Amanda é uma policial dedicada, trabalha no departamento da Policia Federal, a anos está a traz de um Cartel de trafico de Drogas, mas o problema maior e por as mãos no cabeça da organização, o único jeito é passar pelas provas e testes para se torn...
Na manhã seguinte Matheus me acorda cedo, tínhamos que ir a audiência sobre meus disparos contra dois criminosos que portavam arma em plena luz do dia, estava indignada com isso, teria que responder pelos meus atos e em legitima defesa e ainda dar explicações por que atirei.
- Amanda? - Matheus aparece no meu quarto com os braços cruzados e se encosta no batente da porta. - Não quero que discuta com o Juiz... Deixa que eu falo.
- E o que eu iria falar! - Continuei a passar maquiagem, Matheus suspirou.
- É que você é teimosa e sempre dá um jeito de discutir.
- Eu só quero uma coisa Matheus... - O encarei. - Me livra desta, por que estou prestes a ir para fora do Brasil, e quero muito trabalhar na INTERPOL.
- Então fique de bico calado, que eu te tiro dessa. - Matheus piscou para mim e saiu.
A audiência foi um saco, faltou pouco para não abrir a boca e fazer umas verdades para aquele juiz humanitarista, não que eu fosse contra, mas as vezes eles tomavam as dores de pessoas que eram delinquentes e matavam pessoas inocentes, acabavam como pobres coitadas e isso me revoltava, mas fiquei quieta e Matheus fez um ótimo trabalho, mas estava suspensa de minhas atividades por três dias, passaria por avaliação psicológica e psiquiátrica.
- Ahhhhhhhhh...mas que vontade de dar uma de louca! - Disse saindo do Fórum.
Matheus sorriu achando engraçado, caminhamos pela calçada da Barra Funda.
- Esse Juiz é um mala. - Soltei irritada.
- Você não devia reclamar dele Amanda... - Matheus me olhou de lado, ainda caminhando. - Ele foi até condescendente com você e te absolveu.
- Pois é... Me tirando três dias da rua para passar por exames psicológicos... - Parei e levantei as mãos revoltada. - Ah... Qual é? Quanto mais eu prendo gente, mais bandido aparece!
- Cala a boca Amanda... E Entra no carro!
- Me deixa no Ibirapuera, já que não posso ir trabalhar, pelo menos posso caminhar para ver gente.
- Você ficou louca? - Matheus me olhou quando parou no farol. - Você foi quase morta, e quer ficar sozinha num parque?
- Matheus... é um parque onde transita milhares de pessoas por dia, e eu sei me cuidar. - Sorri.
- Papai falou pra te levar direto para casa, depois ele mesmo vai te levar até o Servidor Publico para avaliação.
- E o Servidor fica pertinho do parque! - Dei de ombros.
- Você é quem sabe, depois não reclama que deu tudo errado o que planejava.
- Eu não estou planejando nada, só quero ficar sozinha!
Matheus seguiu para o centro da cidade, e descemos a 23 de maio e ele me deixou no portão 7 do parque Ibirapuera e foi embora, entrei calmamente, inspirando o ar quase puro daquele lugar, passando lentamente pelas pessoas que caminhavam, corriam ou passeavam com seus filhos, era incrível que as 11 horas da manhã, tivesse tanta gente naquele lugar, caminhei até a lagoa e me sentei em um banco e fiquei olhando para aqueles patos e Ciseis flutuando na água turva do lago do parque e me perdi nas horas.
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
