Capítulo 73

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As espumas da banheira fizeram Sophia sorrir como se estivesse vendo passarinhos azuis, o que fez Micael sorrir com a cena. Não estava de mau humor, muito menos com fome e também não tinha resquícios de estar zangada. Uma boa dose de sexo era o essencial!

— Quantos dias vamos ficar aqui? — Ainda brincava com as espumas. Micael fazia massagem em seus ombros molhados.

— Quantos você quiser. — Beijou a nuca da esposa.

— Hum. — Cerrou os olhos. — Então podemos ficar uns três anos?

— Nossa! Você aguentaria ficar três anos morando aqui? E Clara? — Brincou com Sophia, franzindo as sobrancelhas.

— É. — Sentiu o coração ficar pequeno. — Sinto falta da minha bonequinha. — Lamentou-se.

— Ela nem deve estar lembrando da gente.

— Não mesmo. — Ficou em transe. — Sua mãe cuida muito bem dela, eu fico tão feliz.

— Minha mãe é doida mas cuida bem dos filhos. — Micael sorriu leve.

— Falando em sua mãe... — Sophia não gostava de tocar muito no assunto. — Ela fala alguma coisa do seu pai?

— Não. Na verdade ela não gosta de falar muito sobre o meu pai, é só coisas que realmente são importantes. — Micael também não gostava muito. — Espero que a minha mãe seja feliz!

— E vai ser. — Virou-se ao marido. Enlaçou suas mãos no pescoço do mesmo, o beijando.

Micael riu cúmplice durante os beijos, subiu suas mãos no corpo da esposa.

— Você está impossível desse jeito, já falei?

— Aham. — Voltou a beija-lo. — Você não consegue dar conta de mim e isso é extremamente engraçado! — Segurou o riso.

— Eu consigo dar conta de você. — Analisou Sophia. — É que nesse exato momento, nessa exata situação. — A esposa gargalhou. — Você está demais! Seu hormônio foi de trinta por cento pra cem por cento tarada completa. — Ela gargalhou novamente.

— Se eu fosse você, eu aproveitaria bastante. — Mordiscou o lóbulo da orelha de Micael. — Porque quando nascer, eu não vou querer pensar em pinto nunca mais.

Micael riu.

— Ah, é? — Sophia assentiu. — Então não vai mais querer transar comigo?

— Não.  — Disse simples. — Fora que eu vou ficar de resguardo por quarenta dias e também vou cuidar do bebê. — Pensou. — Quero esse momento pra mim!

— Eu duvido! — Lhe provocou. — Na primeira semana você vai querer transar comigo. — Sussurrou no ouvido da esposa. — Eu sei que você vai querer, eu te conheço.

— Como você é tão metido. — O beijou.

— E você é mentirosa.

— Não quero ver o seu pinto pelos próximos quarenta dias depois que eu parir. — Micael ainda ria. — É sério!

— Tudo bem. — Respirou fundo. — Falando em parir... Você já pensou no parto?

— Sim? — Estranhou a pergunta.

— Não me convenceu.

— E precisa te convencer?

— Precisa. — Assentiu. — Eu sou o pai do bebê e quero saber!

— Será mesmo que você é pai do bebê? — Segurou o riso, vendo Micael lançar um olhar contrariado.

— Sophia, Sophia...

Aposta de Amor - 2ª Temporada Where stories live. Discover now