Capítulo 51 - Testemunha.

Start from the beginning
                                    

Deixaram que suas partes íntimas se esfregassem enquanto trocavam pequenas carícias e beijos. Dessa forma, terminaram de se lavar e se enxaguaram, permanecendo um pouco mais debaixo da água quente abraçados e perdidos em beijos antes de saírem.

Não estavam com pressa para terminarem o que começaram no banho, então se enxugaram. Enrolaram as toalhas na parte inferior de seus corpos e foram ao quarto. Carlos caiu sobre a cama, sem intenção de se trocar e Fernando sentou-se na beirada do colchão, sentindo as pernas do instrutor esfregarem nas suas.

— Não podemos deixar toalhas molhadas sobre a cama. — O artista diz, sussurrando, após deitar ao seu lado.

— Então que tiremos elas. — Carlos puxou sua própria toalha, jogando-a ao chão, colocando um dos braços atrás do próprio pescoço, exibindo seu corpo nu, com uma expressão brincalhona. — Quero que adivinhe quem eu sou.

— O homem mais bonito do universo? — Fernando sugeriu, vendo-o segurar a risada.

— Não! Eu estou imitando alguém. — Carlos respondeu, voltando a fazer a pose.

— Então me dá uma dica. — O artista pediu.

Jack, me desenhe como uma de suas garotas francesas. — O instrutor deixou o corpo de lado, imitando uma voz feminina.

— Rose de Titanic? — Inquiriu, sem deixar de rir com a encenação dele.

— Ah, eu facilitei demais. — Carlos também ria.

— Mas olha, você me deu uma ótima ideia... — Fernando deu um beijo rápido sobre os lábios do instrutor antes de se levantar.

— O quê? — Carlos quis saber, mas o namorado já saía do quarto. Teve que esperar até que ele voltasse para saber do que se tratava. — Não acredito...

— É isso mesmo. — O artista sentava-se na cama segurando seu caderno de desenhos, acompanhado do lápis e borracha.

— Nu artístico? — O instrutor quis saber, vendo-o procurar uma folha em branco para fazer o desenho.

— Se me permitir, sim. — Fernando afirmou.

— Acho que eu posso fazer isso... como você quer que eu fique? — O instrutor se interessou, querendo se posicionar.

— Do jeito que se sentir mais confortável. — Sorriu, vendo-o se ajeitar sobre a cama.

— Assim está bom? — Inquiriu, com uma perna jogada, cobrindo parcialmente sua parte íntima, mas mostrando o início da curva de seu bumbum.

— É um ângulo perfeito. — Admirou-o por um segundo antes de começar o esboço.

— Então pode começar. — O instrutor o encarou, adorando o olhar dele sobre si.

— É melhor, antes que eu babe em toda a folha. — Fernando brincou, voltando a olhar para o caderno para iniciar os esboços.

— Ah, deixa eu te perguntar, Nando... Alguém já pousou nu pra você antes?

— Uma única vez, pelo que me lembro. — Respondeu, olhando rapidamente para o outro, começando a contornar as proporções.

— E como foi? — Quis saber, vendo o quanto o namorado ficava sexy concentrado.

— Foi uma senhora de meia-idade, mas para um quadro. Ela queria um presente de aniversário diferente para o marido. — Afirmou, focado nos traços. — Adelaide... Me lembro que ela era muito engraçada.

— Isso é inusitado. — Carlos continuou na pose, ainda observando-o. — Só me pergunto se esse marido dela não ficou com ciúme de você...

— Nunca saberemos. — Riu, voltando a atenção ao desenho.

Indigente [COMPLETA]Where stories live. Discover now