SALVA PELO CHEFE (COMPLETO)

By rivanialima

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*Ainda não seu sei manterei essa capa, mas gostei, então vou mantê-la por enquanto.* + Vou voltar a postar al... More

AVISOS
PRÓLOGO
SINOPSE 2
A FOTO
FURIOSO
INCOMPETENTE?
O BEIJO
PEQUENO ESCLARECIMENTO
A DESCOBERTA
DAVI
FEVER
SEM CONTROLE
O DIA SEGUINTE
CALLEB?
[CORREÇÃO DE CAP.]QUASE UMA NOVELA E UM BEBÊ
[CORREÇÃO DE CAP.] FAÍSCA
O APAGÃO
CONFISSÃO
UMA 'QUENTE' NOITE DE CHUVA
I'M BACK
UMA SENSAÇÃO RUIM
MENSAGENS
PÉSSIMA MENTIROSA
A REUNIÃO
Correção (n é capitulo)
QUEM É B?
ESTOPIM
SEMI NU E COM TESÃO
DAVI
MARCAS
NÃO HÁ COISA ALGUMA... não pode haver...
FUGINDO
O BAILE parte I: Preparativos
ODEIO VOCÊ
O BAILE: preparativos parte II
DAVI
UMA DANÇA E UM BADBOY
MEU BALSAMO?
UM POUCO DE DIVERSÃO
DANÇA COMIGO AGORA?
O BAILE parte II: Escandalos
SEM PERGUNTAS
NÃO VOU DESISTIR
AT LAST
CONVERSA INTERESSANTE
Água ou Fogo?
AMOR OU MEDO?
[CORREÇÃO] A LIGAÇÃO
[CORREÇÃO] MELHOR REMÉDIO
QUEM ESTÁ FALANDO EM AMOR?
ENCONTRO MARCADO
AGENTE DUPLO?
ADIAMENTO (NÃO É CAPITULO)
VAMOS COMPENSAR ISSO, ENTÃO!
B de BENNET
NÃO QUERO QUE VÁ EMBORA
NÃO QUERO SER DE MAIS NINGUÉM
ESCLARECIMENTOS
CONFIDENCIAL
INUTILIDADE
Pequenissímo aviso
Seria covardia de minha parte?
Algumas informações... importantes
UMA CONVERSA COM MARIA
NÃO É CAPITULO
TROCA DE E-MAILS
EU O AMO
EU A QUERO
CÂMERAS DE SEGURANÇA
HAUNT
EXPERIÊNCIA
MAIS ERROS QUE ACERTOS
FOI A TEQUILA
SINTO MUITO: parte I
SINTO MUITO parte II
RESULTADOS DEVASTADORES
Clichês
CONVERSA NO ESCURO
DECISÃO MENOS ERRADA
HEREDITÁRIO
Ele é meu
RECONCILIAÇÃO
TROCA DE INFORMAÇÕES
CORRESPONDÊNCIA
NAMORADA
INSIGHT
BAILARINAS
CONVITE À AMEAÇAS
TRANSAÇÕES
DEDO NO GATILHO
INTERROGATÓRIO
LONDRES
REVELAÇÕES parte I
DOMINGO DECISIVO
FLÓRIDA
PRECISO FAZER SOZINHA
LIBERTAÇÃO
REVELAÇÕES parte II
UM ENCONTRO DE VERDADE
PEDIDO DECENTE
EPÍLOGO
BÔNUS
Bônus 2
LIVRO POSTADO

SITUAÇÃO DIFÍCIL

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By rivanialima

[GATILHO][Transtorno do estresse pós-traumático]

 'Ange'

-Bela jogada Leila! – diz uma voz feminina atrás de mim, meu corpo se arrepia e não com uma sensação boa, é uma sensação de quando você passa perto de uma cobra e você sente aquela sensação ruim pesar sobre todo seu corpo.

Abro meu melhor sorriso de escárnio e giro para encontrar uma bela mulher. Sim Jessica era uma vadia muito, muito bonita! Mas o que tinha de beleza tinha de um péssimo caráter! E ela não estava vestida com menos do que um belo vestido preto longo que realçava suas curvas com alças finas com detalhes de pequenos cristais assim como no detalhe de seu abundante decote que, com certeza, custa mais que meu apartamento e seu colar que formava uma pirâmide de mais coisas brilhantes como diamantes que eu não sabia se eram reais ou não, custava mais que todo meu prédio! Jessica era, ou melhor, estava loira, porque seu cabelo não é natural como o meu e não sei exatamente porque ela decidiu tingir o cabelo... de qualquer forma ela os estava usando soltos e lisos com sua franja puxada para o lado e presa por uma presilha. Ela me encarava com maliciosos olhos verdes, eu podia notar que estava irritada com minha presença assim como eu estava com a dela... essa cobra não via a hora de por suas mãos em Davi e ela ter visto toda aquela cena agora pouco entre nós dois deve ter estourado seus pinos!

Jessica apesar de já ser mãe ainda era muito magra com um rosto anguloso e perfeitamente maquiado, seu nariz era naturalmente empinado, mas ela fazia questão de levantá-lo ainda mais.

-É Angela, senhora Collins! – digo enfatizando o 'senhora' só para vê-la bufando e ficando levemente vermelha. É natural que alguém com a beleza dela sinta um medo enorme da velhice e eu claro me aproveito disso!

-Tanto faz! Seu nome não importa desde que está tentando se tornar uma Collins também com seus joguinhos de vítima, mal sabem eles que tipo de vadia golpista você pode ser! – diz ela abrindo um sorriso bonito, mas ela não notou que escorria veneno pelos cantos! Eu ri de sua acusação mais sem sentido e sem cabimento que já ouvi, se ela soubesse o quanto quero distância de Davi pularia sobre ele na primeira oportunidade.

-O que é isso Jess? Eu não tenho a mesma ousadia ou coragem que a sua de se fazer de boa moça para ganhar um homem bom e honesto como Isaac... você sabe, sou honesta comigo mesma e com os outros se sou uma vadia interesseira é assim que vou agir e não como uma santa puritana que na verdade não passa de uma maldita cobra mentirosa! – digo mantendo meu sorriso, quem via de fora imaginaria que estávamos numa conversa de amigas e tudo mais, no entanto se olhasse bem para nossos olhos que se encaravam furiosos e homicidas, notaria as faíscas rolando entre nós duas. Jessica riu um pouco alto como se tivesse contado algo realmente engraçado e eu tentei manter minha postura simpática enquanto por dentro eu a enforcava até a morte.

-Primeiro é Jessica para você sua secretariazinha medíocre! E é bom tomar cuidado com o que fala para mim, lembre-se EU sou uma Collins, você não, e com um estalar de dedos que eu der você está fora dessa família e da empresa! – diz ela num tom baixo e ameaçador apesar do pequeno e quase inexistente sorriso que mantinha me fazendo fechar as mãos em punhos apertados pronta para acertar um deles em seu narizinho perfeito de merda e vê-lo sangrar! Meu corpo está quente com a fúria que está me consumindo e está tomando tudo de mim me manter calma e não atacá-la como uma selvagem!

-Eu não tenho medo de você Jessica! É bom que eu deixe claro também que eu sou assistente executiva eu trabalho para a empresa Parker e Collins e não precisei transar com ninguém para chegar até aqui e não precisei dar nenhum golpe pra que Maria me aceitasse nessa família, e você pode estalar os seus dedinhos o quanto quiser que enquanto eu quiser vou continuar sendo a assistente de Davi e vou continuar frequentando a casa da família porque eles podem confiar em mim, eles me conhecem, já você... essa família maravilhosa não sabe a cobra que deixaram rastejar para dentro, tenho pena de Isaac por ter caído na sua armadilha e pena de Eliza por ter uma mãe como você...

-Já chega... – ela estava pronta para me agredir quando ergueu a mão e eu esperei que ela desse o primeiro passo pra eu poder finalmente acabar com ela sem nem me importar em onde estávamos e o que Maria acharia depois que eu batesse a merda fora de sua nora, que havia lhe dado à primeira neta, mas então ela deslizou a mão pelo cabelo e abriu um sorriso largo e cintilante, eu franzi o cenho sem entender sua repentina mudança até que sigo seu olhar predador acima de meu ombro e sorrio, mas um sorriso genuíno e não aquele de 'eu vou te comer agora' que ela está dando para Davi, que se aproxima com uma taça de Martini em uma das mãos e minha tequila Sunrise na outra, ele tem seus olhos curiosos e brilhantes voltados somente para mim e sorri de volta parecendo um pouco confuso que eu estava mesmo o recebendo com uma expressão de contentamento.

