Página 83. Foco nos olhos azuis.

120 11 1
                                    

Samarun está abaixada ao lado da feiticeira que foi morta com o skate de Mirai, ela coloca a energia amaldiçoada em seu corpo e a faz circular o suficiente para que não volte como maldição.

— Pronto, agora não tem mais perigo. - Passa a mão em seu cabelo e suspira. — Espero que encontre a paz.

— Ai! - Mirai geme enquanto Junpei tenta fazer seu nariz parar de sangrar. — Isso dói.

— Eu sei, me desculpa. - Ele faz careta. — Não para de sangrar. - Samarun se vira e ergue ergue as sobrancelhas. — Não sei o que fazer e agora?

— Para de mexer que para de sangrar  - Segura seu antebraço. - Ai!

— Desculpa.

— Chega, parem com isso. - Samarun se aproxima e se abaixa na frente dos dois. — Não adianta ficar mexendo, o osso está quebrado.

— O quê? - Ela arregala os olhos cheios de lágrimas. — Como sabe disso?

— Se não estivesse quebrado já teria parado de sangrar. - Inclina a cabeça. — Eu posso ajudar, mas antes temos que colocar no lugar e isso vai doer.

— C-como colocamos no lugar? - Junpei senta em cima das pernas. — Vai usar a energia reversa pra curar o osso?

— Isso mesmo.

— Isso dói também? - Ergue as sobrancelhas. — Ou a dor é só pra colocar o osso no lugar?

— Só pra colocar o osso no lugar, vai ser rápido. - Se vira pra garota. — Pronta?

— Estou. - Anui e ofega. — Manda ver. - Samarun se aproxima e ela levanta as mãos. — Espera, espera, espera, eu... Eu nem sei o seu nome, como posso confiar em você?

— Ela é minha professora, também é a mãe da Tachibana-san. - Junpei aponta. — Pode confiar nela.

— Mas você a chamou de Gojo-sensei. - Franze o cenho. — Yoshino-kun, eu não estou entendendo mais nada.

— Meu nome de solteira é Gojo e o de casada é Tachibana, por isso minha filha é tanto um quanto o outro, você pode nos chamar como quiser. - Balança a cabeça a encarando. — Agora eu posso colocar no lugar ou não?

— P-pode sim. - Anui mesmo um pouco apreensiva. — Manda ver, Gojo-sensei.

— Enquanto vocês fazem isso eu vou cavar algumas covas. - Junpei levanta. — Eles não merecem ficar expostos assim.

— Faça isso. - Samarun anui e se vira pra Mirai. — Pronta?

— Sim.

— Eu vou contar até três... - Ergue as sobrancelhas e segura seu nariz, ela fecha os olhos e os punhos antecipando a dor. — Um... Três! - Torce o osso de seu nariz provocando um estalo alto e jorrando sangue no chão.

— AAAAH... Argh... AAAA... Ai... - Se debruça chorando e Samarun afaga suas costas. — Isso dói muito.

— Eu sei, eu sei, já acabou... - Olha ao redor. — Pronto, pronto. - Se vira pra Junpei e ele da de ombros. — Já vai parar doer.

— O quê aconteceu com o dois? - Mirai ergue a cabeça chorando e Samarun move os olhos. — Você disse que contaria até três mais pulou o dois.

— Dói menos quando é de surpresa.

— Quer dizer que ia doer mais ainda? - Arregala os olhos. — Caramba, tô começando a sentir pena de lutadores de boxe.

— Hahahaha... - Ri inclinando a cabeça. — Você está começando a parecer a minha filha. - Senta em cima das pernas e começa a curar seu nariz quebrado com a energia amaldiçoada reversa.

Jujutsu Kaisen- O segundo demônio. (Megumi Fushiguro.) FINALIZADA!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora