✨ Capítulo 156 ✨

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Katie foi removida no dia seguinte para o Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos, altura em que já havia se espalhado por toda a escola a notícia do feitiço que a atingira, embora os detalhes fossem confusos e ninguém, exceto Harry, Rony, Draco, Theodore, Thomas e Liane, parecesse saber que Katie não fora o alvo visado.

– Ah, e naturalmente Avery sabe.-disse Harry a Rony, que continuaram sua nova políticade fingir surdez sempre que o amigo mencionava a sua teoria de que Avery era traidor e aliado a Dumbledore.

Harry se perguntava se Dumbledore iria continuar com suas aulas, mas não precisou pensar muito nisso, quando apresentou-se à porta do escritórioà àsoito horas na segunda-feira e bateu, Dumbledore mandou-o entrar. Ali estava o diretor com um ar anormalmentec cansado sua mão estava mais escura e queimada que nunca, mas ele sorriu quando convidou Harry a sentar. A Penseira encontrava-se, mais uma vez, em cima da mesa, projetando reflexos prateados no teto.

– Você andou muito ocupado.- disse Dumbledore.– Creio que presenciou o acidente com a Katie.

– O senhor sempre sabe das coisas.

– Não vai perguntar sobre ela?.- perguntou Dumbledore.

— Não, senhor

— Ela está bem. Parece que roçou no colar apenas uma parte ínfima da pele havia um buraco em sua luva. Se tivesse usado ou se tivesse segurado o colar com a mão desprotegida, teria morrido, talvez instantaneamente. Por sorte, o professor Snape pôde tomar providências parai impedirque o feitiço se espalhasse...

– Por que ele?.- perguntou Harry imediatamente.– Por que não Madame Pomfrey?

– Impertinente.- disse uma voz branda que vinha de um dos retratos na parede; Fineus Nigellus Black, bisavô de Sirius, ergueu a cabeça dos braços onde parecia estar dormindo.– No meu tempo, eu não teriap permitidoa um aluno questionar o funcionamento de Hogwarts.

– Muito obrigado, Fineus – replicou Dumbledore acalmando-o. – O professor Snape conhece muito mais sobre as Artes das Trevas do que Madame Pomfrey, Harry. Em todo caso, a equipe do hospital St. Mungus está me enviando um boletim de hora em hora, e tenho esperança de que, com o tempo, Katie irá se recuperar plenamente.

— Hum..

– Bem, vamos começar.- disse o diretor, tirando de dentro das vestes um novo frasco de lembranças prateadas e desarrolhando-o com um toque de varinha.

— Ok.

– Você certamente se lembra de que deixamos a história dos primeiros tempos de Lorde Voldemort no ponto em que o trouxa bonitão, Tom Riddle, abandonou a esposa bruxa, Mérope, e retornou à casa da família em Little Hangleton. Mérope foi abandonada sozinha em Londres, esperando o filho que um dia se tornaria Lorde Voldemort.

– Acredito que não paramos nessa parte, Mérope ainda estava na casa do pai e Morfino foi intimado.- disse Harry sério.— mas enfim, Como sabe que ela estava em Londres, senhor?

– Pelo testemunho de um tal Carátaco Burke que, por uma estranha coincidência, ajudou a fundar a mesmíssima loja de onde veio o colar de que acabamos de falar.

Dumbledore girou o conteúdo da Penseira como Harry já o vira fazer antes, como um garimpeiro peneirando à procura de ouro. Do redemoinho prateado, emergiu um velhinho que girou lentamente na Penseira, prateado como um fantasma, porém muito mais sólido, com uma cabeleira que encobria totalmente os seus olhos.

– Sim, adquirimos o medalhão em circunstâncias curiosas. Foi trazido por uma jovem bruxa pouco antes do Natal, ah, há muitos anos. Ela disse que precisava urgentemente de ouro, o que era visível. Bonita e coberta de trapos, em adiantado... estado de gravidez, entende. Disse ainda que o medalhão tinha pertencido à família Slytherin. Bem, sempre ouvimos este tipo de história. “Ah, isto pertenceu a Merlim, era o seu bule de chá favorito”, e quando eu ia examinar, tinha realmente o sinete dele, mas alguns feitiços simples bastavam para me revelar a verdade. É claro que aquela circunstância tornava o medalhão quase inestimável. A moça não parecia ter ideia do seu valor. Ficou feliz em receber dez galeões pelo objeto. A melhor pechincha que já fizemos!

O Herdeiro do lorde das trevasМесто, где живут истории. Откройте их для себя