9° Capítulo

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Cheguei em casa e parei no portão pra tomar uma fresca, minha vizinha encostou e me chamou pro baile. 
Hellen: Vou nada, acabei de chegar da festa. 
─ Rica, pensei que estava arrumada pro baile. 
Hellen: Nada, vou ficar de boa só de Netflix e comidinhas. 
─ Eu prefiro meu Whisky, minha maconha e meus bandidos. ─Disse, gargalhando. 
Hellen: Tá certa. Mamãe tá de molho hoje mas semana que vem o pau quebra firme! 
─ É nós! Tô contigo. 

Entrei pra casa e guardei uns doces que tinha trago, sou fã de doces de festa ainda mais esses sofisticados, amo! Tomei um banho e fiquei só de calcinha pelo quarto, deitadinha e nem em telefone eu quis mexer.
Eu acho que estou agindo muito com a emoção e a empolgação, me deixando levar por luxos de um homem que chegou a ponto de me agredir, essa foi a primeira vez e me deixou bastante pensativa e cheguei à me perguntar: É isso que eu quero pra minha vida? 
Obvio que não.
É difícil explicar o momento em que estou vivendo, é tudo tão novo e estar me proporcionando coisas que eu nunca vivi e mesmo que eu trabalhasse igual uma filha da puta não iria ter. Tô tão confusa e triste que não consigo nem pensar direito.

Me levantei da cama e juntei as coisas dele e tudo que ele me deu, vou devolver tudo, só não vou ligar agora pra não fazer a assunteira, porque o baile dele é certo hoje. 
Todo mundo me abandonou, e cá sozinha estou logo eu que vivo rodeada de amigos. É nessas horas que a gente ver quem estar conosco e quem não está e nessa eu estou sozinha, se fode aí filha da puta!!!

Inventei de fazer comida uma hora dessas, fui olhando no google como fazia lasanha porque eu nunca havia feito. Meu celular apitou msg e era o número do Wallace. 

Tá em casa já?” +552168...
Eu: Tô. Pq? 
Vou aí pegar minhas parada +552168... 
Eu: Ok. 

Coloquei o celular na mesa e continuei preparando as coisas. Abrir o portão pra ele, engraçado que quando quer, ele dar um jeito e entra.
Eu nem olhava na cara dele senti raiva, uma angustia tão grande... 
Fui no quarto e peguei as duas mochilas que estavam as coisas dele. 
Guerreiro: O que é isso? -Perguntou parecendo não entender.
Hellen: Suas coisas ué. -Digo ao natural.
Guerreiro: Pra que isso cara? Para com isso vai...
Hellen: Para nada. Estou fazendo o certo, pra mim. 
Guerreiro: É isso mesmo? É assim que tu quer? 
Hellen: É. 
Guerreiro: Suave. 

Ele saiu com aquela bolsa. Eu senti um vazio e um certo arrependimento por ter pondo um fim assim tão rápido. Comecei a chorar, larguei tudo na cozinha e fui pro quarto, chorei horrores.
Olhei para a porta e lá estava ele me olhando, que viado! Saiu só pra ver se fazia falta na minha vida e depois voltou. 
Hellen: Você acha o que, só porque me sustenta vai me tratar assim na base da porra ou que eu vou ser sua prisioneira? NÃO. -Falei em meio as lágrimas. 
Estávamos numa discussão feiona.
Guerreiro: Eu não quero te fazer prisioneira minha não mas você tem que me respeitar, até porque independente de qualquer coisa, eu não te desrespeito, te trato na moral. Não vou ouvir essas parada de tu não Hellen, nem de ninguém tu é muito abusada, e já que não me respeita no amor, respeita na dor. 
Hellen: Você é muito bruto, só porque mete a porrada na outra lá acha que em mim vai ser igual, não vai mesmo! Passo fome mas homem nenhum vai me desmerecer não. 
Guerreiro: O que isso tem a ver contigo? Já está falando merdinha já pô, resolve teus caô sem meter os outros no meio. Na moral mesmo, última forma esse assuntinho.
Hellen: Assuntinho? -Pergunto incrédula.
Guerreiro: Só te peço respeito, tu seguindo o que eu peço jamais vou te desmerecer e nem te esculachar, tô contigo porque eu quero e não é à toa. -Disse, veio tirando o cabelo que escondia meu rosto- Para de bobeira, eu gosto de tu à vera meu amor. 

Amada Amante🔥❥ CONCLUÍDAWhere stories live. Discover now