✨ Capítulo 173 ✨

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Harry estava surpreso, muito surpreso, ver o orfanato completamente em chamas não era algo que ele acreditava que veria um dia. Ele e Tom estavam a um distância segura dos trouxas, as crianças pareciam confusas e os adultos comentavam de forma sorrateira sobre um vazamento de gás e que Madame Li estava desaparecida.

— Ainda acredita que somos diferentes?.- perguntou Tom.— bom, nunca pensei em incendiar o orfanato.

— Thomas não está aqui, provavelmente fugiu depois do incêndio.- disse Alucard aparecendo ao lado de Harry. — devemos ir, posso sentir os Aurores se aproximando.

— Ordene que todos procurem Thomas, até os amigos dele.- disse Tom. — diga para não terem medo de atordoa-lo, e você precisa voltar para o castelo.

— Não! quero ajudar a achar o Thomas!.- esbravejou.

— Eu sei que quer, doce lírio. Mas ainda é menor, Dumbledore pode te rastrear. Não quero que fique em perigo.- tom alisou o rosto dele. — isso não é discutível

— Ok...- murmurou Harry com um bico envergonhado.

— Isso é realmente adorável...- disse Tom se referindo ao bico. —  Alucard, leve Harry por favor, preciso ir.

  Alucard colocou a mão no ombro de Harry e aparatou com ele para mansão. O grifinorio estava um pouco em choque, mas não tão surpreso, ele não esperava que Thomas incendiasse o orfanato, mas acreditava que ele poderia fazer alguma coisa com a Madame Li. Harry sabia que o amigo odiava ela profundamente.

— Ele vai ficar bem, Harry. Vamos acha-lo.- disse Alucard.

— Espero que sim, tenho medo que ele se machuque.- disse Harry.

— Eu tenho mais medo de quem ele vai machucar.- disse Alucard rindo. — volte para Hogwarts.

Harry concordou com a cabeça e entrou na chaminé novamente, deu um singelo tchau para Alucard e jogou o pó de flúor no chão. Tudo ficou verde, e aos poucos, foi voltando ao normal e Harry conseguia ter o deslumbre do quarto de Salazar. Quando tudo voltou ao normal, Harry sentiu seu sangue gelar, seus músculos ficaram tenso e sua garganta seca. Dumbledore. Dumbledore estava em pé, na frente da lareira, Hermione estava ao seu lado seria e Avery estava do outro com uma expressão abatida.

— Por um momento Harry, quase acreditei em você.- disse Dumbledore. — mas quando encontrei a senhora Granger e ela disse que você havia falado que ia me ver, soube que estava mentindo.

Harry tentou se mover, mas Dumbledore apontou sua varinha para ele.

— Acho que conviver com Senhor Riddle deixou sua mente confusa, vamos te levar para um lugar seguro, longe desse magia das trevas.- disse Dumbledore. — Senhorita Granger, por gentileza, queime os livros. E muita magia das trevas em um lugar só. Ah, queime o quadro de Salazar também.

— Que? Não!.- gritou Harry correndo, empurrando Hermione para longe.

  Conseguiu desviar do feitiço que Dumbledore lançou, quando estava próximo do quadro, foi acertado e várias cordas se enrolaram em seu corpo.

— Não venham atrás de mim mande achar Thomas primeiro! Aparati quadro de Salazar!.- gritou Harry na língua das cobras. — mansão sonserina!.

  Antes que Hermione pudesse incendiar o quadro, ele sumiu diante dos seus olhos. Harry ouviu Dumbledore estalar a língua no céu da boca e em seguida rir.

— Impressionante Harry, muito bem!.- disse Dumbledore. — seria um grande bruxo se estivesse no caminho certo.

— Se o caminho certo for ao seu lado, prefiro ficar ao lado de Voldemort!.- gritou Harry com raiva.

— pelos deuses, parece que Harry está enfeitiçado por magia negra.- disse Dumbledore com um sorriso assustador. — talvez devessemos limpa-lo, concorda senhora Granger?

