11

537 71 3
                                    

  Uma semana havia se passado desda aula de Defesa Contra as Artes das Trevas e Thomas fazia de tudo para não se encontrar com Harry, o Grifinório havia lhe enchido de perguntas devido ao seu medo e queria saber o motivo do sonserino ter medo de si próprio, Thomas desconversou e saiu correndo para a sala comunal. Naquela semana, Thomas também passou a maioria do tempo na câmera secreta, estudando com o auxílio de Salazar, estava cada dia mais fascinado pelas Artes das trevas e por magia Parsel.

Agora, Thomas se encontrava sentado no antigo escritório de Salazar enquanto lia um livro completamente em parsel. Salazar, que observava o garoto atentamente, estava surpreso. Tom demorou meses para dominar a leitura e a escrita em parsel, mas Thomas havia conseguido dominá-la em dias, era incrível como o jovem Marvolo conseguia ser mais inteligente que o pai.

         — Sua leitura melhorou bastante, está perfeita. — disse Salazar assim que Thomas terminou de ler. — sua escrita também é sinônimo de perfeição.

         — Acho que minha pronúncia meio arrastada. — disse Thomas colocando o livro no lugar e pegando outro.

       — Não seja modéstia, meu caro. — disse Salazar. — A modéstia é o refúgio para os fracos.

  Thomas riu, lançou um Tempus e viu que ainda era cedo. Aquele era dia vago da sonserina, ele podia ficar o dia todo na câmera, mas estava entediado e cansado de ler.

      — Vou visitar o Snape. — Thomas se levantou e foi em direção à parede ao lado de Salazar. — Passagem. — falou em parsel.

  A parede começou a se abrir, deslizando para o lado, e um túnel iluminado por tochas apareceu. Thomas se despediu de Salazar e começou a percorrer o túnel. Em 5 minutos, ele subiu um lance de escadas e parou em frente a outra parede, empurrou uma das pedras da parede e outra passagem se abriu, dando para corredor do castelo.

Thomas olhou para dois lados para ter certeza que não havia ninguém no corredor e saiu, a passagem se fechou em segundos. Ele começou a caminhar pelo extenso corredor, estava vazio já que a maioria dos alunos estava em aula. Assim que virou no corredor, seu corpo se chocou contra algo ou alguém fazendo-o cair no chão, olhou para cima e viu uma longa barba branca.

      — Thomas, meu menino. — Marvolo teve que respirar fundo para conter a raiva. — deveria tomar cuidado.

      — Desculpa, Diretor. — disse Thomas se levantando. — eu estava indo até o professor Snape, então se o senhor poder me dar licença…

      — Acho que isso não vai ser possível, meu menino. — disse Alvo entrando na frente de Thomas. — o professor Snape está em aula, e todos nos sabemos que ele odeia ser interrompido.

        — Então irei para biblioteca, se puder me dá licença direto. — Thomas tentou continuar a andar, mas novamente o diretor entrou em sua frente. — deseja algo, diretor?.

       — Sim, vamos tomar um chá em meu escritório. — disse Alvo, Thomas percebeu que aquilo não havia sido um pedido.

  Thomas concordou com a cabeça e o diretor começou a andar. Ele seguiu o Dumbledore em silêncio, sempre um passo atrás dele, eles caminharam por alguns minutos até pararem em frente de uma gárgula. Marvolo revirou os olhos ao ouvir a senha, esperava algo elaborado ao invés de “feijõezinhos”. Alvo subiu a escada na frente, Thomas seguiu logo atrás.

  Assim que entraram no escritório, Thomas ficou enjoado ao ver tanto vermelho e dourado, também havia algumas parafernálias. Na mesa que havia no centro do escritório, havia um kit de chá, saia um pouco de fumaça do bule.

      — Parece que o chá está pronto. — disse Dumbledore se sentando em frente a mesa, o bule servia o chá nas xícaras sozinho. — biscoitos de limão?. — o diretor ofereceu abrindo um pote de vidro.

O Herdeiro do lorde das trevasWhere stories live. Discover now