Todos vão estar lá... a casa é bem cheia, não se preocupe, vai ter civis misturados a eles.

(Nelson) 
" Preciso mesmo de uma boa noite de diversão, acredito que agora esse imbecil já deve saber como eu gosto das coisas. Talvez devo dar-lhe uma chance de me provar o contrário". Nelson pensava confiante, ele queria mesmo se divertir, e não conseguia ver a ironia nos olhos de Eriberto.                       

- Eriberto, tu me deixas no hotel, já estou ansioso o suficiente. Preciso descansar por agora.

(Eriberto)
- Claro... - Se precisar de mim, é só me ligar. - Fiz a volta para deixar Nelson no Hotel.

(Nelson) 
Exausto ele chega no hotel já jogando fora suas roupas e sapato para tomar banho. No seu ego ele se sentia confortável naquele país, as pessoas eram acolhedoras.                       

Ele conversou com umas pessoas nas lojas por onde passou e percebia aquela " Morabeza cabo-verdiana" sorriu e suspirou " legal Brasil".

(Eriberto)

Assim que Nelson deixou o carro e entrou no hotel, segui para minha casa, também casado e louco para por uma gota de álcool na minha boca.

Sentei no meu sofá com meu copo de uísque, gargalhei alto, Nelson começava a confiar em mim, isso era ótimo, com o tempo e ao seu lado, poderia ganhar aos poucos o controle de tudo, depois era só jogar a merda toda no ventilador, ele e sua quadrilha vão presos e eu tomo conta de tudo.

Dei um gole generoso na minha bebida e me deliciei em meus devaneios ardilosos.