Capítulo 15 - Insegurança.

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Capítulo 15 — Insegurança.

— Namorar? — Ela indagou, admirando os olhos castanhos brilhantes dele.

— Sim, Mô. Se você não estiver me achando precipitado demais, é claro... — Ele coçou a nuca, constrangido.

— É um pouco rápido, mas eu quero, sim... — Ela respondeu, baixinho.

— Quer mesmo? — Eduardo abriu um sorriso ao ver que ela gesticulava afirmativamente com a cabeça.

Eduardo enlaçou o corpo daquela mulher que tanto estava se interessando nos últimos dias, se sentindo o homem mais sortudo do mundo. Monique já parecia ter chegado para ficar e não sabia o que faria caso a resposta dela fosse negativa.

Apertou cada curva dela, deslizou seus braços por todo o corpo saliente e suas dobrinhas charmosas, tudo nela era incrivelmente lindo e Monique o deixava louco. Eduardo roubou seus lábios com pressa em um beijo de comemoração, pressionando seu rosto contra o dela e sorrindo como um bobo.

Monique não deixou que ele se afastasse, mantendo o homem alto abaixado para aproveitar sua boca e também tocando-o nas costas, deslizando seus dedos pelos músculos ressaltados de cada região.

Eduardo quis tomar um pouco mais de liberdade, não sabendo se deveria, mas levou seus beijos para o pescoço dela, ouvindo-a murmurar baixinho. Ela dizia palavras desconexas, mas que apenas pareciam afirmar o quanto ela estava gostando daqueles toques. Então subiu suas mãos para as costas dela e ao provocá-la com mordidas na orelha, ouviu a porta da casa se abrir.

O instrutor se afastou sem graça enquanto Monique ajeitava a própria roupa, ainda desajeitada com os beijos atrevidos, tendo que encontrar uma forma de disfarçar quando sua amiga entrou.

— Oi, tô em casa!

— Oi, Mi! — Monique afirmou, com a moça arregalando os olhos, sem esperar ver alguém ali.

— Eu não sabia que você teria companhia, Nique... — A recém-chegada falou, constrangida.

— Achei que você ia passar a noite no Renato, então não avisei... — Monique sorriu sem jeito.

— Hoje não, ele foi viajar, então não vou pra lá. — A amiga sorriu, agora olhando curiosa para o homem ao lado.

— Ah, Michele, esse é o Eduardo. — Monique apresentou-os. — Edu, essa é a Mi.

— Ouvi falar muito bem de você. — A amiga cumprimentou-o.

— Igualmente. — Sorriu educado.

— Foi um prazer, Eduardo. Agora eu não vou mais incomodar vocês, ok? — Michele riu baixinho. — Eu vou para o meu quarto, tenho um trabalho da faculdade pra fazer.

A amiga deixou-os novamente a sós e Monique parecia constrangida enquanto Eduardo voltava a abraçá-la.

— Me desculpa por isso. — Ela afirmou, também abraçando-o. — O que você acha de ver um filme, hein?

Eduardo foi para a sala com Monique e ficaram juntos até o fim da comédia romântica que escolheram. Os dois limparam as embalagens dos doces que comeram durante o filme, com o instrutor verificando se não tinha deixado nada sobre o sofá antes de dizer:

— Acho melhor ir agora, Mô, já tá ficando tarde e não quero ficar te alugando o dia todo.

— Ah... Já? — Monique fez beicinho, recebendo um beijo do mais alto.

— A gente pode combinar algo na minha casa da próxima vez, se você quiser. — Enlaçou-a na cintura.

— Tudo bem, a gente combina. — Ela sorriu, ressaltando suas covinhas adoráveis.

Indigente [COMPLETA]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora