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LUMA

Sexta-feira, véspera do festão que Laís programou, estávamos nos arrumando pra uma resenha que Luísa resolveu dar na casa dela. Disse ela que era só pra gente e uns cinco amigos dela.

Eu já estava melhor comparado há alguns dias atrás, levei um papo legal com Bernardo e todo mundo também tava fingindo que nada tinha acontecido, era melhor assim.

Com o Bernardo, continuamos ficando, ele me pediu desculpas se me fez sentir constrangida com toda a situação e prometemos não ficar com ninguém na frente um do outro.

Parecia demais e até poderia ser, mas eu preferia. Odeio pagar de otária, não é atoa que sempre fugi de relacionamento.

— O que você acha? — me virei pra ele que estava sentado na ponta da minha cama esperando eu ficar pronta.

— Linda pra caralho. — ele disse sorrindo e me olhando de cima a baixo. — Já terminou?

— Só falta passar o rímel, pera aí. — voltei a me olhar no espelho pra finalizar a make.

— Fala sério, você tá linda demais. — ele levantou da cama e agarrou minha cintura por trás.

— Você vai me borrar. — ri afastando o pincel do rímel pra não fazer estrago.

— E daí? — ele deu de ombros. — Quero saber de te beijar.

E assim larguei o rímel de lado e virei pra ele passando meus braços pelo seu pescoço. Dei um selinho nele e começamos um beijo lento.

— Aí meu Deus, agora sou obrigado a ver cenas como essa no meu quarto. — Henrique abriu a porta e bufou.

— Seu chato! — xinguei. Dei um selinho em Bernardo que riu e disse que ia me esperar lá embaixo.

Assenti e continuei terminando minha obra de arte. Era uma resenha simples, mas eu gostava de estar perfeita em qualquer lugar.

— Deixa eu te fazer uma perguntinha básica, querida. — Henrique caminhou pro meu lado.

— Hum... — balancei com a cabeça.

— Você tá se apaixonando, é? — ele fez careta cruzando os braços.

— Parece até que não me conhece. — revirei os olhos. Apertei os lábios ajeitando o lip tint e guardei minhas makes na necessarie.

— Não sei, vocês estão muito grudados pro meu gosto. — ele disse com a mão no queixo.

— Faça me um favor, meu querido! — dei um selinho nele que fez cara de nojo e descemos rindo.

Esperamos Amanda e Laís descerem que normalmente eram as atrasadas e saímos. Fui de uber com Bernardo, Theo e Henrique e o resto se dividiu nos dois carros.

Chegamos lá e era uma casa bem moderna, diferentemente da nossa e das outras casas que víamos por aqui quando estávamos passando.

O portão da garagem era branco embutido na parede pintada com um verdinho bem claro, assim que se entrava dava pra ver uma piscina de chão daquelas que você vê quando se passa em estradas e uma área de churrasqueira.

Como consequência Où les histoires vivent. Découvrez maintenant