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MARGOT

Já perdi as contas de quantas vezes comecei a sacudir o pé. E quando olhei para meu lado, encontrei Maddy da mesma forma, mesmo que fosse apenas um tamborilar discreto de suas unhas na mesa.

Mas de repente, finalmente, a porta se abriu.

O Boss veio em direção a mesa onde estávamos reunidos em plena 08h da noite, - Camilla, Maddy, Logan, Jordan, Jane e eu - e se postou à frente com um breve boa noite de cumprimento. Hacker o acompanhava, assim como Annie que colocou alguns papéis em sua frente, e depois saiu. Ao contrário dela, Hacker permaneceu de pé ao lado dele.

Boss remexeu os papéis, ligou o telão e sem enrolação, começou a falar:

- Há três dias atrás, Ross resgatou um chip que continha as informações da fabricação de uma nova arma química americana, antes de ser vendido para a Coreia do Norte. Mas não sabíamos da existência de outra fonte de informações, uma antiga, e agora ela está nas mãos de um mercenário com um plano terrorista. - a foto de um homem surgiu, e sua aparência me surpreendeu. Era um jovem de cabelo castanho claro com cachos delicados, assim como os traços de seu rosto, e olhos azuis. - Maxwel Craig, 24 anos. As poucas coisas relevantes que sabemos sobre ele é que um jovem iniciante no crime, meio psicopata, mas nunca fez nenhum trabalho muito relevante, até agora. Está obcecado em fechar um acordo com este homem - a foto de outro apareceu. Dessa vez as informações acompanharam, era um homem de 40 anos, pele pálida, cabelos e olhos escuros como ônix. - Pois Dominique Leroy é o aliado perfeito para conseguir fazer um nome e novos trabalhos, já que este contribui com ações criminosas no Iraque e países vizinhos e comanda um órgão terrorista relevante o suficiente para dar grandes problemas.

"O plano de Craig é apresentar as informações da arma química para Leroy, e se for aprovada, este acordo resultará em ataques terroristas graves quando conseguirem fabricá-las. Leroy está em Moscou por enquanto, mas se encontrará na França com Craig depois de amanhã. Craig partirá de Edimburgo assim que Leroy pisar em Paris, o que seria depois de amanhã, mas há riscos de Leroy decidir voltar para a França a qualquer momento quando terminar de resolver os negócios em Moscou. - retirou todas as informações do telão. - O que significa que vocês partirão em uma hora. "

Ninguém falou nada, mas eu suspirei e perguntei:

- E presumo que eu vá para a Londres assim que voltarmos, então. Não é?

Minha ida para Ramstein seria na próxima semana, mas consegui uma permissão para passar alguns dias com minha avó, afinal, seria mais quatro meses sem visitá-la depois que eu partisse para a Alemanha. Uma semana era pouco depois de tanto tempo longe dela, mas era suficiente para eu não ir para um treinamento de quatro meses angustiada por não tê-la visitado.

- Eu ia lhe avisar isto. - Boss me olhou.

Assenti, e relaxei o corpo na cadeira. Ok, mais uma missão para cumprir. Eu só não podia imaginar o quão cansativo ficaria partir de uma viagem para outra, e depois outra ainda mais complicada em tão pouco tempo.

Um por um saímos da sala depois de mais uma breve explicação do que teríamos que fazer, e dentro de meia hora já estávamos todos no aeroporto.

(...)

Paris - França
06:00 AM

Retirarmos todas as nossas malas do jatinho, e assim que estivemos no solo firme da pista de pouso, seguimos em direção aos carros alugados que nos esperavam. Eram quatro no total, já que éramos oito e podíamos usar dois carros para três, e um para dois, porém, Jane ficou com um para si mesma.

MISSÃO IMPOSSÍVELOnde as histórias ganham vida. Descobre agora