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Olá, gente linda!
Esse capítulo é o prelúdio. Em breve ele será movido para o início. Foi escrito um pouco depois, mas preferi mantê-lo como capítulo inicial. Também acabei me esquecendo dele por um tempo... rsrs, por isso que só agora ele está aparecendo por aqui.
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Observar o mundo era o que fazia de melhor. Alimentava as entranhas daquela terra com seu fogo serpenteante e, sempre que possível, escapava para observar. Já havia visto muito. Era curiosa. Testemunhou o mundo mudar nas mãos daqueles que atravessavam o véu. Alguns mudaram a paisagem, mas ela não se sentiu descontente, gostava do que via, era bonito.
O tempo passava e ela viu os primeiros começarem a envelhecer. Quanto tempo teria se passado? O tempo era algo confuso para ela. Viu outros chegarem. Viu as árvores crescerem e caminharem, cultivando outras árvores. Era divertido vê-las, mas elas a temiam. Temiam seu fogo. As árvores não sabiam que seu fogo só queimava se ela permitisse. Seu fogo era mágico. Magico como muitas coisas eram. Aquele mundo, agora cheio de criações e humanoides que caminhavam sobre a terra antes árida, possuía sua própria magia. Anões, elfos e orcs e então, os humanos.
Os humanos foram os últimos a chegar, mas se proliferaram e espalharam como pragas. Destruíram muito do que os outros construíram. Não era algo que agradava à observadora. Ela os via tomando tudo que podiam. Eram ousados e essa ousadia a irritou o suficiente para que ela começasse a considerar exterminá-los, mas tomou seu tempo. Não queria ser injusta, esperava ver se eles eram capazes de boas ações, assim como os outros. O tempo era mais rígido com eles e, por esse motivo, ela aguardou três gerações. Observou alguns de perto e a decisão de destruí-los a tentava, ainda que tivesse visto em outro canto do mundo que os humanos eram capazes de construir e fazer coisas boas. Estava em dúvida, mas então ouviu, através dos humanos, que os dragões haviam chegado.
Ela pôde sentir a chegada, mas estava ocupada com suas observações. Quando avistou a primeira besta alada, soube que não poderia mais fazer visitas à superfície. Sentiu a fome deles, como se sua própria essência começasse a ser sugada e logo seria devorada. Assim, decidiu voltar às entranhas do mundo e lá permanecer por um tempo. Talvez ela pudesse extrair parte de sua essência para espiar em algum momento, mas pensaria nisso futuramente. A presença aterradora e faminta dos dragões a fez derrubar uma grande montanha sobre o local onde se enterrou. O tremor foi sentido em cada ponto do mundo, causando desastres naturais.
A mágica que carregava adormeceu com ela.
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A Chama de Urunir
FantasyA Guilda de Aventureiros é uma organização respeitada, principalmente no reino de Yogratax, onde foi fundada. Sua fama se estende além das fronteiras, e ser um aventureiro, membro da Guilda, é o objetivo de Maxine. A jovem deseja glória, assim como...