— Sim, temos que tirar dele...- murmurou Hermione. — me desculpe, Harry. Mas é para um bem maior... Crucios!

    Tom estava reunidos com seus comensais, todos davam ideias e traçam caminhos que Talvez Thomas pudesse ter feito. O lorde das trevas ouvia tudo atentamente com uma expressão pensativa, a última vez que havia visto seu filho foi quando torturou e agora ele estava, provavelmente, sendo caçado pelo ministério da magia já que incendiou um orfanato trouxa. Ele fez com seu filho o que fizeram consigo, era sua culpa.

— Talvez devessemos começar a procura-lo, não sabemos como ele está.- disse Bella. — ele pode está com medo do que fez.

  De repente, um estrondo alto e forte chamou a atenção de todos ali. Os comensais pegaram suas varinha e foram na direção do som sendo seguidos por Tom. Ao chegarem na sala, viram um estranho quadro caído no chão, chegaram mais perto e ficaram surpresos ao ver Salazar.

— Um quadro de Salazar?.- questionou Alucard.

— Tom! Meu jovem, como está crescido.- disse Salazar assim que pegaram seu quadro do chão. — realmente, Thomas é idêntico a você.

— Como chegou aqui?.- perguntou confuso.

— Dumbledore capturou Harry, descobriu sobre ele.- disse Salazar. — deve está mantendo-o preso no castelo.

— O que? Droga, eu tenho...

— Não!  Harry mandou que achasse Thomas primeiro.- disse Salazar.

— Ele o que? Só pode ser brincadeira!.- disse Tom.

— Essas foram suas ordens.- Salazar deu de ombros. — acho melhor obedecer...

— Esse pirralho.- rosnou Tom. — vamos vasculhar todo bairro bruxo e trouxa, Thomas não conhece muitos lugares para se esconder.

— Só quer procurar Thomas por causa Harry, se não fosse isso, não iria está preocupado.- disse Bartô irritado. — só se importa com Thomas se a vida de Harry estiver em perigo!

— Bartô... por favor...- murmurou Avery.

— Não! Todos sabem que essa é a verdade, Voldemort nunca se preocupou com Thomas! Apenas via ele como alguém para continuar sua linhagem!.- gritou Bartô. — Tudo que Thomas passou, foi por sua culpa!

— Baixe o tom de voz comigo, Bartô...- ordenou Tom.

— Ou o que? Vai me matar? Como faz com todos que lhe dizem a verdade?!.- se aproximou. — eu sempre fui leal ao senhor, mas agora, sou Leal a Thomas.

  Tom segurou para mão deixar sua expressão de surpreso aparecer em seu rosto. Primeiro foi Bella, depois foi Alucard e agora Bartô, seus melhores comensais que agora são Leais ao seu filho. Talvez eles estivesse mesmo certo, tudo que estava acontecendo com Thomas era realmente sua culpa?

— Vou procurar por Thomas, por que diferente de você, eu me importo com ele.- disse Bartô antes de sair.

  Tom ficou em silêncio, seus comensais entenderam aquilo como um sinal para irem embora. Quando não sentiu mais a presença de ninguém naquela mansão, Tom caiu de joelho no chão e se deixou chorar, uma coisa que não fazia a anos. Era sua culpa.. ele deveria ter cuidado melhor de Thomas, deveria ter se importado mais com Harry... ele deveria ter deixado os seus planos em segundo lugar....

— Chorar não vai fazer as coisas melhorarem, chega ser vergonhoso vê-lo chorar.- disse Nagini ao lado dele. — se culpar não vai trazer Thomas de voltar e nem Harry.

—  Calada, cobra estúpida!.- rosnou Tom. — eu deveria...

— Deveria, mas não fez, pare de se lamentar e levante.- disse Nagini. — Temos um mundo para dominar e dois garoto para achar.

O Herdeiro do lorde das trevasOnde histórias criam vida. Descubra agora