Capítulo 6

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— Quem é você? — Sophia apertou os olhos, sentindo raiva. Ela já sabia o que era, porém, estava esperando uma resposta nítida.

A campainha do apartamento tocou.

— ME DIZ QUEM É VOCÊ! — Surtou com a mulher em sua frente, passando nervoso.

Joana abriu a porta rapidamente e se apressou ao ver Sophia naquele estado, correndo para apartar a possível briga que sairia dali.

Micael passou pelo portal, correndo. Pegou a mulher novamente pelo braço, tirando ela dali.

— VOCÊ FICOU MALUCA, NÃO FICOU? — Jogou ela para fora do apartamento. — O QUE EU DISSE SOBRE DEIXAR A SOPHIA EM PAZ? — Segurou forte em seu braço, lhe machucando.

— Uma hora ela vai ter que saber.

— ELA NÃO VAI SABER DE NADA PORQUE VOCÊ É UMA GRANDE MENTIRA! — Gritou.

— EU ESTOU PASSANDO FOME! — Gritou também, agora, chorando.

Micael vasculhou o bolso da bermuda jeans, tirou sua carteira e jogou vinte dólares no rosto da mulher, como se ela fosse um objeto sem valor.

— Some da minha vida ou eu mato você. Tá entendendo? — Ameaçou.

A mulher assentiu, apressada e com medo. Voltou para dentro do apartamento, buscando o bebê e saindo às pressas pela escada de emergência. O elevador demoraria muito para o seu desespero.

Micael estava ofegante quando voltou ao apartamento, vendo Sophia imóvel e de pé, no meio da sala, ainda raciocinando o que havia acontecido ali.

— Sophia. — Chegou próximo à ela.

A mesma lhe empurrou forte.

— Joana, pode dar uma volta com Clara, por favor? — Pediu serena vendo Joana empurrar o carrinho de Clara para fora do apartamento.

O pau iria quebrar.

Joana fechou a porta quando passou, deixando Micael e Sophia mais à vontade para se matarem.

— Sophia, por favor!

— Era o seu filho? — Perguntou, de cabeça baixa.

— Sophia...

— ERA O SEU FILHO? — O encarou. Os olhos azuis deixando suas lágrimas caírem.

— Eu posso explicar tudo mas primeiro eu preciso que você fique calma.

— Aquela mulher era a sua amante?

— Eu já disse que irei...

— O filho que estava aqui é seu? Então foi ela que te procurou no dia que você estava internado no hospital? — Deu um passo longo até Micael, lhe enfrentando.

Micael trincou o maxilar.

— ANDA MICAEL! — Gritou com o mesmo. — AQUELA MULHER ERA A SUA AMANTE E VOCÊ ENGRAVIDOU ELA E AGORA NÃO QUER ASSUMIR?

Sophia estava trêmula, vermelha, irritada e morrendo aos poucos por sua vida desmoronar, de novo. Não estava acreditando naquilo, Micael era fiel demais para uma coisa daquelas.

Mas ele fez... Fez e estava com medo de assumir todas as suas responsabilidades.

— Então é isso? — Tocou o maxilar quadrado do ex-marido, sentindo a textura da sua pele. — Você engravidou ela, Micael?

Segurou na nuca do mesmo, lhe puxando para mais perto.

— Você me traiu! — Fechou os olhos. — Me traiu feio e eu estou morrendo de ódio de você, meu Deus! Só Ele sabe como eu estou sentindo ódio de você no momento. — Cerrou os dentes e abriu os olhos novamente, puxando Micael para um beijo firme, nervoso e cheio de gana.

Sophia se empoleirou no colo do ex-marido, que ficou surpreso com a reação. Entrou no clímax dela, sentindo raiva por tudo aquilo estar acontecendo e ele não ter o direito de dizer absolutamente nada.

Levou Sophia até o escritório, fechando a porta com tudo onde o estrondo maior ecoou no apartamento. A ex-mulher foi deitada com força na mesa de madeira maciça, tendo o corpo de Micael em cima de si, ainda lhe beijando.

Os lábios avermelhados e carnudos, uma mistura forte de tesão, raiva e ódio. A falta de fôlego era incrível mas não se separavam um minuto se quer.

Por pelo menos dez minutos, voltaram a ter dezoito anos de novo.

Sophia abriu as pernas quando Micael puxou todos os botões da sua camisa social, liberando a visão do sutiã de amamentação nada sexy, porém, ele não ligava. Jamais ligaria!
Dedilhou com os polegares por cima do tecido, sentindo os bicos de Sophia ficarem túmidos apenas com seu toque.

Ela fez o trabalho principal de retirar a calça jeans em que usava, junto da calcinha, abrindo as pernas e puxando Micael de volta, segurando em seu pescoço.

O ex-marido abriu o fecho apropriado do sutiã de amamentação, na frente, expondo as auréolas e bicos rosados de Sophia, inclinando sua cabeça e chupando o esquerdo, enquanto apalpava o direito.

Sophia assistiu Micael chupar-lhe os seios, mordiscando o seu bico e detonando o paraíso de Clara por quinze minutos seguidos. A mão forte tocou sua intimidade, antes de fincar três dedos e ver o quão a ex-mulher estava molhada.

Um gemido alto escapou de si. Sentir prazer nos seios era a segunda coisa melhor do mundo, nas mãos de Micael, é claro.

Sophia tomou fôlego quando o ex-marido acomodou no meio de suas pernas, abrindo o botão da bermuda e descendo o zíper, se ajeitando para penetrar em si.
Ela o ajudou a encaixar, sedenta. Segurou em seus músculos quando a primeira estocada foi certa.

Sentiu-se viva depois de seis meses sem sexo!

Sua carne envolvia o membro de Micael em uma quantidade impressionante, ele estava se segurando muito para não fazer uma besteira maior.

Mas ela queria essa besteira maior!

Os movimentos aumentaram cada vez mais. Intenso, forte, rápido. Sophia estava adorando aquilo, foi como dar um soco em suas emoções por segundos sem fazer o mínimo de esforço.

— Me fode, Micael. Me fode! — Disse no ouvido do ex-marido, soltando gemidos altos que incomodaria qualquer vizinho.

Ela massageou os próprios seios que liberavam ocitocina pura por conta de sua libido. Os bicos túmidos e prontos para amamentar Clara, sozinhos, soltaram o leite armazenado.

Aquilo excitou Micael de uma forma inexplicável. E as mãos de Sophia foram substituídas pelas mãos do mesmo, abocanhando os seios, faminto.

Ele avisou que iria chegar, soltando um urro sexy e rouco que deixou Sophia mais acordada ainda. O barulho de pele com pele foi música aos ouvidos dela, que estava entrando em êxtase, pronta para o orgasmo que viria a seguir.

Um orgasmo terrível!

As pernas tremularam, suas mãos seguraram nas bordas da mesa e Micael foi até o seu fundo, o máximo que poderia chegar. Segurava a bunda de Sophia forte, entrando e saindo da ex-mulher, gozado, finalizando sua transa.

Sophia o encarou, terminando o seu terrível orgasmo que mais parecia uma surra. O corpo doeria no dia seguinte, e como!

Deu outro beijo em Micael, lento. As línguas se chocando e no final, chupou a língua de Micael, soltando devagar, fazendo com que ele se excitasse novamente.

Sentiu ele duro dentro de si, de novo. Tinhas as pernas arreganhadas quando se soltou dele, o encarando.

— Eu odeio amar você, Micael. Infelizmente! — Tocou o seu rosto antes de sair da mesa.

Aquilo bastou para ela.

Aposta de Amor - 2ª Temporada Where stories live. Discover now