Página 113. O legado do Gojo.

47 8 3
                                    

Os exorcismos descontrolados pelas barreiras continuam e os dias se passam mais rápido do que todos esperavam. O pessoal descansa por algumas horas a noite e depois volta as atividades pra garantir que terão tempo o bastante pra conseguir os mil pontos, nisso centenas de maldições são exorcizadas em 4 dias mas o restante delas que presenciou toda a atividade dos feiticeiros começou a se esconder e evitá-los deixando tudo muito mais difícil.

Haru está na barreira número 10, ela está andando normalmente com Ui-ui atrás reclamando o tempo todo.

— Estamos andando há horas. — Ui-ui cai sentado no chão. — Por que não expande logo seu domínio e acaba com isso?

— Não tem maldições aqui, não tem porque expandir. — Olha pra trás. — Não é porque tenho muita energia que preciso desperdiçar.

— Então por quê estamos aqui? Vamos voltar logo!

— Ainda não é o bastante. — Vai até ele. — Precisamos de mil, mil pontos entendeu? Sem isso todos os jogadores incluindo você serão mortos, não tá com medo?

— Tenho pontos o bastante pra comprar minha saída! — Cruza os braços. — Não sou burro.

— Mas é egoísta, tem dezenas de pessoas nesse jogo, pessoas inocentes.

— Os inocentes tiveram tempo pra sair, tinha tempo o bastante até pra sair do país, isso não é desculpa.

— Nem todos tem pra onde ir, ou como ir, as coisas nem sempre se resumem de forma tão simples. — Olha ao redor. — Olha a sua volta, quase ninguém é rico e é verdade que tem muita gente ruim, eu fui caçada por dias por loucos e sedentos por vingança contra o meu tio, conheço a maldade alheia, mas nem todos são assim.

— Então por que nem todos são assim vamos ficar andando em barreira por barreira até completarmos a meta? — Se inclina. — Não podemos nos teleportar? Ou flutuar?

— Não quero deixar nada passar.

— Nossa, como você é chata.

— Cala a boca e continua procurando, o tempo tá quase acabando. — Volta a andar, ele bufa e a segue.

— Por que nós mudamos de barreira e os outros continuam nas mesmas? É o triplo de trabalho sabia? Eu vou querer receber!

— Você é igual a sua irmã. — Olha pra trás. — Tá nessa pelo dinheiro?

— Achou que fosse pela bondade do meu coração? Isso lá paga conta? — Cruza os braços e ela revira os olhos. — Você é muito ingênua, não faz idéia da quantidade de dinheiro rolando desde que o Sukuna se apossou do corpo do Fushiguro-kun. — Balança a cabeça e ela semicerra os olhos. — Sem esquecer o fato de que metade do país sofreu com a volta das maldições, pessoas morreram, cidades foram destruídas, os caras que chefiam tudo incluindo o conselho jujutsu precisavam garantir que poderíamos resconstruir, por mais egoísta que possa ser era necessário. — Soca a mão. — Além disso, as apostas em você estão batendo no teto.

— Apostaram dinheiro em mim?

— Pelo menos 1 bilhão de yenes.

— 1 bilhão? — Arregala os olhos.

— A única pessoa que não confia em suas habilidades é você mesma Gojo-chan! — Passa por ela que fica parada de boca aberta. — Se prestasse mais atenção em tudo que realizou desde seu primeiro dia na escola saberia que isso ainda é pouco.

— 1 bilhão?

— Chutando baixo, sim. — A olha e ela permanece estática. — Seus feitos fizeram valer, suas habilidades são incomparáveis, analisando por alto você se quer poderia ser selada como o seu tio, ou seja, o mundo Jujutsu pendeu novamente pro lado dos feiticeiros, como foi quando Gojo Satoru nasceu, só que agora com Sukuna Ryomen morto não há maldição que exista ou existiu que possa equilibrar isso.

Jujutsu Kaisen- O segundo demônio. (Megumi Fushiguro.) FINALIZADA!Where stories live. Discover now