✨ Capítulo 174✨

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  Bartô já não sabia quantas vezes havia aparatado, mas sentia que estava mais perto de Thomas a cada vez que havia isso. Ele conhecia o garoto, sabia dos seus gostos, manias e medos, e sabia que não havia muito lugares para ele se esconder.

Enquanto andava pela rua de Little Hangleton a procura de Thomas, Bartô pensava sobre tudo que havia acontecido nesses últimos anos. Ele não tinha muitas coisas importantes, mas quando Thomas apareceu, sentiu como se sua vida tivesse ganhado mais um sentido sem ser de servir Voldemort.

Thomas conseguiu tampar um buraco que existia a anos em seu peito, conseguiu faze-lo sentir vontade de viver...

Bartô estava na metade do caminho quando sentiu a magia de Thomas, calma e serena. Sem perde tempo, ele correu na direção da magia, nem se lembrou de aparatar até lá, apenas correu. Quando chegou em frente ao cemitério, de onde a magia vinha, sentiu uma sensação estranha percorrer seu corpo, não tinha medo de Thomas, mas sabia que o garoto estava em um estado estável e poderia ataca-lo, não queria ter que revidar. Ele entrou no cemitério e caminhou, em passos calmos e lentos seguindo o rastro da magia de Thomas, quando chegou ao foco, sentiu seu coração doer ao ver o mesmo sentado na frente da lápide de Louise.

— Todos me falam sobre ela, mas nada disso preenche o vazio que sinto.- disse Thomas sem olhar para Bartô. — ela não deveria ter sido morta.

— Não, ela não deveria.- disse Bartô se aproximando. — o que está fazendo aqui, Thomas?

— Eu... eu não sei...- murmurou Thomas.

— Tem noção de como fiquei preocupado? achei que o ministério ou a ordem haviam pegado você!.- disse Bartô, próximo o bastante para abraça-lo. — meu coração não é tão jovem, pare de me assustar desse jeito.

— Desculpe, eu não queria preocupar ninguém.- Murmurou Thomas. — mas eu estava tão cansado dela....

— Não precisa explicar.- murmurou Bartô ainda o abraçando. — eu sei o que ela fez, pelo que você passou, eu sei...

— Eu só quero que tudo isso acabe.- disse Thomas.

Bartô abraçou ainda mais Thomas. Sentir o sonserino em seus braços era um sensação maravilhosa para o comensal, sentia seu coração se encher de alegria mesmo sabendo que aquilo era errado, que ele nunca o veria daquela forma. Mas era impossível não pensar em como seria ter o amor de Thomas para si.

De repente, Thomas encarou Bartô, o comensal ficou assutado ao notar que os olhos do garoto estavam um vermelho carmesin brilhante e uma das suas sobrancelhas estavam erguidas.

— Thomas?.- perguntou Bartô, um pouco nervoso.

— O que está escondendo de mim?.- perguntou Thomas sério.

— Nada!.- respondeu rapidamente.

— Sua magia tremeu, está mentindo.- disse Thomas sério. — Bartolomeu, o que está escondendo?

— ah.... Harry foi capturado por Dumbledore e está sendo mantido prisioneiro.- disse Bartô a primeira coisa que veio em sua mente.

Thomas piscou algumas vezes, descrente.

— E você está me dizendo isso agora?! Temos que ir até ele.- Thomas se levantou rapidamente.

— Não podemos sair invadindo Hogwarts!.- gritou Bartô.

— Quem disse que não? Eu conheci um ótimo jeito!.- disse Thomas com um sorriso que Bartô sentia tanta falta.

Harry já não sabia quantos crucios havia levado, mas sabia que haviam sido o suficiente para deixar seu corpo tendo espasmos. Sua mente tentava entender como Thomas havia conseguido suportar essa maldição tantas vezes sem ficar louco. Ele olhou em volta e tudo que conseguia ver era o Vermelho e dourado que agora lhe dava nojo, estava preso no escritório de Dumbledore , apenas ele e os quadros que não podiam contar a ninguém onde estava já que havia sido ameaçados.

O Herdeiro do lorde das trevasWhere stories live. Discover now