Amada Amante🔥❥ CONCLUÍDA

78° Capítulo

Eu precisava lembrar de onde era aquele cara, eu necessito me recordar disso mas não precisa ser necessariamente agora.
Continuei dançado e bebendo, eu só parava de fazer isso quando acabava a minha bebida.
O bonde lindo passou e parou praticamente de frente a nós. Percebi que a Yara se aquietou e quando menos esperei ela estava lá.
Hellen: A mona foi fazer o que gente?
— Foi falar com o marido. —Respondeu a amiga dela.
Quando ela voltou veio com uns três lança-perfume com led, colocou um em cada copo.
Hellen: Nem uso amor. -Digo retirando-o do meu copo.
Yara: Desculpa mana, eu não sabia.
Hellen: Tranquilo; deixa eu te perguntar qual é o nome daquele cara ali, o quinto a direita do seu marido?
Yara: Tinem; como tu sabe que é meu marido? -Perguntou escaldada.
Hellen: Tua amiga me disse menina, calma!
Yara: Ah eu sou sistemática igual a ele, não esquenta não. -Diz sorrindo, sem graça- É o Tinem gerente da Barreira.
Hellen: Ah sim, não sabe o nome não?
Yara: Não mas eu posso ver pra você.
Hellen: Tudo bem, se informa mesmo e me fala.

Continuei dançando, quebrando tudo na favela dos outros.
Hoje eu não estava muito afim de dá pt não e preferi dá uma pausa no Whisky mais cedo, vai ser o ultimo copão e vai ter durar até a hora em que eu decidir ir embora. Não quero sentir saudade e nem vontade de ligar para ex nenhum!

Tocou a música do Herbert e eu só conseguia dá gargalhada dele cantando e fazendo caras e bocas, afindo a voz...entrei no ritmo dele.
Hellen: Vamos foder gostosinho, ai caralho gamei no novinho... -Cantarolei, na direção do cara que não parou de me olhar um instante sequer.
Eu nunca te pedi nada senhor, faz-me recordar desse homem, a impressão é de que eu já estive com ele, que eu já tive contato com ele.
—Árvore seca, é nós...tipo Colômbia. —Tocou em alto e bom som.

Aproveitamos para dá uma voltinha pelo baile, a quadra mal dava pra se andar, parecia mais um formigueiro. Teve uma hora em que ficamos num lugar mais tranquilo aí sim eu pude jogar a vontade. Marido da Yara se aproximou com o bonde, com menos homens e ficaram por ali mesmo.
Como eu estava na ondinha resolvi passar perto do cara, ao passar ele nem aí pra mim, me senti até constrangida mas ignorei esse possível toco.
Hellen: Tenho a leve impressão de que te conheço de algum lugar. -Falei meio enrolando a língua.
—Deve ter me visto pela favela só. —Disse de um maneira não muito sútil, borrifando lança no nariz.
Hellen: Nunca vim para os lados daqui.
— Então nunca me viu pô, tá de história.
Hellen: E você também me conhece, mas tudo bem desculpe incomodar.

Ele não esboçou nenhuma reação, e eu me senti uma ninguém. Grosso! Carrasco! O erro.
Fiquei muito sem graça mas não deixei me abatê não, ele nem merece. Não faço nem mais questão de lembrar desse coiso, os homens que rendem pra mim e não eu pra eles.
Tocou uma montagem lá e quebrei tudo, tratando de esquecer esse grosso. Eles acham que todo mundo quer dá pra eles.
O dia estava raiando quando eu decidi ir embora, já deu!
Hellen: Vou parti Yaya.
Yara: Ah eu vou junto, meu marido também já estar indo.
Hellen: O negócio do nome, precisa ver mais não eu confundi.
Yara: Tá bom, quando chegar me dá um alô.
Hellen: Pode deixar amor.
Herbert puxou o bonde e eu fui indo atrás dele, quando passei perto do doido, abaixei a cabeça e quando levantei ele segurou no meu braço.
— Teu nome é Hellen? —Indagou sério.
Eu saí dali o mais rápido possível, mesmo bêbada eu tive uma leve lembrança.
Meu Uber já estava esperando, fui caminhando cheia de sono e trocando as pernas.
Herbert: Mais mona, tu conhece esse pitel?
Hellen: Conheço mas não lembro.
Herbert: Fica nessa de fodêlancia bêbada e depois não lembra dos homens, continua mesmo que nessa você vai acabar contraindo é uma doença.
Hellen: Credo Herbert, tá louco.
Herbert: Louco não, estou sendo sincera! É diferente. Bebe, fica louca e esquece, fode e sabe se lá se o bofe é limpo e ainda esquece da cara do bofe.

Falou coisas pesadas mas não mentiu, ele tem razão eu tenho que parar um pouco e dar uma maneirada.