-Toda essa alegria é em relação ao que exatamente? Me ver chegar ou a sua bebida? – pergunta me entregando o copo e assim que tomo o primeiro gole soube exatamente porque o filho da mãe quis buscar as bebidas. Não há praticamente tequila alguma no meio desse suco de laranja, xarope de groselha e gelo! Eu o fuzilo com o olhar e ele apenas dá de ombros bebendo seu Martini.

-Nenhuma das duas coisas, principalmente agora seu trapaceiro! – digo pegando a cereja e sorrio com a ideia de matar dois coelhos com um tiro só!

Talvez seja infantil da minha parte, mas ver Jessica sendo ignorada por Davi porque ele está com toda sua atenção voltada para mim não é uma oportunidade que eu possa perder, e eu só vou deixar tudo mais interessante! Então eu lanço a Davi um olhar por baixo dos cílios abrindo um pequeno sorriso sacana que o fez franzir o cenho, levei a pequena cereja vermelha até meus lábios deixando-a ali por dois segundos antes de colocá-la dentro a boca sem arrancá-la de seu cabinho sentindo o gosto doce e delicioso da cereja e isso o fez suspirar e abrir um pouco mais os olhos que estavam se tornando escuros, intensos... lascivos...

Eu sempre armando armadilhas para eu mesma cair dentro! Seu olhar fez todo meu corpo se aquecer novamente, meu coração começar seu ritmo fora do normal e as áreas mais ao sul darem mais um sinal de vida... mas me mantive firme em meu objetivo e puxei a cereja para fora de minha boca novamente e dessa vez Davi passou sua língua lentamente por seu lábio inferior me fazendo ofegar um pouco enquanto mantinha seus olhos quentes e hipnotizados em minha boca.

-Eu adoro essas cerejas! – digo baixo dessa vez pegando a cereja com meus dentes e puxando fora o cabinho, Davi mal percebia, pelo menos eu acho, que estava se inclinando em minha direção, e foi quando estava prestes a colocar sua boca na minha que Jessica se manifestou limpando a garganta e tocando no ombro de Davi que piscou algumas vezes voltando a ficar ereto, ele baixou seu olhar confuso e frustrado para ela que só não estava me matando afogada na piscina porque estávamos com muita gente ao redor! Eu via a raiva saindo dela em ondas na minha direção e eu apenas sorria enquanto mastigava minha doce cereja e bebia mais um pouco de meu suco de laranja com gelo, já que tequila não tinha!

-Olá, Jessica! – diz Davi abrindo um pequeno sorriso forçado dando um beijo no rosto dela, o que ela claro retribuiu de muito bom grado.

-Oi Davi, fico feliz que tenha vindo, Isaac havia me dito que não viria! – diz ela sem tirar a mão de seu corpo já que ela desceu do ombro para deixar a mão fechada em seu braço como se fosse um toque inocente, mas vindo dessa cobra nada era inocente, nem mesmo o sorrisinho tímido e falso que tinha aberto, ela sempre se fazia de moça tímida e comportada e eu apenas não era capaz de dizer a Isaac que a mãe de sua única filha era uma vadia de marca maior!

Talvez nenhum deles acreditassem em mim e eu acabasse magoando toda a família e perdesse a amizade deles e meu emprego, claro que doía ver Isaac ser enganado por ela, claro que doía ver toda a família ser enganada por ela e às vezes eu até tentava dizer a Maria ou mesmo a Mike, mas eu não conseguia... as palavras simplesmente não saíam!

-Bem eu decidi que vir não poderia ser pior do que ficar sozinho em casa! – diz Davi com certa impaciência. Eu às vezes acho que Davi percebe as pequenas e sutis investidas de Jessica e chego a acreditar que ele sabe exatamente o tipo de pessoa que ela é, mas acho que pelos mesmos motivos que eu, mantém a boca fechada, Davi não queria magoar o irmão e a sobrinha nem todo o resto da família e imaginar esse lado protetor e sensível em Davi me fez sentir o que quer que eu sinta por ele crescer e esmagar meu peito me fazendo suspirar um pouco.

