Capítulo 110

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Estava sendo muito incrível festejar o meu aniversário na piscina, Henrique merecia palmas por essa ideia maravilhosa. Fui pegar um pouco de carne perto do meu avô e levei para junto de Kauan.

- Filha não me vai apresentar o seu amiguinho?
- Claro mamãe, é o Kauan, é a minha mãe, Maria Clara.
- É um prazer conhecer a senhora.
- Que é isso, prazer é meu, se divirtam.
- Legal a sua mãe, está grávida né?
- É, de gémeos.
- Nossa, seus pais gostam de fazer filho. - sorri sem graça.
- É, eles gostam de ter filhos sim. - "Infelizmente não me tiveram a mim", pensei.

Recebi imensos presentes mas como disse nem ligava para isso, o que eu queria era me divertir e por incrível que pareça estava conseguindo. Decidi mergulhar e Kauan me acompanhou. Ele era divertido e tinha um papo legal. Papai estava sempre de olho mas pedi para Kauan não dar nas vistas, não queria brigas com meu pai.

- Filha vem cá. - ele me chamou. - Não sabia que você ia convidar aquele cara.
- Ele é meu amigo papai.
- Só isso? Não quero você de papinho com ele, se eu sei que vocês andam ou algo do tipo eu juro que te afasto dele.
- Porque você está dizendo isso papai? Nem o conhece, não pode tirar essas conclusões.
- Eu não quero você de conversa com rapazes com apenas 14 anos está me entendendo, você está sob a minha proteção e tem de me obedecer. Estamos entendidos?
- Isso tudo é ciúme? - mamãe chegou abraçando papai por trás.
- Não. - falou birrento e mamãe riu.
- Filha embora o seu pai esteja sendo ciumento ele tem razão, ainda é cedo pra você ficar de rolo.
- Eu entendi mamãe, o Kauan é só meu amigo mesmo.

Voltei pra perto da galera e Lucas estava um grude, onde eu ia ele me seguia, ele e a Gaby. Estava começando a achar que papai que mandou. Finalmente cantei os parabéns e agora tinha de dar um jeito de ficar a sós com Kauan como ele pediu. Com a distração do bolo Lucas e Gaby acabaram largando meu pé. Acabei saindo de fininho com Kauan e fomos para o meu quarto.

- Sabia que você iria conseguir. - me virou para ele e me beijou apertando meu corpo contra o seu. Ele realmente estava me mudando, mas até que eu estava gostando dessa mudança. - Vamos para o banheiro.
- Porquê?
- Porque o que eu tenho deixa cheiro e não seria uma boa se seus pais descobrissem.
- O que você trouxe afinal? - perguntei curiosa assim que fechei a porta do banheiro do meu quarto.
- Um baseado. - me mostrou.
- Mas isso é proibido, como você...
- É ilegal sim, mas se ninguém souber não tem problema. - piscou o olho - Vai querer?
- Eu tenho medo que isso me deixe fora do controle.
- Não precisámos fumar todo. - assenti e ele riu me beijando. Acabou me empurrando contra o móvel e me impulsionou a sentar nele, rodeei minhas pernas em sua cintura e ele me beijava intensamente descendo os beijos para o meu pescoço entrando com uma mão debaixo da minha blusa.

- Kauan... - falei receosa. - Eu...
- Eu sei Ceci, não farei nada que você não queira.
- Obrigada, vamos lá experimentar isso então.
- Claro coisa linda. - acendeu e depois de tragar um pouco me passou, senti logo a diferença daquilo para o cigarro, mas a sensação de alivío era muito maior.
- Você me acha mesmo linda?
- Sinceramente, eu te acho super linda, você tem 14 anos mas já tem um corpo bonito, e eu te acho bem gostosa.
- Você não está dizendo só por dizer né?
- Claro que não.
- Você me acha parecida com meus pais? - fumei mais um pouco e ele me observava enquanto acariciava minha perna.
- Acho, você é gata que nem a sua mãe, além de ter o cabelo e os olhos iguais a ela e você tem muitas manias do seu pai. Vou ligar o chuveiro tá, para o fumo desaparecer. - assenti.
- Você não deveria falar assim da minha mãe, você só tem 17 anos. - rimos, acho que mais pelo efeito do baseado do que da conversa.
- Mas tenho olhos e ela é gostosa sim, seu pai tem sorte. E eu também. - sorri e ele me beijou me roubando o baseado.
- Sabe eu estou gostando de ficar com você mas se a Ashley desconfiar você sabe quem irá sofrer né?
- Não fala nela agora. - me deu um selinho - Você estava me perguntando sobre seus pais, você não tem curiosidade em conhecer os seus pais verdadeiros?
- Eu conheci eles quando era criança, meus pais não gostam deles e eu deveria ter motivo para isso também.
- Mas você não tem né? Porque não os procura, você merece saber quem você é.
- Tenho medo que os meus pais fiquem chateados comigo.
- Mas é um direito seu. Pensa nisso tá. - assenti.
- Acho melhor a gente descer agora, senão vão procurar a gente.
- Quer um conselho, toma um banho, porque você está bem doida. - rimos - E este aqui. - apontou para outro baseado que ele tinha no bolso -  É pra você, quando quiser se lembrar deste momento.
- Com certeza irei me lembrar. - me levantei e ele me beijou subindo a minha blusa, deixei que ele a tirasse e senti ele marcar o meu colo.
- Agora irá se lembrar sem dúvida. - mordeu o meu lábio e me empurrou para debaixo do chuveiro.
- Seu doido, estou com roupa ainda. - ri.
- Tira ela e toma um banho. Seus olhos estão vermelhos, trata de arrumar uma desculpa boa para isso. - me beijou pela última vez e saiu.

Opostos, completos || LSOnde as histórias ganham vida. Descobre agora