O idiota do meu inimigo de in...

By andreiasantos2015

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Inês tem 19 anos e é de Tabua que fica no conselho de Coimbra. Decidiu vir estudar para Lisboa, numa das melh... More

Epígrafe
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Cláudia - On
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Anastácia - on
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Marta Moreira - On
Capítulo 37
aviso
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Book trailer
⚪️novidades ⚪️

Capítulo 38

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By andreiasantos2015

Inês
Os minutos passavam, até que finalmente chegámos ao Amoreiras Shopping. Entre o Colombo e este shopping, não sei qual será o maior, mas a nível de tamanho, proponho que seja o Amoreiras. Entrámos dentro do estacionamento, o qual é a pagar. Este estado cada vez tenta roubar mais os portugueses. É tão ridículo uma pessoa ir ao shopping e ter que pagar para estacionar o seu carro.

- Parece que vais chateada – disse a Marta.

- Chateada não me parece a palavra mais certa, mas sim furiosa. Desde quando é que faz sentido, uma pessoa ir a um shopping e ter que pagar estacionamento? – Revirei os olhos – qualquer dia, até temos de pagar para irmos à casa de banho.

- Não dês mais ideias ao estado – disse a Marta enquanto estacionava o carro.

*

Há medida que íamos andando pelo shopping, deparava-me com diversas lojas com coisas para bebés. Quase sinto uma enorme tentação de entrar, ver e comprar algumas das roupas que vejo. Tudo tão querido, pequeno, cores lindíssimas e só o facto de imaginar-me daqui a uns meses com um bebé ao colo, ainda maior é a minha tentação.


- Instinto materno não é? – Perguntou a Marta enquanto me via quieta a admirar cada roupa que estava numa montra.

- As coisinhas para bebés são tão queridas e amorosas.

- Queres entrar? – Perguntou a Marta.

- Não te importas?

- Claro que não – sorriu – aliás, é um enorme prazer assistir uma das minhas pacientes a comprar roupa – sorrimos.

Entrámos dentro da loja e fiquei parada e a admirar cada peça de roupa, cada sapato, cada chupeta, brinquedos, carrinho de bebés e sobretudo as caminhas. Fui-me aproximando de todas as roupas, até que, me deparo com a secção de recém-nascidos. Eu só tenho 8 meses ou nem isso para comprar coisas, desde roupas a decoração para o quarto e ainda não comprei nada, nem tenho nada em mente, para não falar, que as aulas cada vez requerem uma maior atenção e dedicação da minha parte.
Enquanto a Marta olhava para alguns brinquedos, enchi-me de coragem e fui buscar um cesto. Olhava para todo o tipo de roupa de recém-nascidos e comecei a pôr no cesto para comprar, chuchas da Chico, algumas meias brancas, verdes e amarelas – como não sei o sexo do bebé, tenho de comprar unissexo – umas roupas pequenas com alguns ursinhos e outros padrões e claro, quando deparo com uns bonequinhos tão queridos para se meter no carrinho de bebé.

- Marta – chamei-a e a mesma chegou ao pé de mim – achas, que é cedo demais para comprar este género de brinquedos? É que não tenho ainda bem a noção de nada e quais são as primeiras coisas a comprar. Só irei levar estas peças para recém nascido e que sejam unissexo – disse – eu quero comprar coisas lindas e amorosas para o meu bebé, mas não sei o quê.

- Quanto ao comprar acho, que isso depende de pais para pais. Há uns que começam logo pela mobília, outros por roupas.

- Mas como eu não sei o sexo do bebé, eu não posso comprar mobília – disse – ainda por cima tenho de esperar mais dois ou três meses para saber o sexo do bebé.

- Nada disso – sorriu para mim – há laboratórios que já têm uns métodos que às oito semanas, já dá para saber o sexo do bebé, a partir do exame ao sangue do sexo fetal.

- Não sabia disso – disse – julguei mesmo que era só para os três ou quatro meses de gestão e isso, caso o bebé se deixe ver.

- A medicina está cada vez mais avançada, daí já existir isso – sorriu.

- Então mas eu já estou quase na oitava semana, quer dizer que muito em breve postei saber o sexo do meu bebé.

- Correto – sorriu – e uma coisa, já podes comprar cama de bebé, depois quanto ao edredom, compras apenas quando souberes o sexo.

- Ajudas-me a escolher? – Perguntei.

- Sim – disse a Marta com um sorriso.

Fui pagar as roupas de recém nascido e um brinquedo para o carrinho de bebé lindíssimo o qual é bastante colorido e irá despertar diversas sensações no meu bebé lindo e maravilhoso. Depois, fui mais a Marta rapidamente à loja dos animais, comprei ração júnior para a Cloe, uma caminha cor-de-rosa bastante querida, dois ursinhos, uma bola de brincar, uma coisinha que dá para pôr a ração e a água, uma escova de a pentear, uma capa para quando tiver a chover a levar à rua e umas botas para não sujar as suas patinhas e claro, para além disso, comprei uma trela cor-de-rosa e uma coleira com um sinhinho e um coisinho onde menciona o nome dela e o meu contacto. Depois de ter pago isso, fui a outra loja de bebés, a qual, irei ver as camas de bebés e tirar algumas ideias para caso seja menino ou menina. Há medida que íamos andando pela loja, uma senhora veio ter connosco.

- Bom dia, precisam de ajuda? – Perguntou-nos.

- Bom dia, agradecia que me pudesse ajudar – disse-lhe – eu estou grávida há pouco tempo, quer dizer um mês e três semanas. Já ando a ver algumas coisinhas e comprar algo que dê para caso seja menino ou menina.