-Ah, mas você não precisa ficar sozinho em casa, não é? – pergunta ela piscando seus cílios de forma ridícula e rindo um pouco tendo a ousadia de corar e eu tentei segurar meu riso, não deu muito certo, mas disfarcei com uma tosse. Que vadia!

Eu não deveria deixar Davi sozinho com ela, meu lado ciumento estava gritando para que eu arrancasse a mão dela para fora do corpo do de Davi e se possível do corpo dela também, mas seria um bom castigo pela minha bebida com quase nada de tequila... eu até senti pena quando ele ao notar que eu estava me retirando, me olhou alarmado, mas eu apenas sorri ofereci minha bebida a um brinde solitário fazendo-o entender porque o estava deixando e sorri vitoriosa quando pedi licença ao dois e me afastei.

Quando virei as costas me senti mais perdedora do que vencedora e meu sorriso morreu quando percebi que não teria Davi atrás de mim me atormentando e sua ausência trouxe um vazio estranho em meu peito e um incomodo em meu estômago e olha que ele estava a menos de dois metros atrás de mim agora!

Eu não sei como é possível alguém sentir algo com tanta intensidade por outra pessoa! Não entendo como a simples proximidade de Davi pode me fazer sentir como se estivesse no melhor lugar do mundo não importa onde for... na empresa, no elevador, no meu apartamento, no hospital... era como ter paz mesmo que ele estivesse me tirando do sério, mesmo que estivesse gritando e brigando comigo... gritar e brigar com ele de volta me trazia um tipo bizarro, mas muito bom de paz! E estar longe dele era doloroso e eu não estava conseguindo lidar bem com isso! Eu me sentia como se estivesse entrando em um túnel do qual eu sabia que não haveria saída!

Tentei beber mais um pouco de meu suco, mas assim que ele desceu por minha garganta meu estômago revirou e levei minha mão até minha barriga respirando fundo e fiquei um pouco desesperada quando não entrou ar suficiente... droga!

-Respira, está tudo bem! – cochicho para mim mesma enquanto continuo andando em frente aos quadros e no meio de algumas pessoas sem vê-las realmente, minha visão estava se fechando deixando minha visão periférica escura me fazendo sentir um pouco desesperada.

-Com licença mocinha! – uma senhora toca meu ombro e ergo minha cabeça para encará-la e apesar de ela estar um pouco embaçada percebo ser a que reconheceu a forma de trabalho de minha mãe, ela pisca seus grandes olhos verdes para mim e sorri mesmo que eu não retribuía, eu tento focalizar minha visão enquanto tento respirar normalmente... mas estava ficando cada vez mais difícil! Merda, o que está acontecendo comigo? De onde vem isso agora? – você pareceu saber do que eu estava falando agora pouco e sem querer ser incômoda, sabe se os quadros são realmente de Annelise? Porque a anfitriã da festa disse que a autora não queria ser mencionada e imagino que Ann teve alguns problemas e talvez não quisesse que soubessem que são obras suas! – diz ela abrindo um pouco mais o sorriso enquanto a tensão subia por minhas costas e minhas mãos começaram a tremer, segurei meu copo com mais força dessa vez para não deixá-lo cair ou que a bebida pulasse para todos os lados enquanto minha mão tremia. Mantenha a calma, Ange! Você pode controlar isso... fez isso antes pode fazer agora! Mas antes Davi estava comigo... A mulher continua me olhando na expectativa enquanto as lembranças ruins começavam a escapar de meu subconsciente e o ar definitivamente se recusava a descer até meus pulmões.

-N-não s-são... – consigo responder e com o último resquício de força que tenho me afasto da mulher deixo meu copo sobre uma das mesas e corro, literalmente, para dentro da casa esbarrando em algumas pessoas sem parar para pedir desculpas... não havia tempo quando ao ouvir alguém rindo em algum lugar eu ouvia na verdade a risada de minha mãe e podia ver seu rosto na minha frente!

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