Capítulo 6

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- De quê? - perguntei desentendido.

- Cê sabe maninho, pára com essa manha, que foi hein? Não consegue conquistar a menina? - riu me zoando - Tá difícil Luan Santana. - riu mais ainda me deixando irritado e Hugo e Maria Clara a olharam sem entender.

- Tá boa a comida Bruna? - Hugo perguntou e ela parou de rir.

- Tá ótima, e a sobremesa vai estar ainda melhor. - falou convencida e neguei rindo.

Durante o jantar quem mais falava era Bruna que puxava assunto com todos. Maria Clara não falava muito e uma vez que ela estava na minha frente decidi encará-la para a deixar sem graça. Enquanto ela comia o pudim de maracujá da Bruna eu a olhei sem desviar e quando ela percebeu abaixou o olhar envergonhada olhando novamente para mim para conferir se eu continuava e quando viu que sim levantou a sobrancelha parecendo irritadinha. Ah como eu adoro vê-la assim, ri com isso e levei outro chute por baixo da mesa a encarando com cara feia.


- Clarinha eu te ajudo. - Bruna ofereceu para a ajudar a levantar a mesa mas me intrometi.

- Sai Pi, vocês fizeram o jantar eu e a Clara arrumamos. - pisquei o olho pra Bruna que entendeu o recado e sorri cínico para Maria Clara que revirou os olhos. Levámos tudo para a cozinha e aproveitei para conversar com ela - Porque mentiu para o seu irmão dizendo que aquele cara não era seu namorado?

- Porque ele não é meu namorado. - respondeu óbvia.

- Então quer dizer que você apenas ficou com ele na balada?

- O que você tem a ver com isso? Não faz o mesmo? - me olhou desafiadora.

- Faço, mas você não acha perigoso ficar com qualquer um?

- O Fê é meu amigo, a gente ficou como já ficámos em outras vezes, não te devo satisfações.

- Então você só fica com conhecidos né? - me aproximei dela que lavava a loiça e sussurrei ao seu ouvido bem sedutor - Fica comigo? - Clara parou o que fazia e me deu uma cotovelada na barriga. - Ogra. - resmunguei.

- Sai pra lá seu metido, acha que alguma vez em ficaria com você? - perguntou furiosa. - Nunca.

- Nunca diga nunca, você ainda vai implorar por um beijo meu emburradinha. - zoei e ela continuou lavando a loiça. - E quanto à minha proposta? - me encostei na mesa a observando por trás. Sem dúvidas que ela era uma mulher lindíssima e se não fosse tão difícil com certeza já tinha conhecido aquele corpinho.

- Deixa terminar aqui. - pediu reticente.

- É só dizer sim, pra quê adiar?

- Dá pra esperar? - perguntou impaciente e suspirei.

- Não acha que uma semana foi suficiente?

- Se continua assim vou ser obrigada a repensar na minha decisão. - limpou as mãos e me olhou stressada.

- Então quer dizer que você aceita né? - concluí empolgado e ela mordeu o lábio assentindo tímida. - Eba, obrigado Clarinha. - num impulso a abracei e ela pareceu surpresa mas depois foi me empurrando devagarinho. - Você não se vai arrepender, te prometo.

- Tá, não tem de agradecer. - ficou sem jeito e ri baixinho. - Quando começamos?

- Assim que souber te aviso, fica tranquila. - avisei e um silêncio se instalou entre a gente enquanto sustentávamos o olhar. Me aproximei bem de mansinho e ela nem se moveu.

- Ma cê tá pronta? - o tal do Felipe entrou ali a fazendo se afastar de mim.

- Aham, só vou pegar minha mala e já desço. - deu um beijo no rosto do cara e saiu, óbvio que ele como homem que é acompanhou com o olhar a sua bunda.

Opostos, completos || LSWhere stories live. Discover now