Jujutsu Kaisen- O segundo demônio. (Megumi Fushiguro.) FINALIZADA!

Página 25. A fúria de Lillith.

{Mente de Lillith.}

- O que aconteceu? - Haruka está de pé, com os olhos fechados e o cenho franzido. - Hm. - Sente o vento sacudir seus cabelos e abre os olhos. - Que lugar é esse? - Tudo o que vê é o céu e as nuvens. - Uau...

- Curve-se! - Lillith está mais a esquerda, sentada em um trono de ouro, com as pernas cruzadas, usando um vestido branco e vermelho sem mangas, com detalhes de renda, uma fenda na perna esquerda, um decote nos seios que vai até o umbigo e os cabelos balançando com o vento.

- V-você é a... - Aponta tremendo. - Lillith?

- Você é surda? - Vira a cabeça. - Eu disse, curve-se! - Puxa o vento e a faz se ajoelhar.

- Ah... - Arregala os olhos. - AH MEU DEUS, CADÊ O CHÃO? - Se encolhe e finalmente cai. - AAAAAH...

- Haha... - Se inclina a observando cair contínuamente. - HAHAHAHAHAHAHA... - Coloca os pés no braço do trono. - Que divertido, eu tô adorando. - Esfrega o queixo e Haru continua gritando e girando, enquanto cai. - É uma pena que não temos tempo. - Estala os dedos e a garota para.

- AAARGH... - Se debate furiosa. - DESGRAÇADA! - Flutua, com os cabelos arrepiados e ofegante. - QUAL O SEU PROBLEMA? E SE EU TIVESSE CHEGADO NO CHÃO?

- Ah, meu saco! - Revira os olhos e levanta. - Aqui não tem chão, obtusa!

- Burra é você! - Aponta e sacode a cabeça. - Me coloca de pé.

- Para com o chilique e presta bem atenção, sua Maria mijona. - Gesticula com o indicador e a trás pra perto. - Não temos tempo pra discutir ou chorar. - Agarra seu queixo. - Tire o colar.

- Vá pro inferno!

- Você não entende? - Fica mais acima. - Tire o colar, ou nós duas vamos morrer!

- Mas se eu tirar, todos os meus amigos morrerão.  - Segura seu braço. - Não tiro!

- Veja. - Se vira e mostra o trono, onde passam imagens do mundo real. - Você está perdendo muito sangue, embora eu tenha diminuído seus batimentos o bastante pra desacelerar a hemorragia e enganar o espírito, não temos mais que 2 minutos.

- Não importa. - Trava a mandíbula. - Te entregar o controle é o mesmo que morrer, além disso, já disse que não permitirei que tente matar meus amigos.

- Tentar? - Sorri. - Não, acho que você não entendeu. - A trás mais pra perto. - Não vou tentar, eu vou matá-los. - Vira a cabeça. - O receptáculo do Sukuna principalmente, mas prometo que deixo o ratinho e o coelhinho vivos pra você, e a Maki-chan! - Lambe os lábios. - Dela eu gosto.

- Você é uma miserável!

- Não temos tempo pra crises idiotas, tira logo a droga do colar. - A sacode. - Anda.

- Não! - Franze o nariz e bate em seu braço. - Eu não sou burra e nem tão mesquinha, aponto de entregar a vida de todos eles a você.

- Eu disse que te ajudaria a evoluir. - A olha com desdém. - O único jeito de fazer isso agora, é me entregar o controle.

- Está errada! - Puxa a alça de seu vestido. - Eu não caiu mais nessa, maldição, não serei enganada uma segunda vez.

- Do que está--

- Sei que só forçou o selo porque eu baixei a guarda e confiei em você, mas não caiu mais nessa. - Sorri. - Também sei que você não pode tirar o colar, se não o faria quando assume meu braço. - Fica por cima. - Portanto, maldição, você não está em posição de me dar ordem alguma.