Jujutsu Kaisen- O segundo demônio. (Megumi Fushiguro.) FINALIZADA!

Página 116. Gojo Haruka.

》15 anos atrás.《

Casa de Samarun, Haru ainda é um bebê de 1 ano e seu marido Hirako ainda está vivo.

Hirako é um professor de ensino médio e também é uma janela, ou seja, ele não é um feiticeiro mas pode ver as maldições.

É quase meia noite e Samarun acorda com risadas vindo do quarto da filha, ela coça a cabeça e senta na cama.

- O que foi? - Hirako segura a bainha de sua camisola.

- Acho que a Haru-chan acordou, volta a dormir, eu olho ela. - Passa a mão em seu braço e levanta.

- Tá bom, dá próxima sou eu. - Vira pro lado e volta a dormir, ela sorri e calça as pantufas antes de sair do quarto.

- Haru-chan? - Samarun chega no quarto e acende a luz. - O que foi bebê? - Ela para na porta e arregala os olhos ao vê Haru pendurada a centímetros da boca de uma maldição. - Ah!

- Hahahahaha... - A garotinha ri batendo palmas e quando a maldição vê sua mãe a ataca.

Samarun desvia do ataque, pisa na parede e virando um mortal pega a bebê antes de chutar a cara da maldição a jogando do outro lado do quarto em cima do armário de fraudas.

- Calma meu amor. - Afaga a filha que não para de rir. - Não está com medo?

- Samarun?! - Hirako segura nas dobras da porta com os cabelos escuros caídos na testa e os óculos no rosto.

- Não venha. - Estende a mão e ele arregala os olhos ao ver a maldição. - Minhas adagas.

- Me dá a criança. - Pega a filha e sai correndo.

- Vamos lá sua coisa feia, vai se arrepender de ter entrado na minha casa.

Ela morde o polegar e quando o sangue pinga ela rodeia as mãos com o mesmo e dispara na direção da maldição que já estava de pé, Samarun desfere vários socos na maldição que sangra amarelo e continua revidando mas sem conseguir a atingir.

- Samarun? - Hirako chama da porta e joga a adaga pra ela, que pega no ar gira o corpo e atravessa a lâmina na cabeça da maldição a exorcizando imediatamente.

- Ah! - Solta a adaga e se vira pro marido. - Haru-chan? Como ela está?

- Está bem, eu a escondi no porão. - Segura seu rosto com as duas mãos. - E você? Ele te machucou?

- Não, eu estou bem. - Mostra as mãos. - Eu fiz isso.

- Que merda, como acharam a gente, a casa não está protegida? Será que os objetos-

- Não, os objetos estão selados e o porão também está selado, não tem como eles terem chegado aqui através disso. - Olha envolta vendo a bagunça. - Nem através de mim, minha energia amaldiçoada está no sangue, ela não vaza e você é humano, não é possível que... - Move os olhos e ele toca seu ombro. - Ah não.