Capítulo 67

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Uma semana depois.

Sophia e Micael estavam de malas prontas para viajarem. À sós!
A única que não gostou da ideia foi Clara, que queria ir junto com os pais, mas Beth lhe explicou que os dois precisam viajar, sozinhos.

E certificou que os dois não demorariam à voltar.

— Pegou tudo? — Sophia se referiu as malas quando chegou no hall do seu condomínio. Estavam esperando um táxi.

— Você trouxe a casa inteira, gosto quando a viagem é assim! — Foi irônico.

— Você vai começar?

— Só foi um comentário, querida. — Segurou o riso.

— Idiota. — Ficou irritada.

Viu o táxi se aproximar.

— É o nosso. Vamos! — Chamou o marido que foi atrás, saindo do condomínio.

Cumprimentaram o taxista que saiu para colocar as malas no porta-malas, deixando Sophia e Micael fincarem tranquilos no banco de trás. Ela estava animada com o roteiro que Micael havia preparado.

— Nosso voo irá demorar muito?

— Não vamos de avião. — Sorriu para a esposa.

— E vamos do que?

— De táxi! — Sorriu contagiante para Sophia.

— É sério, Micael. — Estava ficando irritada de novo.

— Eu aluguei um barco de passeio. — Contou. — Por uma semana.

— Uma semana? — Sophia não gostou muito da notícia. — Vamos ficar em alto mar por uma semana?

— Você não queria fazer uma viagem de barco, meu Deus do céu? — Queria entender a cabeça das mulheres...

— Eu queria mas... — Pensou. — Não achei que você iria levar tão à sério!

— Eu levo à sério. — Assentiu. — É você que não confia no que eu faço.

— E você sabe pilotar um barco de passeio? — Levantou uma sobrancelha.

— Você está com medo? — Micael soltou um riso.

— Eu? Claro que não! — Estava sim.

— É um barco e não um Titanic.

— Eu sei. — Encarou sua frente, ficando em transe. — Só quero saber se você já pilotou um barco de passeio. Você já fez várias coisas na sua vida! — Debochou.

Micael segurou o riso, negando com a cabeça.

— Obrigado! — Micael agradeceu o taxista, que os deixou no píer de embarque.

Sophia viu o imenso barco em sua frente. Estava desconfiada da capacidade do marido.

— Tem certeza mesmo que você consegue pilotar um negócio tão grande desse? — O abordou, pela quarta vez naquela manhã.

— Sophia, entra logo no barco antes que eu te jogue aos tubarões! — Ficou sem paciência, seguindo o caminho.

A esposa lhe seguiu, puxando sua mala e andando pela passarela de madeira, que construía uma subida até o barco.

O acabamento rústico e de madeira lhe deixou encantada! Um barco daquele custaria, no mínimo, mais de um milhão de dólares, pensou.

— Uau. — Adentrou o barco. — É lindo! — Estava adorando os objetos. Ela moraria ali facilmente.

— Aqui é a cozinha. Logo ali o banheiro e esse é um corredor que leva até o quarto. — Micael explicou, levando Sophia a dar um tour no barco, antes de seguirem viagem.

— Eu adorei. — Enlaçou os braços no pescoço do marido, enquanto lhe beijava.

Fez o mesmo lhe deitar na cama, onde se encaixou entre suas pernas. Sophia riu cúmplice ao se deliciar com o momento.

— Precisamos seguir viagem, meu amor. — Selou seus lábios ao dela.

— Ah não! Não! — Beijou o pescoço do marido. — Eu estou grávida, você se esqueceu? — Mordiscou sua orelha.

— Você vai ficar usando a sua gravidez como desculpa? — Achou graça.

— Por alguns momentos sim. — O encarou. — Você não pode me deixar passar vontade. Esqueceu?

— Se não o bebê vai nascer com cara de pau, é isso?

Sophia gargalhou.

— Bobo! É sério! — Voltou a lhe beijar. — A gente pode viajar depois.

— Nada disso! Eu não vou mais cair no seu jogo. — Ficou reto novamente, saindo do abraço de Sophia. — A gente tem o tempo do mundo pra fazer isso. — Saiu do quarto, Sophia bufou.

— Mas eu quero agora! — Advertiu.

— Querer não é poder, querida.

— Você é chato! — Caiu na cama de braços abertos, encarou o teto de madeira do quarto.

Ficou pensando antes de deslizar sua mão esquerda até o meio de seu vestido, arredando sua própria calcinha e alisando sua fenda úmida, antes de encontrar seu clítoris, que já seguia inchado.

Sophia fechou os olhos e rodeou a pequena bolinha que lhe levava aos céus quando estava com vontade. Arqueou um pouco as costas e com a outra mão, acariciou o próprio seio, ainda por cima do vestido. Os pés rodearam no lençol da cama, sentindo o prazer que estava por vir. Um clima bom! Estava gostoso ali! É lógico que, não era como o seu marido mas ajudou a acalmar os seus hormônios.

Sophia estava literalmente terrível!

E a viagem estava apenas começando.

Aposta de Amor - 2ª Temporada Where stories live. Discover now