Jujutsu Kaisen- O segundo demônio. (Megumi Fushiguro.) FINALIZADA!

Página 78. Feiticeiro do passado.

- Eu ajudo você. - A garota contrai as bochechas. - Por favor, não tenho como me defender sozinha, mas sou rápida e esperta o bastante, por favor.

- Tá bom. - Haru da de ombros e sai andando. - Mas fique atenta.

- Tá bom. - Corre atrás dela. - Qual o seu nome?

- Gojo Haruka.

- Muito prazer. - Sorri. - Sou Morino Sanae. - Levanta a mão. - Por que está procurando o tal do... - Move os olhos. - Como é o nome do cara?

- Higuruma Hiromi. - Continua olhando envolta. - Preciso adicionar uma regra nova nesse jogo, ele já tem muitos pontos, então pretendo fazer com que ele me ajude.

- E se ele se recusar? - Se inclina. - As pessoas que estão nesse jogo não são exatamente amigáveis, sabe?

- Se ele não me ajudar, então é inútil. - Olha pra cima. - Preciso ir pra um lugar alto.

- Isso é impossível. - Ri. - Esses prédios estão cheios de monstros, seria suicídio.

- É! - A encara, gira os dedos e as duas caem em um atalho.

- AAAAH... - Cai sentada ao lado de Haru, que está de pé e olhando ao redor. - QUE MERDA FOI ESSA? - Apoia as mãos no chão. - Há um segundo estávamos na rua! - Ofega e olha pra cima. - O que foi isso?

- O impossível... - Franze o cenho. - É a especialidade dos feiticeiros Jujutsu.

- Então é isso que você é... - Move os olhos. - Todos os feiticeiros que conheci até agora são sádicos malucos e manipuladores.

- O que isso quer dizer?

- Você parece diferente!

- Nem tanto. - Anda até o parapeito. - Sou uma feiticeira procurando um jeito de salvar a família.

- Sua família?

- Meu tio foi aprisionado e minha mãe sequestrada. - Fecha os punhos. - Preciso da anjo pra libertá-los.

- Eu sinto muito.

- Não sinta. - Se vira pra ela. - Abaixa!

- O que?

- Você quem sabe! - Estende a mão direita, uma lança de aço se forma e voa em direção a garota.

- O que você... - A lança atravessa o atalho que se abra em sua frente e sai pelo que se abre atrás, então espeta um espírito amaldiçoado na parede da escadaria, cuja a porta acabara de ser aberta. - Hã? - Se vira e arregala os olhos. - Puta merda.

- Só uma dica... - Vai até ela. - Na próxima vez me ouça, ou vai morrer.

- Tá bom. - Anui rápido. - Desculpa.

- Vamos embora.

- Já?

- Não tem nada além de espíritos amaldiçoados numa área de 400 metros. - Franze o cenho. - Essa barreira tem o quê? 10, 15 quilômetros?

- Eu não sei, acho que 30 ou 40... - Move os olhos. - Estou aqui há mais de uma semana e ainda não andei tudo.

- Por que eu achei que seria fácil? - Coça a cabeça. - Que merda.

- Já sei... - Estala os dedos. - Eu sei onde tem um acampamento de feiticeiros.

- Acampamento?