Prólogo.

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Olá meus amores, olha eu aqui de novo. Sou a vallient (vallieent no twitter), mas pode me chamar de Lua caso queira ter uma intimidade maior.

Juro que essa história estava bem esquecida em minha memória, mas ultimamente venho sendo bombardeada por cenas dela e acabou que aceitei que sou uma escrava da minha mente, precisei escrever alguns capítulos e acabei concluindo que iria postar... Por isso estou aqui.

É um romance lésbico que contém fantasia e suspense, se passa em duas épocas.

Nessa história poderá conter: Automutilação, adultério, abuso de poder, drogas lícitas e ilícitas, insinuação a sexo, linguagem e cenas de sexo explícitas, morte e violência (sexual, física e psicológica).

Então se for sensível a qualquer tópico acima, aconselho não prosseguir com a leitura.

Estejam preparados para qualquer coisa!

Se puderem e quiserem, interajam com a obra, isso faz com que ela cresça e mais pessoas tenham a oportunidade de ler. Eu também vou adorar ver as suas reações e esclarecer possíveis dúvidas. Só não serão bem-vindas críticas sem embasamento, ou destilação de ódio a minha pessoa, aos meus personagens e as minhas histórias.

Sou escritora amadora e por isso já peço desculpas pelos erros ortográficos, assim que terminar de postar, revisarei ela por inteiro.

Não terão dias certos a serem postados os capítulos, mas claramente tentarei me manter ativa na plataforma.

Espero que se divirtam!

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Madalena estava lá, do mesmo jeito de sempre... Catatônica.

E eu estava aqui, do mesmo jeito de sempre... Preocupada.

Me permiti descansar por um tempo, o dia tinha sido um pouquinho cheio demais. Lavei as louças, as roupas, arrumei a casa inteira e ainda tinha o trabalho a parte de cuidar da minha neta, ela não era agitada, só era quieta de forma exacerbada e isso me fazia estar sempre em alerta.

Recostei no balcão de madeira da cozinha e bebi um gole do café ainda fumegante, tinha acabado de sair do fogo, esqueci desse detalhe e só lembrei quando estava me debatendo com a ardência em minha língua. Joguei um punhado de açúcar em cima do local porque li em algum lugar que as pessoas fazem isso, não que eu ache que dê certo, mas por via das dúvidas preferi fazer algo para me ajudar.

E nem uma reação, nada vindo dela.

Nenhuma virada de olhar. Eu não receberia uma mínima virada de cabeça mesmo se eu estivesse berrando por ajuda. Poderia entrar alguém em casa, fazer das piores coisas, roubar, matar, incendiar algo, até mexer com ela... Eu poderia desmaiar, me cortar, cair, eu poderia morrer. Eu poderia morrer e meu corpo continuaria ali no chão, o olhar de Madalena seguiria vazio, o rosto sem expressão e ela na mesma posição, de pernas cruzadas, as mãos sobre o colo e o piscar lento.

Eu ainda tentava me lembrar o início de tudo, Madá sempre foi alguém muito quieta, não fazia amigos com facilidade e também não parecia se importar com muitas coisas, era muito simples. Eu não a pegava ouvindo música frequentemente, nem com hábitos que tendemos a ter quando queremos sair do tédio, ela mal desenhava, cantava, mal fazia as coisas por si e porque sentia vontade de fazer.

Sempre foi ignorante, vazia, fria...

Ela parecia não gostar de muita aproximação, ninguém entendia, afinal sempre esteve ao redor de pessoas carinhosas e cheias, é um tanto difícil compreender seu jeito justamente pelo ciclo em que sempre viveu. Apesar de não ter seus pais, sempre teve seus parentes que nunca lhe deixaram faltar absolutamente nada.

Em Outra Realidade - Romance Lésbico. (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now