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VINNIE

Depois de deixar Margot para trás, vou em direção ao meu quarto do Resort depois de Richard me ligar e dizer que preciso enviar para ele um arquivo confidencial sobre uma missão que ocorreu alguns meses atrás e somente eu tenho acesso.
Não é nada muito importante, porém é com urgência.

Sinto minha mente um pouco bagunçada por conta do álcool que ingeri porém não foi o suficiente para me deixar bastante bêbado, ainda tenho consciência das minhas ações e do que acabei de fazer, só estou embriagado e... Animado?
Esse seria um jeito "formal" de dizer que estou excitado, tanto que chega ser doloroso.

Agora que acordei do que eu estava fazendo, percebi o quanto eu passei dos limites...
Eu disse a mim mesmo que não iria beijar ela novamente, e fiz isso de novo. E mais do que isso, toquei nela, senti ela, ouvi os gemidos dela e a expressão que ela fazia enquanto eu sentia seu calor em meus dedos e por muito pouco não arranquei aquele vestido e comi ela naquela cama no meio da praia. Eu tava louco pra fazer isso e cada vez que ela se contraia eu imaginava como seria me enterrar dentro dela e meter até não aguentar mais, até ela chorar.
Aqueles gemidos ainda estão em minha cabeça e agora eu queria ter a oportunidade de poder me espancar por ter feito aquilo, pois foi outro erro cometido e que agora me deixou com uma agonia imensa pra me aliviar.

Eu estava mais animado. Estava com consciência das minhas ações mas também estava impulsivo. Ignorei minhas morais e deixei o desejo e o álcool falar mais alto. E caralho, que grande merda! Se não fosse pela ligação provavelmente eu estaria transando com ela. Que porra eu tava achando que tava fazendo?
Já é a segunda vez que isso acontece seu merda!

Não posso deixar essa porra de desejo ou seja lá o que seja isso me dominar de novo. Margot tem um físico realmente atraente, mas tem outras pessoas com quem eu poderia fazer isso, não com ela.
A que ponto eu cheguei? Só por causa de um pouco de tesão que o álcool me fez sentir eu me entreguei e quase transei com ela, logo com ela.
Se eu pudesse bater em mim mesmo eu quebraria meu próprio nariz.

Bufo abrindo a porta do quarto fazendo Jane sobressaltar da cama provavelmente de susto e vou em direção ao notebook para enviar o arquivo para Richard.

— Não acredito que você tava naquele luau se misturando com eles. — Jane diz dando um risinho debochado e apenas ignoro focado na tela do notebook.

Envio o arquivo e solto um suspiro escorando minhas costas na cadeira e fecho os olhos respirando fundo tentando ignorar a sensação da minha virilha repulxando a cada pulsação lá embaixo por estar rígido demais.
Preciso me aliviar.
Isso dói.

Abro meus olhos olhando um pouco para o lado vendo Jane mexendo no celular deitada na cama apenas com uma blusa fina e uma calcinha e olho para sua perna enfaixada vendo que tudo parece estar sob controle.
E se...

Não.
Que merda!
Não estou assim por causa dela e de tanta chatice acho que nem sinto mais atração física por ela, mas ela ainda tem o que eu preciso.
Se eu comer ela provavelmente ela vai ficar no meu pé ainda mais, porém o álcool no meu organismo não tá me deixando racionar direito e pensar nas consequências e talvez não seja uma coisa legal de se fazer com ela pois tecnicamente eu estaria me aproveitando.
Mas eu não sou uma pessoa legal mesmo.

— Ainda quer transar comigo? — Pergunto quando me viro e ela olha pra mim arqueando a sobrancelha e logo sorri de canto me olhando de cima a baixo e sei que isso é um sim.

— E minha perna? — Pergunta se ajeitando na cama e retiro minha regata subindo na mesma ficando por cima de Jane e ela morde o lábio passando a mão pela barra do meu short.

MISSÃO IMPOSSÍVELOnde as histórias ganham vida. Descobre agora