Aquele Domingo

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***Bryan

Minha consciência foi retornando aos poucos e tomando força. Tudo estava escuro, eu sentia meu corpo dormente e não conseguia abrir os meus olhos.

Comecei então a ouvir alguns ecos... Um "bip", um chiado... Eu respirava com uma certa dificuldade. Um cansaço descomunal predominava.

O que estava acontecendo comigo? Eu nunca antes na minha vida havia me sentido tão mal. Minha boca estava seca. Um elefante parecia estar dançando dentro da minha cabeça. Meu estômago parecia não ter nada em seu interior... Era como se um buraco negro tivesse sugado as minhas entranhas.

Depois de alguns minutos sem conseguir realizar qualquer ação, apenas imerso na escuridão de minhas pálpebras, comecei a abrir os meus olhos lentamente... Uma forte luz branca feria meus olhos que se encontravam sensíveis demais naquela ocasião.

Ouvi o eco da tão familiar voz de Cristopher:

- Ele está acordando, tia!

Depois de muito tentar, por fim, consegui manter os meus olhos abertos. Vi Cris de pé ao lado da minha cama, ele me encarava totalmente preocupado.

Vasculhei o ambiente. Notei que não estava em meu quarto. O cheiro daquele lugar me causava náuseas. Eu odiava o fato de ter ido parar ali, eu estava em um quarto de hospital.

Meus olhos se focavam na imagem de minha mãe que se levantava de um sofá branco próximo à janela.

Ela caminhou em direção à cama com certa cautela. Seu olhar parecia transbordar preocupação e desapontamento.

Assim que ela se aproximou de mim, Cristopher se afastou. Ele caminhou em direção à porta do quarto e abandonou o mesmo sem olhar para trás.

Agora minha mãe estava ali, parada de pé ao lado da cama, quase não piscava.. Me olhava como se estivesse com receio.

Vallentina Greggio, esse era o nome de minha mãe. Olhos redondos e de uma peculiar cor acinzentada, cílios longos e volumosos... Boca bem desenhada devido as seções de botox que ela tinha costume de fazer. Seus cabelos eram loiros pouco ondulados e o comprimento atingia pouco abaixo dos ombros.

Me olhando com um certo cuidado, enquanto pousava a mão direita com delicadeza sobre o meu peito, ela deu um suspiro tenso antes de começar a falar:

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Me olhando com um certo cuidado, enquanto pousava a mão direita com delicadeza sobre o meu peito, ela deu um suspiro tenso antes de começar a falar:

- Boa tarde, filho... Está se sentindo melhor? Você deu o maior susto na gente.

- Boa tarde?! - Perguntei com a voz fraca. Eu estava bastante confuso. - Como assim boa tarde? O que foi que aconteceu?

- Você passou mal na festa ontem à noite. Teve de ser internado e passou por um processo de lavagem estomacal. - Ela explicou com certo receio.

- O quê?! - Engoli em seco.

- É isso mesmo, meu filho. Como eu estava fora da cidade cuidando de alguns negócios e só cheguei no início dessa tarde, foi seu amigo Cristopher quem te socorreu...

B and E [Livro 3]Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz