Capítulo 25

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Oi Lu. - ele riu fraco.
- Oi Clarinha. É... - fez uma pausa - Você saiu né, acabei de ver sua foto com o Felipe?
- É, vim com a Bia num churrasco da faculdade.
- Porque você não me disse? - falou um pouco sério demais.
- Precisava? Ontem você também foi pra balada e não me disse nada. - dei o troco e ele bufou.
- Não foi coisa combinada, o show acabou e decidimos de última hora sair, tenho amigos em Manaus e não podia negar.
- Podia me mandar uma sms apenas avisando.
- Tá, você tem razão. Eu estou te pedindo satisfação, você também está nesse direito. Mas não aconteceu nada. - se explicou rapidamente.
- Se tivesse acontecido pode ter certeza que não estaria falando com você. - lhe disse e ele riu.
- Mas te liguei para outra coisa, mas se você está no churras não virá.
- Me fala o que é. - pedi.
- Eu quis te fazer uma surpresa, e ao invés de voltar amanhã, cheguei hoje e queria estar com você. - fiquei em silêncio, não esperava isso, ele me fazendo essa surpresa.
- Nossa, não esperava. - sorri boba e ele riu fraco - Eu vim com a Bia, só se chamar um táxi.
- Não precisa, me manda a morada e eu te pego.
- Você não quer ficar um pouco aqui? - sugeri num impulso.
- Acho melhor não, daria tumulto e as pessoas falariam.
- Tudo bem, te mando mensagem daqui a pouco.
- Beijo Clara.

Aproveitei para avisar Bia de que iria embora em minutos e ela me olhou desconfiada, apenas lhe disse que seria por um bom motivo e ela riu entendendo.

- Já vai embora Ma? - Felipe me perguntou assim que peguei na minha mala.
- É, tenho um compromisso agora.
- Quer que te leve?
- Não, vêm me buscar.
- Espero com você lá fora.
- Não acho que seja necessário, vai curtir a festa.
- Espero te ver mais vezes por aí.
- Também. - me despedi dele e saí.

Luan mandou mensagem assim que chegou no condomínio e quando vi a sua Ferrari dobrar a esquina senti uma mão em meu ombro me assustando.

- Desculpa, não queria te assustar Ma.
- Nossa Felipe. - respirei me acalmando.
- Você esqueceu seu casaco. - revirei os olhos e ri pelo meu esquecimento. - Só amigos né? - desfez o sorriso e sei que se referia a Luan que tinha parado o carro naquele momento.
- Acredite que sim.
- Fica bem. - me deu um beijo no rosto e entrei no carro de Luan dando de cara com uma cara estranha.

- Oi. - falei.
- Oi. - deu marcha e ligou o rádio.
- Você está bem?
- Aham, você que deve estar bem demais. - falou debochado - Não tinha vindo só com a Bia?
- E vim.
- E o seu amiguinho também foi?
- Aham, ele é amigo da Bia e dos amigos dela também.
- Desde que ele não passe o risco tudo bem. - apertou minha coxa e o vi sorrir de canto, Luan não era ciumento, mas gostava desse seus indícios, me fazia sentir dele.
- Para onde vamos?
- Hum, curiosa. - brincou - Vamos naquele parque perto do rio, onde a gente já esteve.

Luan estacionou o carro e por já serem mais das 22h não estava ninguém por ali, apenas algumas pessoas corriam. Luan tirou o cinto e me olhou sorrindo se aproximando de mim.

- Falta o meu beijo. - me sussurrou e me aproximei selando nossos lábios. Senti urgência em seu beijo e logo suas mão desceram para a minha cintura me impulsionando a subir em seu colo.
- Estava com saudade sua. - confessei e ele riu convencido.
- Também eu. Você se importa se a gente ficar aqui dentro? - me perguntou reticente e neguei.

Foi a palavra chave para ele me juntasse mais a ele e apertasse minhas coxas com uma voracidade inigualável. Sua boca devorava a minha e sua mão subiu para minha blusa a tirando. Sorte do carro ter vidro fumê. Ele logo acariciou meus seios com leves beijos e mordidas. Tirei a sua camiseta e abusei do seu peitoral marcando bem a zona da tatuagem. Num momento rápido fiquei nua e Luan também me invadindo logo em seguida. Ofegava com o seu toque e com aquela sensação que só ele me sabia proporcionar. Olho no olho atingi o meu máximo e Luan chegou logo a seguir a mim. Descansei em seu ombro enquanto sentia seus carinhos em minhas costas.

Opostos, completos || LSOù les histoires vivent. Découvrez maintenant