- Sim – disse a senhora.

- Então, eu gostaria que me ajudasse ou aconselha-se uma cama que dê para ambos os sexos.

- Certo, siga-me – disse a senhora, eu e a Marta começámos a segui-la – nesta loja, para que saiba, é uma oficial da Chico, logo temos diversas coisas para bebés e também temos uns locais onde desperta ideias de decoração para o quarto do bebé, seja menina ou menino.

Continuámos a segui-la e me mostrou alguns exemplos de decoração. Desde os padrões de cores, à mobília. Há medida que íamos andando e ia observando as camas, houve uma que despertou a minha atenção. Era branca, tinha um colchão. As outras eram bastante coloridas ou então, padrões de madeiras que eram horríveis, mas esta não, era literalmente diferente.

- Acho, que encontrou a cama para o seu bebé – disse a senhora.

- Penso o mesmo – disse e virei-me para a Marta – só que, como é que levo a cama e o colchão de bebé para o meu apartamento, quando eu mesma estou super carregada? São as roupas do bebé, são as coisas para a Cloe.

- Inês eu ajudo-te – disse a Marta – o colchão e a cama vão em caixas diferentes, por isso, dá para levar cada uma em cada braço – sorriu – não te preocupes.

- Obrigada pela tua ajuda – disse-lhe.

- Posso fazer uma questão? – Perguntou a Marta à senhora.

- Claro, diga.

- Quando são mobílias por exemplo, roupeiros ou cómodas, vocês levam até à casa da pessoa?

- Sim, levamos – disse à Marta.

Começou a ver cómodas ou roupeiros a condizer com a cama até que pegou num que até tinha um preço acessível.

- Quero que entregue esta cómoda na casa da minha amiga – disse a Marta – Inês depois hás de dar a tua morada à senhora.

- Mas, mas Marta, tu não vais comprar nada para o meu bebé, as mobílias irão ser todas compradas com o meu dinheiro e com o dinheiro do Eduardo.

- Posso oferecer-te esta prenda? Tens sido gentil comigo, nos tornamos amigas e como não tenho possibilidade de ser mãe, deixa-me ajudar-te por favor.

Ao dizê-lo, fiquei com a sensação que a Marta seria infértil.

- Pronto, está bem – disse.

Fomos de seguida para a caixa, para pagar a cama do bebé e o colchão, ao meu lado a Marta pagava a cómoda.
Como era tudo mobília para o meu bebé e iriam levar esta tarde a cómoda a minha casa, ficou então combinado levarem também a cama do bebé e o colchão, assim, não fazia grandes esforços nem a Marta. Saímos da loja completamente satisfeitas e felizes com as compras, até que quando olhámos para as horas, já devíamos ter almoçado ou deveríamos estar a almoçar, ainda por cima daqui três horas a Marta entra ao serviço.

- É melhor irmos andando, temos de almoçar e ainda vais entrar ao serviço – disse.

- Tenho uma ideia melhor – disse a Marta – já que estamos no shopping, porque não almoçamos aqui?

- Olha, bem pensado – disse – queres ir ao Mc donnalds ou a uma pizzaria.

- Gostas de sushi? – Perguntou-me.

- Adoro, porquê?

- Vamos ao sushi! – Disse a Marta e eu concordei.


*

Hoje estou tão feliz, para além de já ter feito as minhas primeiras compras para o meu bebé, consegui me divertir bastante com a Marta. Quem me dera ter uma irmã como ela, bastante simpática, divertida, espontânea e afins. Os senhores já estão a montar a cama do meu bebé e a cómoda. A mesma não passava nem entrava no elevador devido a ser enorme, então tiveram de a desmontar. Depois de termos almoçado, ainda sobrou algum tempo, então voltámos a comprar mais umas coisas para o bebé, desta vez uns quartinados brancos. Quero depois pintar a parede com o tom do sexo do bebé. Comprei também uns autocolantes com estrelas, os quais irei pôr na cómoda, mais basicamente, nas gavetas. Também já pôs as roupinhas que comprei a lavar e neste momento estão a secar no estendal, depois é só passar a ferro e arrumar as mesmas.

- Amor? – Ouvi o Eduardo a chamar-me, deveria ter acabado de chegar a casa – onde é que estás?

- Aqui no quarto do bebé – disse alto e quando ele entra, fica com uma cara bastante estranha para o que observa – o que se passa?

- Já foste comprar uma mobília para o bebé?

- Não comprei ainda tudo, foi só isto e algumas roupinhas tão queridas e maravilhosas – saiu do quarto me deixando confusa e fui atrás dele – o que se passa?

- Ainda tens o descaramento de perguntar o que se passa? – Disse enquanto gritava – ainda nem sabemos o sexo do bebé e já estás a fazer compras? Ainda por cima sem a minha permissão?

- Desculpa? – Levantei a sobrancelha – desde quando é que preciso da tua permissão para comprar algo? Que eu saiba, o dinheiro é meu.

- O dinheiro é teu e o bebé é meu! – Disse-me.

- O bebé não é teu! É nosso! – Gritei – só fico é chocada, que em vez de ficares feliz por ter comprado coisinhas para o nosso bebé, ficas assim a mandar vir e a dizer que deveria ter pedido permissão.

- É o que a Cláudia diz, sonsa demais! – Saiu de casa.

O quê que ele quis dizer com aquilo “é o que a Cláudia diz sonsa demais!?”  que aconteceu algo que eu não saiba? Será que agora não é só o Eduardo que tem segredos para comigo e sim, também a Cláudia?

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