MISSÃO IMPOSSÍVEL

26.

⚠️ Este capítulo contém cenas de violência com sangue, se não gosta desse tipo de coisa, NÃO LEIA ⚠️

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São quase 24:00 horas agora e fui obrigada a acordar do meu sono profundo, pois Hacker disse que precisava de todos nós na sala o mais rápido possível.

— O que aconteceu? — Pergunto me sentando no sofá ao lado de Maddy ainda sonolenta e Hacker coloca seu notebook na mesa de centro o virando em nossa direção.

— Daniel está no meio do oceano atlântico indo direção a República Dominicana. — Hacker diz e vejo a localização de Daniel na tela do notebook. — Essa é a nossa única chance de encontrar ele o mais rápido possível antes que ele fuja para um país mais distante e retire o rastreador. Só falta três horas pra ele finalmente chegar na República, então se quisermos ser rápidos temos que sair daqui dentro de... — Olha em seu relógio de pulso. — Vinte minutos.

— E os reforços? Provavelmente Daniel está com homens para protegê-lo, não podemos ir somente com nosso esquadrão dessa vez. — Jordan diz.

— Eu já organizei tudo desde o momento em que ele deixou o México. Lembram de Benjamin, o filho de Daniel? A ISOA prendeu ele naquela missão do jogo de pôquer em Santa Mônica algumas semanas atrás. — Aperta uma tecla do notebook e uma foto de Benjamin aparece na tela com algumas informações. — Mandei Richard mandar ele com outros agentes para encontrar conosco na República, vamos usá-lo para chantagear Daniel para ele dizer oque sabe, pois mesmo com a tortura ele não abriu aquele bico, então agora quero ver com uma arma apontada na cabeça do filho se ele vai continuar calado. — Hacker diz se sentando no sofá na nossa frente e apoia seus cotovelos em seus joelhos enquanto fala. — Não sei qual vai ser o paradeiro de Daniel, mas já tenho um plano em mente, e só posso dizer a vocês quando estivermos na República Dominicana, porque aí saberemos onde Daniel vai estar e como podemos pegar ele.

— E oque vamos fazer com Daniel depois que conseguirmos as informações? — Pergunto.

— Prendê-lo, não é? — Logan diz e olha para Hacker que encosta suas costas no sofá cruzando os braços e encara a mesa em silêncio. — Olha Vinnie, nossa licença pra matar não significa que temos direito de assassinar qualquer pessoa. Se Daniel não tentar algo contra nós, não podemos simplesmente matá-lo, esse não é nosso trabalho. O certo seria prendê-lo e aí só o juiz para dizer qual será a pena dele.

— Desde quando eu ligo pra isso? Sim, a minha licença pra matar me dá o direito de matar ele, e é isso que eu deveria ter feito naquela fábrica. — Hacker diz com o semblante sério olhando para Logan. — Certo ou errado, minha vontade passa por cima disso, e acredite... Eu tô louco pra matar aquele filho da puta.

— As vezes eu acho que o Boss cometeu um grande erro promovendo você. Você sempre fez isso mesmo sem o direito, mas depois que conseguiu sua licença, se comporta como um assassino, e as vezes como um pisicopata. — Logan diz e Hacker o fuzila com os olhos enquanto ficamos todos em silêncio provavelmente sentindo a tensão do clima e sem coragem de interromper o diálogo.

— Eu acho melhor encerrarmos esse diálogo agora porque eu tô começando a me estressar seriamente... — Hacker diz para Logan virando um pouco sua cabeça com o semblante bravo e percebo as veias de seu pescoço saltadas.

— Temos que sair daqui dentro de vinte minutos não é? Pois é. Então deveríamos estar nos arrumando. Eta coisa boa... — Camilla diz se levantando dando um sorriso amarelo nitidamente tentando amenizar a situação.

— Opa, verdade. Arrumar, quem não gosta de fazer isso não é mesmo? É isso aí, vamos nos arrumar! — Digo me levantando junto.

— É isso aí. Urhul, República Dominicana! — Maddy diz forçando entusiasmo se levantando e vou em direção às escadas para nosso quarto olhando um pouco para trás e quando Hacker se levanta pegando seu notebook ainda com o semblante bravo, Camilla da um tapa na cabeça de Logan me fazendo segurar uma risada.