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Comemos pra caralho a lasanha, ainda comemos sorvete de sobremesa e nos liberamos para as bebidas. Era disso que eu tava falando.

Enquanto estavam organizando as coisas, uns lavando a louça, outros pegando os jogos, outros fazendo bebida, eu e Sophia estávamos de canto no sofá tomando nossa cervejinha.

— O que aconteceu ali na mesa, seu doido? — ela perguntou sem entender.

— Nada, ué. — me fiz de desentendido.

— Você quase que surtou. — ela sussurrou.

— Surtei nada, tá doidona? — ri.

— Ah não, você foi ridículo com o meu irmão, cara. — ela falou séria.

— Foi só uma brincadeira, Sophia. Foi mal se te incomodou, foi brincadeira. — disse mexendo no cabelo dela discretamente. — Aliás, não vamos brigar, né? Mais tarde eu quero você na minha cama.

— Você é tão idiota. — ela fez careta.

Eu ri olhando pra ela malicioso, olhei em volta pra ver se tinha alguém olhando e como o passe tava livre, me aproximei e selei seus lábios puxando seu lábio inferior.

Me afastei assim que as novas namoradinhas viraram e Sophia riu balançando a cabeça negativamente e tomando um gole de sua bebida. Pelo visto a noite ia ser boa.

HENRIQUE

Tomar cerveja não era muito minha praia, curtia mesmo era uma vodca ou uma cachaça. Então eu, Luma e Theo decidimos fazer caipirinha pra inovar um pouco.

— Ian é muito babaca. — Theo resmungou puto. Tava até agora encrencado com a parada da mesa, mas eu estava cagando fedido na cabeça de Ian.

— Entrou no ouvido e saiu no outro, cago litros pra ele. — dei de ombros.

— Tem que ligar mesmo não, todo mundo sabe que ele é amargurado. — Luma falou.

— Teu cunhado, minha filha. — provoquei.

— Tomar no teu cu, vai? — ela fez careta pra mim.

— Se for me chama. — Theo piscou pra mim.

— Adoro! — mandei um beijo no ar pra ele e entreguei o limão pra Luma terminar nossa bebida.

— Odeio vocês. — ela resmungou e eu caí na gargalhada abraçando ela.

Nós terminamos a caipirinha, dividimos em nossos copos e fomos pra sala jogar com o pessoal. Seria um jogo de cartas de bebida que Victor Magalhães deixou quando trouxe as coisas de aniversário do Theo. Estávamos guardando pra um dia oportuno.

— Amanda precisa fazer uma dança sensual. — Laís avisou lendo a primeira carta.

Nós gritamos um uhul, ela levantou confiante e parou na frente de Analu. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo, ela empinou a bunda na cara da namorada, soltou o cabelo, ficou rebolando e depois se virou dando um selinho nela. Nós aplaudimos.

— Fez bonito! — Sophia gritou assobiando. Nós aplaudimos rindo.

— Laís passa duas rodadas sem falar e com uma venda no rosto. — Amanda leu a carta.

Ela obedeceu e continuamos.

— Bernardo, se a última pessoa que você beijou está nessa roda, beijei ela. Se não, beije quem você tem interesse. — li a carta.

Como consequência Where stories live. Discover now