São Paulo - 22/07/2011.

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Meu nome é Amanda Galhardo, sou natural de São Paulo e há cinco anos faço parte da Policia federal do estado, atualmente eu e minha equipe composta por cinco agentes estamos a traz de um grupo de traficantes de drogas, o maior problema é conseguir descobrir quem realmente é, o cabeça que controla tudo, mas hoje eu espero conseguir essa informação.

_ Amanda!? _ Chama Marcelo parado a três mesas a minha frente, levanto a cabeça e o olho. _ Está na hora... Acabou de entrar em São Paulo.

Me levantei já puxando meu colete da policia e minha carteira, a arma já estava no meu coldre preso ao peito.

_ Estamos em quantas equipes? _ Perguntei descendo as escadas.

_ Três... Mais a equipe do seu namoradinho... _ Marcelo sorria de lado.

_ Você está querendo arrumar confusão comigo Marcelo!... _ Bufei empurrando a porta corta fogo que separava as escadas do saguão, o elevador iria demorar, o olhei. _ Sabe muito bem que Moura não é mais meu noivo...e já tem seis meses.

_ É sério que não rola mais nada?!

Tive vontade de jogar Marcelo escada a baixo para rolar até a caçada, nem me dei ao trabalho para dizer algo.

Saímos na rua, meu carro era o terceiro, olhei para a equipe, a maioria não conhecia, mas eram parceiros, Marcelo os juntou.

_ Vamos fazer uma operação grande... Dois caminhões Baú com placa. BBR2322 e o outro DRV 1111 que trafega na Via Dutra e que acabam de entrar em São Paulo transportam uma quantia alta de drogas... Façam de tudo para parar esses caminhões e por Favor?!... Evitem causar um acidente... A companhia de transito está dando a região de Guarulhos congestionada... Mas vamos parar aquele caminhão.

Todos concordaram e entramos nos carros, testamos nossos rádios e saímos com os nossos giroflex acionados.

Sair da região do centro de São Paulo é bem complicado, o transito é bem carregado e dificulta a nossa passagem por aqueles motoristas lentos e curiosos.

Em quase uma hora de transito pesado, entramos na marginal Tietê e seguimos para a Via Dutra, Moura entrou no nosso rádio, o desgraçado como sempre adiantado e isso me deixava irritada, pois ele queria mostrar serviço, apesar de estar mais perto da entrada da Dutra, em Santana.

_ KSL na escuta? _ Disse depois de puxar o radio, bufei.

_ KSL na escuta... Estamos na altura do aeroporto de Guarulhos... Repito... Região de Guarulhos... Caminhões a vista... Vamos para-los.

_ KSL Sargento Garlhado... Não parem os caminhões.... Estamos nos aproximando... Vamos trabalhar em conjunto.

Olhei para Marcelo, ele entendeu o que eu queria e ele afundou o pé e colocou há Chevrolet Blazer para voar na Via Dutra, as duas viaturas a traz de nós nos acompanhou, eu coloquei a mão na buzina e fui pedindo passagem.

_Era só o que faltava... Moura adora me deixar muito puta com ele.

_ É o amor!!!!!... _ Soou ele como uma canção de Zezé de Camargo e Luciano, de imediato torci a boca.

_ Cala a Boca Marcelo e dirige essa merda!

Em vinte minutos fizemos a volta pela Fernão Dias e pegamos o sentido de volta para São Paulo e quando vimos, Moura já estava rendendo um dos caminhoneiros e o outro mandei que uma equipe seguir junto com a equipe de Moura, desci do carro já espumando pela boca.

_ QUAL É A PARTE QUE NÃO ENTENDEU... EU MANDEI QUE NOS ESPERASSE! _ Gritei com Moura, que me olhou e abriu um sorriso vitorioso.

_ Você é lerda demais... Devia ter ficado na minha equipe... Assim não ficaria bravinha.

O ignorei e fui para traz do caminhão e rapidamente puxei o canivete e quebrei os lacres dos puxadores e abrimos o caminhão, Marcelo pegou as notas de dentro do caminhão, Moura se pôs ao meu lado e ficamos olhando para aquele monte de caixas, ele coçou a cabeça e fez uma careta.

_ Vamos ter que levar para o pátio da Narcóticos...

_ Nada disso...

Em um impulso entrei no caminhão e fui empurrando as caixas e as que via que eram pesadas demais apontava e Marcelo e Moura abriam, e Bingo, a droga estava lá, nem precisamos olhar tudo, isso faríamos no pátio e separaríamos as Drogas, agora eu queria saber de onde vinha e para onde levaria, descemos do caminhão, e uma equipe levou o preso e o caminhão e eu e Marcelo e Moura seguimos para o outro caminhão, lá também constatamos que tinha Droga e parecia transportar mais que o outro.

O Nome da RosaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora