Página 55. O incidente em Shibuya, part final.

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{Mente de Lillith.}

- Você nunca vai deixar de ser covarde? - Lillith está bem sentada em seu trono de ouro, balançando o pé e sorrindo, com o indicador na lateral da boca. - Todo esse poder, todo esse potencial, mas não tem noção do que pode fazer, é patético. - Lambe a garra e ergue as sobrancelhas. - Mas o que?

- Lillith? - Haru aparece de joelhos diante a rainha da tormenta. - Você me trouxe aqui, obrigado. - Levanta. - Agora me ajuda, nós--

- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? - A agarra pelo pescoço e empurra pra trás por vários metros. - COMO VOCÊ ENTROU, SUA FEDELHA MISERÁVEL?

- E-eu... - Bate em seu braço. - P-preciso de ajuda.

- Precisa de ajuda? - A levanta pelo pescoço e vira a cabeça. - Quem você pensa que eu sou? Melhor ainda... - A trás pra perto. - Por que acha que eu me importo? - Ri. - Na verdade, quero muito que você morra, então me faça esse favor, pare de aguentar e morra de uma vez, desgraça!

- M-meus amigos estão... - Bate em seu braço. - Em perigo. - Contrai as bochechas. - E o Megumi--

- Você é patética. - A joga direto no trono, ela bate de costas, cospe sangue e cai, desliza pelo assento e geme, deitada de bruços no púlpito. - Megumi Isso, Megumi aquilo. - Abre os braços e anda pelo ar. - Sabe quantas vidas foram perdidas hoje? - Lambe os lábios. - Uma a mais um a menos, qual é a diferença?

- C-como pode... - A olha com raiva. - Perguntar isso? - Tenta levantar e volta pro chão, quando a maldição pisa em sua cabeça. - Argh, o Sukuna tá... A-acordado!

- Eu sei. - Anui e empurra mais sua cabeça contra o púlpito. - E agora que isso aconteceu, muitas outras pessoas vão perecer. - Lambe os lábios. - Vai dar adeus aos seus amigos, senpais, professores e família. - Vira a cabeça e Haruka geme. - Como a vagabunda da sua mãe.

- A-argh... - Tenta levantar e é empurrada de novo.

- Além disso, muitos civis serão fateados, levando consigo a sanidade do Yuuji. - Ri jogando a cabeça pra trás. - Mas a parte mais divertida, é que não importa o quão forte você fique, nunca será o bastante.

- Se é assim... - Ofega e a olha de canto de olho. - O fato de você estar presa a mim, te faz ainda mais patética que eu.

- COMO VOCÊ OUSA? - Chuta e Haruka some. - Hã?

- Achei que mesmo que fosse pelo Sukuna, você iria querer agir. - A garota está do outro lado do templo, de pé e com os punhos fechados. - Como da outra vez.

- Eu já disse fedelha, morra e eu cuido do resto. - Abre os braços. - Caso contrário, vou esperar muito bem sentada, até o momento certo.

- Momento certo pra quê?

- O Sukuna tem os planos dele, eu tenho os meus. - Toca o lábio inferior e sorri. - E isso é tudo que vou dizer.

- Eu tive consideração pelo seu ódio, maldição. - Levanta o queixo. - Isso não vai mais acontecer.

- E agora o que? - Senta e cruza as pernas. - Desistir você não vai, não com o coelhinho em perigo. - Abre os braços. - Vai tentar me manipular?

- Não! - Balança a cabeça. - Pelo menos não diretamente, você não é única maldição aqui e eu não sou o único receptáculo.

- Vai manipular o Sukuna? - Ri. - Você não consegue, é só uma garotinha medrosa!

Jujutsu Kaisen- O segundo demônio. (Megumi Fushiguro.) FINALIZADA!Where stories live. Discover now