Harry acertava socos na árvore que havia nos fundos da casa dos seus tios no dia seguinte quando duda se aproximou. Desde que as férias haviam começado, o Grifinório resolveu treinar seu corpo para não precisar de alguém para lhe proteger e e os treinos estavam dando resultados. Harry já não tinha aquela aparência frágil de antes, seu corpo havia ganhado alguma massa e seu rosto não tinha mais aquela expressão de criança inocente.
- Quem era aquele cara?.- perguntou duda, chamando atenção do primo.
- Um conhecido.- disse Harry, acertando os últimos dois socos na árvore.
- Aquela cobra.. É a mesma que estava com aquele seu Amigo bonito?.- perguntou Duda.
- Sim, agora chega de pergunta.- disse Harry antes de voltar para dentro da casa.
Aproveitou que seus tios haviam saido e tomou um banho demorado. Assim que saiu, limpou toda a casa para evitar problemas quando eles chegassem. Fez o jantar e foi para seu quarto. Quando abriu a porta do quarto, deu de cara com Morte se enrolando na gaiola de Edwiges.
- Morte, ele não é comida!.- disse Harry se aproximando.
- Harry, o que estou fazendo aqui?.- perguntou Morte, se desenrolando da gaiola.- Onde está Thomas? Não sinto seu cheiro.
- Thomas não está aqui morte, ele ficará longe por um tempo.- disse Harry, triste.- ele foi para Azkaban.
- Que? Mas é uma prisão para pessoas ruins, meu mestre não é ruim!.- silabou Morte.
- Mas tem homens que acham que ele é uma pessoa ruim.- disse Harry, fazendo um carinho na cabeça da cobra.- vou dar um jeito de tira-lo de lá. Dessa vez, eu vou salva-lo.
Harry ficou algum tempo conversando com Morte e ficou surpreso com as coisas que ouvira do animal. Ela havia ficado para trás quando foram puxados pela chave do portal, a cobra tentou agarrar na perna de Thomas, mas não foi rápida o suficiente e acabou batendo a cabeça na pedra. Quando acordou, estava em um lugar estranho que nunca havia ido e seu corpo doída tanto que não comseguia se manter acordada muito tempo.
- Você estava na casa de Voldemort.- disse Harry, saindo da casa dos tios. Ele havia resolvido levar Morte para passear um pouco.- pai do Thomas.
- Eles tem cheiros semelhantes, parece com pimenta com chocolate.- disse Morte, aproveitando a brisa do vento.- mas o cheiro de chocolate de Thomas sobrepõem o de pimenta.
Conversaram mais um pouco até que chegaram na praça que Harry havia encontrado Voldemort na noite anterior, ele se sentou no mesmo balanço e deixou Morte deslizar pelos arbustos que haviam ali atrás de animais pequenos para comer.
Harry pensava no que Voldemort havia falado enquanto observavam a morte. Não sabia se deveria acreditar no homem, mas tinha que admitir que Voldemort havia lhe falado uma verdade Ele tinha homens no ministério que poderiam arrumar uma audiência para Thomas e Harry tinha fama, vários senhorios, e podia conseguir um regime semi-aberto ou até mesmo a liberdade para o sonserino.
De repente, Harry sentiu um frio. Como se o tivessem mergulhado em água gelada. O céu claro começou a escurecer rapidamente, ficando negro, como se uma chuva forte fosse cair. Uma neblina densa encheu o lugar, impedindo que o Grifinório enxergasse um palmo à sua frente.
- Harry..- morte silabou se aproximando dele.
- Venha aqui.- ele a pegou e a enrolou no pescoço.
- Está sentindo esse frio?...- perguntou Morte.
- Sim, e eu espero que não seja o que estou pensando.- disse Harry, pegando calmamente sua varinha.- Lumus!
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O Herdeiro do lorde das trevas
Fanfiction✨Segunda temporada disponível✨ ⚠️ Em processo de correção⚠️ Thomas Marvolo sempre se achou um garoto normal, mesmo que coisas estranhas acontecessem em sua volta. Mas ele vê sua vida sendo completamente mudada quando um homem chamado Severus Snape a...