Como superar a perda de amor?
Fernando Fontes escolheu o caminho mais doloroso possível, se fechando dentro de si, mas a vida sempre nos trás surpresa doces e alegres, que na vida dele chama-se Olívia Lopes uma garota fora dos seus padrões rígidos s...
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Sete anos se passaram desde o nascimento dos gêmeos, e agora me encontro correndo atrás da pequena Juliana, fruto da minha segunda gravidez com Olívia. Aos quatro anos, ela era um furacão de energia, e a hora do banho era um dos maiores desafios do dia.
- Juliana, vamos tomar banho, você precisa ir para a escola! Eu insistia, enquanto ela corria pelo jardim, rindo e desviando de mim com agilidade impressionante.
- Não quero ir para escola, vou ficar com meus avós.
- Não vai. Depois da pandemia, hoje é seu primeiro dia, retornando à escola.
- Eu não quero ir. Não preciso de escola.
- Jujuba, vem com papai. Sua mãe vai te pegar, vai ser pior. Seus irmãos já estão arrumados e tomando café.
- Não vou, pronto e acabou.
Ela corre para dentro de casa. Depois de uma perseguição digna de um filme de ação, finalmente consegui pegá-la. Com ela nos meus braços, entrei no banheiro, determinado a concluir a missão. Mas, como era de se esperar, a calmaria durou pouco.
Enquanto eu tentava despi-la, ela se debatia e protestava, chutando e se contorcendo. Em um momento de descuido, ela se apoiou na borda da banheira e, com um impulso inesperado, me empurrou para dentro.
Caí de costas na água, com um baque estrondoso. Juliana, surpresa com o resultado de sua ação, ficou paralisada por alguns segundos.
Levantando-me, molhado e perplexo, olhei para ela com uma mistura de frustração e humor.
- Tudo bem, Jujuba, disse, tentando conter a risada. Parece que agora vamos tomar banho juntos. Somos surpreendidos.
- Não vão, por gentileza, meu amor, agora será comigo. Entra agora nessa banheira Juliana Lopes Fontes, antes que eu perca o resto de paciência que me resta. Olívia fala firme.
- Sim senhora. Ela olha para mim e pede clemência, mas infelizmente Olivia me encara, vou saindo do banheiro como cachorro sem dono.
Ela sorriu timidamente, e a tensão do momento, tento uma alternativa para aliviar o clima.
- Querida, já estou molhado, preciso tomar banho, então rapidinho finalizo tudo, né Jujuba.
- E, papai. Ela sorri.
- Vou dar a vocês 20 minutos para estarem lá embaixo arrumados, se não a coisa vai ficar feia para Jujuba.
- Sim, amor. Vamos Jujuba. Ela sai do banheiro.
Ajudando-a com banho, entre respingos e brincadeiras, finalmente conseguimos concluir o banho de Juliana. Deixo deitada na cama, enquanto me arrumo. Depois de pronto a peguei no colo.
