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   Thomas ainda estava parado em frente a sorveteria, olhando para todos os lados, havia alguns minutos que havia notado o sumiço da morte. Seu coração estava batendo forte, a morte foi o primeiro presente que já recebeu de alguém, estava com medo de que alguma pessoa fizesse mal a ela. Ele ignorou a ordem de Snape e começou a andar pelo beco diagonal, procurando algum sinal de sua cobra.

  Quando mais ele andava, mais desesperado ficava. Snape havia lhe contado que muito bruxos não gostavam de cobras já que elas eram associadas com Você-sabe-quem, estava com medo que a cobra fosse morta. Continuou andando até que ouviu uma voz familiar, parecia que sua cobra conversava animada com alguém, ele olhou envolta e seus olhos encontraram um garoto com cabelos desgranhados e olhos verdes, sua cobra estava enrolada em seu pescoço.

     — Ei! —Thomas gritou, tentando chamar atenção do garoto. — Ei!. — Gritou mais uma vez.

  O garoto começou a ficar mais distante, Thomas olhou para o chão e viu uma pequena pedra, ela a pegou rapidamente e jogou na direção do garoto que estava com a sua cobra acertando precisamente sua cabeça.

       — Aí!. — Exclamou Harry, alisando a parte de trás de sua cabeça.

     — O que foi?. — Perguntou Rony.

     — Alguém jogou uma pedra na minha cabeça. — Harry olhou para trás e viu um garoto correndo em sua direção. — Aquele é seu mestre?

A cobra olhou para trás.

     — Sim! É ele!. — Disse a cobra.

  Quando o garoto se aproximou mais, os olhos de Harry se arregalaram, aquilo não devia ser possível, o garoto era idêntico ao Tom Riddle que havia conhecido no seu ano anterior. Não tão idêntico assim, ele tinha o rosto mais delicado, mas havia grandes semelhanças, principalmente seus olhos vermelhos.

  Harry balançou a cabeça, talvez fosse apenas uma coincidência.

     — Morte, você quer me matar do coração?. — O garoto perguntou para cobra, ele soltou um suspiro pesado e encarou Harry. — Oi, desculpa pela pedra e que chamei, mas vocês não olharam.

     — Me entregue para meu mestre!. — a cobra começou a se mexer no pescoço de Harry.

     — Aqui está.—Harry tirou a cobra do pescoço e a entregou para dono. — ela disse que se perdeu.

     — Se perdeu? Você fugiu, morte!. — Harry abriu a boca surpreso ao ver o garoto silabar para a cobra.

  Isso não podia ser coincidência, Harry sabia que apenas ele e Voldemort conseguiam falar com as cobras. Talvez o garoto que estivesse em sua frente fosse o homem disfarçado, mas sua cicatriz não estava doendo e nem incomodando, então não podia ser o lorde das trevas.

     — Obrigada por cuidar dela. — o garoto agradeceu. — será que tem algo que eu possa fazer por você?.

    — Pode me dizer seu nome?. — Perguntou Harry, ele tinha que admitir que havia ficado curioso com o garoto falante.

     — Ah, Acabei não me apresentando. — Disse o garoto com um sorriso, bonito na opinião de Harry. — Me chamo Thomas Marvolo.

    — Ma-Marvolo?. — Perguntou Rony, Harry havia esquecido que ele estava consigo.

     — Sim, Algum problema?. — Thomas ergueu a sobrancelha.

     — Nenhum!. — Harry disse rapidamente antes que Rony falasse alguma bobagem. — Meu nome é Harry Potter e ele é o Ronald Weasley.

O Herdeiro do lorde das trevasOnde histórias criam vida. Descubra agora