Página 66. Executor.

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- Voltar pra escola não é uma opção, a não ser que morrer seja. - Haruka ergue as sobrancelhas. - E aí, é?

- Óbvio que não! - Ambos respondem em uníssono e ela da de ombros.

- Que merda! - Yuuji coça a nuca.

- E agora? - Choso alterna o olhar entre eles. - Vai fazer seu treco de andar e falar e resolver essa merda, ou não? - Aponta pra Haruka com a palma aberta. - Precisa ser mais rápida.

- Tá achando que eu sou um despertador que do nada avisa quando é a hora de acordar? - Ela franze o cenho. - Não é assim que meu cérebro funciona.

- Inútil.

- Inútil é você com essa técnica amaldiçoada superestimada e essa cara pálida, se toca!

- Chega! - Yuuji abre os braços. - Parem de brigar, assim não resolvemos nada, droga! - Suspira. - Choso!

- Sim? - Se vir pra ele.

- Como pode estar tudo bem pra você? - O olha de baixo pra cima. - Eu matei seus irmãos mais novos!

- Já disse que foi um mal-entendido. - Balança a cabeça. - Fomos manipulados, e, de qualquer forma se Eso, Kechizo e Kazuki estivessem no meu lugar diriam a mesma coisa. - Coloca as mãos na cintura. - Isso não é questão de perdão, irmãos são assim.

- Nunca pensei que sentiria admiração e inveja de um espírito amaldiçoado. - Haruka o encara. - Você é um bom irmão, Choso-san!

- Não se empolga. - Inclina a cabeça e a encara dos pés a cabeça. - Minhas palavras valem pra ele, não pra você. - Semicerra os olhos. - Na primeira chance que eu tiver, você morre!

- Então boa sorte. - Sorri.

- Chega de discutir, vamos logo. - Yuuji fica de pé. - Agora nós temos que cuidar do máximo de espíritos amaldiçoados que pudermos.

- Vamos nos separar. - Haruka sobe as escadas ao invés de descer. - Eu vou dar uma olhada nas ruas de cima.

- Sozinha não. - Da um passo.

- Não se preocupe, se a coisa ficar feia eu me junto à vocês em 2 segundos! - Estala os dedos e sorri. - Além disso, preciso de mais comida e água, têm uma loja de conveniência há uns 300 metros daqui.

- Como você sabe? - Choso pergunta.

- Eu sei! - O olha com o azul dos olhos brilhando.

- Tudo bem então! - Itadori anui. - Só toma cuidado.

- Pode deixar! - Faz um joinha. - Se cuida você também. - Sai rápido.

- Como você é amigo de alguém assim? - Choso aponta. - Que inconveniente, posso matá-la?

- Não! - Yuuji franze o cenho. - Ficou maluco? Vamos! - Gesticula e os dois saem juntos.

...

Haruka anda pelo meio da rua que está parcialmente destruída, exorcizando maldições de longe e sem dificuldades, com estacas de aço, cortes de energia amaldiçoada e katanas que saem de várias atalhos a volta dela.

- Tomara que tenha máquinas automáticas. - Ela chega da loja de conveniência e corre até o outro lado. - Ah que bom! - Sorri, cria um taco de beisebol e destrói o vidro. - Argh, que droga. - Se afasta do vidro e sacode o pé. - Se minha mãe me visse agora ela ficaria furiosa. - Desfaz o taco, começa a pegar as embalagens com os pães e coloca na mochila. - Uuu, pão de curry, chocolate e eca... - Solta o de melão. - Hm, presunto! - Abre e vai comendo até chegar na máquina de bebidas. - Coca-Cola. - Quebra o vidro e pega as bebidas que não caíram. - Ah, o que eu não daria por uma refeição completa, depois de um bom banho? - Suspira e bebe. - Acho que já tenho o suficiente, será que o cara pálida come? Eu não vi nada do tipo nos últimos dias. - Franze o cenho e observa a quantidade de comida da mochila.

Jujutsu Kaisen- O segundo demônio. (Megumi Fushiguro.) FINALIZADA!Όπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα