Página 2. O sangue do selo.

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Algumas horas depois.

- Sentiram isso? - Megumi abaixa o celular e olha envolta.

- Uma energia sinistra e arrepiante? - Itadori move os olhos. - Claro.

- Gente... - Nobara chega correndo. - Desculpe interromper a reunião masculina, mas vocês têm que ver isso. - Liga a TV onde mostra a reportagem sobre o distrito de Kasigawa, que foi destruído por dois tornados.

- Que isso? - Megumi se inclina. - Não tem tornados na previsão do tempo, ninguém relatou em lugar nenhum.

- Maldição. - Gojo fica de pé. - Só conheço uma que pode fazer isso. - Pega o celular. - Mas ela deveria esta selada.

- Qual? - Os três alunos perguntam em uníssono.

- Atente, atende! - Aperta o celular. - Samarun, sou eu, me liga quando ouvir essa mensagem. - Desliga e guarda o aparelho. - Vou sair.

- Espera, qual maldição... - Satoru some deixando a pergunta de Itadori pela metade. - Pode fazer isso?

...

- Eu sei... - Samarun fala com um policial de frente ao limite de destruição do distrito de Kasigawa. - Mas não me importo se é perigoso, minha filha veio aqui de manhã, me deixa passar.

- Senhora, acalme-se! - O guarda mantém a mão levantada.

- Como eu posso me acalmar?

- Samarun? - Gojo levanta a mão e sorri. - Como vai irmãzinha? Sentiu minha falta?

- Satoru? - Franze o cenho. - Por que está aqui?

- Eu explico! - A puxa pra longe. - Meus alunos e eu estávamos de boa, falando sobre treinamento e então, bom... - Sacode as mãos. - Onda de energia amaldiçoada muito peculiar e aterrorizante. - Inclina a cabeça. - Agora te pergunto, por que libertou a Lillith?

- Eu fiz o que? - Inclina a cabeça. - Você ficou louco? - Balança a cabeça. - Isso não é hora pra piadas, Satoru!

- Não nos vemos há 10 anos. - Segura seus ombros. - Acha que eu apareceria na sua vida calma, com a minha vida "atormentada" pra fazer piada?

- Eu não sei, mas a última coisa na qual estou pensando, é no demônio da tormenta. - Se solta. - Minha filha veio a esse lugar, esses tornados... - Passa a mão na cabeça. - Ela não atende o celular e tudo o que acharam dela foi a mochila. - Chora. - Então que se dane a Lillith!

- Haruka... - Segura o queixo. - A maldição dela ainda está selada?

- Que pergunta, é óbvio que sim. - Gesticula furiosa. - A minha também, então seja lá o que precisa, eu não posso ajudar.

- Acho que pode. - Se aproxima. - Não foram simples tornados que causaram esse inferno, foi a Lillith!

- Lillith está selada no colar, que está selado numa caixa feita por mim e minha maldição de sangue há anos. - Agarra a camisa dele. - E ela não pode sair sem a minha ajuda.

- Tem certeza?

- O que quer dizer?

- A Haruka é sua filha, tem seu sangue! - Segura seu nariz. - Pense, Samarun!

- A minha filha pode ter morrido e você quer que eu fique especulando? - Bate em sua mão. - Já disse que não me importo com essa merda, eu selei minha maldição, não quero ter mais nada a ver com isso! - Aponta o indicador pra ele. - Agora se você não veio me dar seu apoio de irmão, vá embora.

Jujutsu Kaisen- O segundo demônio. (Megumi Fushiguro.) FINALIZADA!Where stories live. Discover now